sábado, 4 de julho de 2009
Um balanço da conferência da ONU
Via Carta Maior - Por Douglas Estevam - 02.07.2009
Os estudos preparatórios da conferência sobre a crise, promovida pela ONU, apresentam dimensões nunca vistas desde a Grande Depressão. O estudo da FAO identificou que o número de pessoas atingidas pela fome ultrapassou a marca de 1 bilhão e a Organização Internacional do Trabalho estimou que 200 milhões de trabalhadores poderão passar a uma situação de indigência e o aumento do número de desempregados pode chegar a 50 milhões este ano. A conferência deveria ser um marco na história da ONU, mas o projeto de documento final apresentou uma posição muito difusa.
Douglas Estevam
"Não é humano nem responsável construir uma Arca de Noé que salve somente o sistema econômico imperante deixando a grande maioria da humanidade a sua propria sorte, sofrendo as nefastas consequências de um sistema imposto por uma irresponsável, ainda que poderosa, minoria."
A imagem foi evocada pelo padre nicaraguense Miguel d’Escoto, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, no seu discurso de abertura da Conferência sobre a crise econômica e financeira mundial, realizada na sede da Nações Unidas no mês de junho, entre os dias 24 e 26. Um mundo destruído pelas forças da natureza não foi uma imagem utilizada em vão. Estima-se que a mudança climática pode resultar na eliminação de 30% das espécies vivas do planeta e produzir, na segunda metada do século, uma população de até 200 milhões de refugiados climáticos. Continua
Os estudos preparatórios da conferência sobre a crise, promovida pela ONU, apresentam dimensões nunca vistas desde a Grande Depressão. O estudo da FAO identificou que o número de pessoas atingidas pela fome ultrapassou a marca de 1 bilhão e a Organização Internacional do Trabalho estimou que 200 milhões de trabalhadores poderão passar a uma situação de indigência e o aumento do número de desempregados pode chegar a 50 milhões este ano. A conferência deveria ser um marco na história da ONU, mas o projeto de documento final apresentou uma posição muito difusa.
Douglas Estevam
"Não é humano nem responsável construir uma Arca de Noé que salve somente o sistema econômico imperante deixando a grande maioria da humanidade a sua propria sorte, sofrendo as nefastas consequências de um sistema imposto por uma irresponsável, ainda que poderosa, minoria."
A imagem foi evocada pelo padre nicaraguense Miguel d’Escoto, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, no seu discurso de abertura da Conferência sobre a crise econômica e financeira mundial, realizada na sede da Nações Unidas no mês de junho, entre os dias 24 e 26. Um mundo destruído pelas forças da natureza não foi uma imagem utilizada em vão. Estima-se que a mudança climática pode resultar na eliminação de 30% das espécies vivas do planeta e produzir, na segunda metada do século, uma população de até 200 milhões de refugiados climáticos. Continua