quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Fosfateira embargada em Santa Catarina
Via O ECO - 29.09.2009
A fotografia acima foi feita por Jorge Albuquerque em abril deste ano e mostra o vale cruzado pelo Rio dos Pinheiros, em Anitapolis, na serra catarinense. Ao fundo, diz o leitor, a floresta atlântica bem preservada será inundada por dois lagos e represas de resíduos com 80 metros acima do nível do manancial, pelo Projeto Anitápolis, das empresas Bunge/Yara, em uma mina de fosfato. A mata será extirpada para dar lugar à mineração. Albuquerque, da Associação Montanha Viva, afirma que a região do Pinheiros foi apontada por estudos do Comitê da Bacia do Tubarão como de alto risco a erosão e deslizamentos, e que o Projeto Anitápolis já obteve a licensa prévia para o sinistro empreendimento. (Foto publicada pelo site O ECO em 18.05.2009)
Justiça Federal decidiu ontem (28) embargar as obras que dariam origem ao Complexo de Fabricação de Superfosfato Simples, no município de Anitápolis, Santa Catarina. Projeto das multinacionais Bunge e Yara Brasil Fertilizantes, a construção do complexo prevê a supressão de 336,7 hectares de Mata Atlântica ainda preservada para a exploração de fosfato e produção de ácido sulfúrico para produção de fertilizantes. Segundo a Associação Montanha Viva, proponente da Ação Civil Pública que resultou no embargo da obra, a pedido do Ministério Público Federal, além da destruição dos remanescentes, alguns em áreas de preservação permanente (APP), o complexo ainda causaria poluição do solo e da água, que poderia atingir 14,5% da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão.
Também são citados na ação, impactos causados pela construção de barragens para bacia de rejeitos – contenção de lama do minério residual -, da linha de transmissão, que interferirá em 74 hectares de mata nativa e contornará os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, do transporte de enxofre necessário para produção do fertilizante, além dos impactos sociais causados pela atração de mão-de-obra par ao local, que não possui infraestrutura habitacional, de saúde, educacional e de segurança-pública. Atualmente, a área destinada para construção do empreendimento vem sendo pleiteada para a criação do Parque Nacional do Campo dos Padres, “o que demonstra mais uma vez a importância do local do ponto de vista ambiental”, diz texto da ação.
Segundo o biólogo Jorge Albuquerque, presidente da Associação Montanha Viva, não-governamental que há vários meses luta pela não implementação do projeto, como vem noticiando O Eco, este foi ainda o “primeiro tempo” de uma disputa que promete ir longe. Além das empresas Bunge e Yara Fertilizantes, são rés no processo, entre outros órgãos, a Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e o Ibama, que estão proibilidos de emitir autorizações para desmatamento na área.
O ECO
Visite o site Associação Montanha Viva e saiba mais sobre o assunto.
Comentário básico:
Já não bastam todas as catástrofes que temos acompanhado em Santa Catarina? Já não basta o sofrimento do povo? Estão querendo mais? É isso?
A fotografia acima foi feita por Jorge Albuquerque em abril deste ano e mostra o vale cruzado pelo Rio dos Pinheiros, em Anitapolis, na serra catarinense. Ao fundo, diz o leitor, a floresta atlântica bem preservada será inundada por dois lagos e represas de resíduos com 80 metros acima do nível do manancial, pelo Projeto Anitápolis, das empresas Bunge/Yara, em uma mina de fosfato. A mata será extirpada para dar lugar à mineração. Albuquerque, da Associação Montanha Viva, afirma que a região do Pinheiros foi apontada por estudos do Comitê da Bacia do Tubarão como de alto risco a erosão e deslizamentos, e que o Projeto Anitápolis já obteve a licensa prévia para o sinistro empreendimento. (Foto publicada pelo site O ECO em 18.05.2009)
Justiça Federal decidiu ontem (28) embargar as obras que dariam origem ao Complexo de Fabricação de Superfosfato Simples, no município de Anitápolis, Santa Catarina. Projeto das multinacionais Bunge e Yara Brasil Fertilizantes, a construção do complexo prevê a supressão de 336,7 hectares de Mata Atlântica ainda preservada para a exploração de fosfato e produção de ácido sulfúrico para produção de fertilizantes. Segundo a Associação Montanha Viva, proponente da Ação Civil Pública que resultou no embargo da obra, a pedido do Ministério Público Federal, além da destruição dos remanescentes, alguns em áreas de preservação permanente (APP), o complexo ainda causaria poluição do solo e da água, que poderia atingir 14,5% da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão.
