sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Patrimônio histórico ameaçado
Via Estadão - 08 de Janeiro de 2009
Que a proteção do patrimônio histórico da capital está longe do ideal não constitui novidade. Mas o retrato do abandono a que está relegada grande parte dos bens tombados, traçado por reportagem publicada domingo pelo Estado, mostra que a situação é bem pior do que se poderia imaginar. O problema é particularmente grave, porque, como diz um dos grandes especialistas na matéria, Benedito Lima de Toledo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo "é uma vitrine do patrimônio histórico nacional", tendo em vista que a cidade sempre teve uma característica vanguardista.
Levantamento feito pelo jornal indica que 740 (40%) dos 1.813 imóveis tombados ou em processo de tombamento estão abandonados, destruídos ou desfigurados (reformados sem levar em conta o desenho original da construção). Dos 1.272 imóveis históricos do centro - região que concentra a maior parte dos bens tombados -, 429 (33%) enquadram-se num desses três casos. A situação é muito pior em outras regiões: na zona norte o abandono atinge 79% e na zona leste, 94% dos imóveis. Continua
Que a proteção do patrimônio histórico da capital está longe do ideal não constitui novidade. Mas o retrato do abandono a que está relegada grande parte dos bens tombados, traçado por reportagem publicada domingo pelo Estado, mostra que a situação é bem pior do que se poderia imaginar. O problema é particularmente grave, porque, como diz um dos grandes especialistas na matéria, Benedito Lima de Toledo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo "é uma vitrine do patrimônio histórico nacional", tendo em vista que a cidade sempre teve uma característica vanguardista.
Levantamento feito pelo jornal indica que 740 (40%) dos 1.813 imóveis tombados ou em processo de tombamento estão abandonados, destruídos ou desfigurados (reformados sem levar em conta o desenho original da construção). Dos 1.272 imóveis históricos do centro - região que concentra a maior parte dos bens tombados -, 429 (33%) enquadram-se num desses três casos. A situação é muito pior em outras regiões: na zona norte o abandono atinge 79% e na zona leste, 94% dos imóveis. Continua