quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Cinismo atômico: para Eletronuclear, superfaturamento é "benefício"
14 de Outubro de 2008 - Do site do Greenpeace
Flagrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) superfaturando as obras da usina Angra 3 em R$ 469,3 milhões, a Eletronuclear se defendeu, em nota pública, afirmando que o contrato do projeto ainda não foi assinado e, portanto, não haveria irregularidade. Se a moda pega, o assaltante que abrir a bolsa de alguém na rua, e for pego no flagra, poderá alegar que não cometeu crime algum porque não chegou a pegar o dinheiro da vítima.
O cinismo é ainda maior quando a empresa alega que os R$ 469,3 milhões que deixaram de ser gastos pela ação do TCU devem ser vistos como "potenciais benefícios" na execução da obra de Angra 3. Ou seja, aquele mesmo assaltante poderia alegar que, além de não ter cometido crime, ainda merecia elogios por ter beneficiado à vítima, que acabou ficando com seu dinheiro.
"Pelo visto, a sanha da indústria nuclear no Brasil, de viabilizar seus planos a qualquer preço, não tem limites. É preciso estar atento aos mínimos detalhes para que os cofres públicos e a saúde da população brasileira não paguem o preço dessa aventura", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da Campanha de Energia Nuclear do Greenpeace. A matéria continua.
Via site do Greenpeace
Flagrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) superfaturando as obras da usina Angra 3 em R$ 469,3 milhões, a Eletronuclear se defendeu, em nota pública, afirmando que o contrato do projeto ainda não foi assinado e, portanto, não haveria irregularidade. Se a moda pega, o assaltante que abrir a bolsa de alguém na rua, e for pego no flagra, poderá alegar que não cometeu crime algum porque não chegou a pegar o dinheiro da vítima.
O cinismo é ainda maior quando a empresa alega que os R$ 469,3 milhões que deixaram de ser gastos pela ação do TCU devem ser vistos como "potenciais benefícios" na execução da obra de Angra 3. Ou seja, aquele mesmo assaltante poderia alegar que, além de não ter cometido crime, ainda merecia elogios por ter beneficiado à vítima, que acabou ficando com seu dinheiro.
"Pelo visto, a sanha da indústria nuclear no Brasil, de viabilizar seus planos a qualquer preço, não tem limites. É preciso estar atento aos mínimos detalhes para que os cofres públicos e a saúde da população brasileira não paguem o preço dessa aventura", afirma Rebeca Lerer, coordenadora da Campanha de Energia Nuclear do Greenpeace. A matéria continua.
Via site do Greenpeace