Também são citados na ação, impactos causados pela construção de barragens para bacia de rejeitos – contenção de lama do minério residual -, da linha de transmissão, que interferirá em 74 hectares de mata nativa e contornará os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, do transporte de enxofre necessário para produção do fertilizante, além dos impactos sociais causados pela atração de mão-de-obra par ao local, que não possui infraestrutura habitacional, de saúde, educacional e de segurança-pública. Atualmente, a área destinada para construção do empreendimento vem sendo pleiteada para a criação do Parque Nacional do Campo dos Padres, “o que demonstra mais uma vez a importância do local do ponto de vista ambiental”, diz texto da ação.
Segundo o biólogo Jorge Albuquerque, presidente da Associação Montanha Viva, não-governamental que há vários meses luta pela não implementação do projeto, como vem noticiando O Eco, este foi ainda o “primeiro tempo” de uma disputa que promete ir longe. Além das empresas Bunge e Yara Fertilizantes, são rés no processo, entre outros órgãos, a Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e o Ibama, que estão proibilidos de emitir autorizações para desmatamento na área.
O ECO
Visite o site Associação Montanha Viva e saiba mais sobre o assunto.
Comentário básico:
Já não bastam todas as catástrofes que temos acompanhado em Santa Catarina? Já não basta o sofrimento do povo? Estão querendo mais? É isso?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
A clínica do trágico
com Luis Felipe Pondé
Obras de Nietzsche (Domíno Público) Nelson Rodrigues (Site Releituras)
Para Francisco (Cristiana Guerra)
Presas com Gripe A tem tratamento desumano
Comentário básico:
Alojamento? Sei...
Alguém tem dúvida de que aquilo é mesmo um banheiro?
Comentário básico:
Palavrões = preconceitos explicitados.
Que raio de equipe pedagógica é essa?
Leiam também: Um retrato da sala de aula
domingo, 27 de setembro de 2009
Professores do futuro são maus alunos de hoje
Via Gazeta do Povo - Por Ari Silveira - 25.09.2009
Dados do MEC mostram que é muito difícil atrair os melhores estudantes para a carreira docente no Brasil
Mulher, aluna sempre de escola pública, que tirou nota abaixo de 20 (numa escala de zero a 100) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com renda familiar de até dois salários mínimos e cuja mãe nunca estudou – esse é o perfil dos participantes do Enem de 2007 que declararam a intenção de escolher o magistério como profissão. O levantamento, feito a partir de dados do exame e publicado no boletim Na Medida, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que atrair os alunos de melhor desempenho para a carreira docente ainda é uma meta distante da realidade brasileira.
Dos jovens que fizeram a prova do Enem em 2007, apenas 5,2% optaram pela profissão de professor do ensino fundamental ou médio. Como 25% dos candidatos não haviam escolhido a profissão que pretendiam seguir, estima-se que a probabilidade de cada participante do exame escolher o magistério como profissão é de 6,69% – 7,21% entre as mulheres e 5,60% entre os homens.
