sábado, 31 de janeiro de 2009
Solução radical para aquecimento
Via JC-email* - 30.01.2009
Numa experiência polêmica, alemães lançam ferro no oceano para aumentar absorção de CO2
Graça Magalhães-Ruether escreve para “O Globo”:
Com o sinal verde do Ministério da Ciência e Tecnologia da Alemanha, mas sob protestos de ambientalistas e do próprio Ministério do Meio Ambiente, teve início um dos mais ambiciosos e polêmicos projetos de combate ao aquecimento global.
Tendo como base o navio Polarstern, cientistas de seis países, entre eles Alemanha, Índia, França e Chile, lançaram, nos últimos dois, dias vinte toneladas de partículas de sulfato de ferro em uma área de 300 quilômetros quadrados do Oceano Antártico, com o objetivo de comprovar se o adubo de ferro pode contribuir para o aumento do plâncton na região e, assim, para a absorção de CO2 na atmosfera.
Estudos recentes apontam que mesmo se cortes drásticos nas emissões de CO2 fossem assinados agora já não seria mais possível deter o aquecimento do planeta e muitas de suas nefastas consequências.
A saída seria conjugar os cortes com novas tecnologias, capazes de reduzir o volume de emissões existentes, como apontou um estudo publicado na última edição da “Nature”. Continua
*Texto
Foto
Numa experiência polêmica, alemães lançam ferro no oceano para aumentar absorção de CO2
Graça Magalhães-Ruether escreve para “O Globo”:
Com o sinal verde do Ministério da Ciência e Tecnologia da Alemanha, mas sob protestos de ambientalistas e do próprio Ministério do Meio Ambiente, teve início um dos mais ambiciosos e polêmicos projetos de combate ao aquecimento global.
Tendo como base o navio Polarstern, cientistas de seis países, entre eles Alemanha, Índia, França e Chile, lançaram, nos últimos dois, dias vinte toneladas de partículas de sulfato de ferro em uma área de 300 quilômetros quadrados do Oceano Antártico, com o objetivo de comprovar se o adubo de ferro pode contribuir para o aumento do plâncton na região e, assim, para a absorção de CO2 na atmosfera.
Estudos recentes apontam que mesmo se cortes drásticos nas emissões de CO2 fossem assinados agora já não seria mais possível deter o aquecimento do planeta e muitas de suas nefastas consequências.
A saída seria conjugar os cortes com novas tecnologias, capazes de reduzir o volume de emissões existentes, como apontou um estudo publicado na última edição da “Nature”. Continua
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