Entre os alunos de escola pública, a probabilidade de lecionar na educação básica é de 7,27%, contra 4,57% dos alunos que estudaram parcialmente ou sempre em escola privada. Um candidato com renda familiar de até 2 salários mínimos tem 7,88% de chance de escolher o magistério, mais que o triplo de um aluno na faixa acima de 30 mínimos (2,56%). De acordo com a escolaridade da mãe, entre os filhos de mulheres que nunca estudaram, a probabilidade de ser professor é de 9,54%, contra 5,07% dos filhos de mulheres com curso superior. Continua
Via Veja - Edição 2132 - 30.09.2009
Um retrato da sala de aula
Carnoy: "Os professores devem ser treinados para ensinar – e não para difundir teorias genéricas"
Poucos especialistas observaram tão de perto o dia a dia em escolas brasileiras quanto o americano Martin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, onde atualmente também comanda um centro voltado para pesquisas sobre educação. Em 2008, Carnoy veio ao Brasil, país que ele já perdeu as contas de quantas vezes visitou, para coordenar um estudo cujo propósito era entender, sob o ponto de vista do que se passa nas salas de aula, algumas das razões para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em dez escolas públicas no país, sistematicamente – e chegou até a filmá-las –, além de falar com professores, diretores e governantes. Em entrevista à editora Monica Weinberg, Martin Carnoy traçou um apurado cenário da educação no Brasil.
COMO NO SÉCULO XIX
Está claro que as escolas brasileiras – públicas e particulares – não oferecem grandes desafios intelectuais aos estudantes. No lugar disso, não é raro que eles passem até uma hora copiando uma lição da lousa, à moda antiga, como se estivessem num colégio do século XIX. Ao fazer medições sobre como o tempo de aula é administrado nos colégios que visitei, chamaram-me a atenção ainda a predominância do improviso por parte dos professores, os minutos preciosos que se esvaem com a indisciplina e a absurda quantidade de trabalhos em grupo. Eles consomem algo como 30% das aulas e simplesmente não funcionam. A razão é fácil de entender: só mesmo um professor muito bem qualificado é capaz de conferir eficiência ao trabalho em equipe ou a qualquer outra atividade que envolva o intelecto. E o Brasil não conta com esse time de professores de alto padrão. Ao contrário. O nível geral é muito baixo. Continua
Dados do MEC mostram que é muito difícil atrair os melhores estudantes para a carreira docente no Brasil
Mulher, aluna sempre de escola pública, que tirou nota abaixo de 20 (numa escala de zero a 100) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com renda familiar de até dois salários mínimos e cuja mãe nunca estudou – esse é o perfil dos participantes do Enem de 2007 que declararam a intenção de escolher o magistério como profissão. O levantamento, feito a partir de dados do exame e publicado no boletim Na Medida, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que atrair os alunos de melhor desempenho para a carreira docente ainda é uma meta distante da realidade brasileira.
Dos jovens que fizeram a prova do Enem em 2007, apenas 5,2% optaram pela profissão de professor do ensino fundamental ou médio. Como 25% dos candidatos não haviam escolhido a profissão que pretendiam seguir, estima-se que a probabilidade de cada participante do exame escolher o magistério como profissão é de 6,69% – 7,21% entre as mulheres e 5,60% entre os homens.
Entre os alunos de escola pública, a probabilidade de lecionar na educação básica é de 7,27%, contra 4,57% dos alunos que estudaram parcialmente ou sempre em escola privada. Um candidato com renda familiar de até 2 salários mínimos tem 7,88% de chance de escolher o magistério, mais que o triplo de um aluno na faixa acima de 30 mínimos (2,56%). De acordo com a escolaridade da mãe, entre os filhos de mulheres que nunca estudaram, a probabilidade de ser professor é de 9,54%, contra 5,07% dos filhos de mulheres com curso superior. Continua
Via Veja - Edição 2132 - 30.09.2009
Um retrato da sala de aula
Carnoy: "Os professores devem ser treinados para ensinar – e não para difundir teorias genéricas"
Poucos especialistas observaram tão de perto o dia a dia em escolas brasileiras quanto o americano Martin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, onde atualmente também comanda um centro voltado para pesquisas sobre educação. Em 2008, Carnoy veio ao Brasil, país que ele já perdeu as contas de quantas vezes visitou, para coordenar um estudo cujo propósito era entender, sob o ponto de vista do que se passa nas salas de aula, algumas das razões para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em dez escolas públicas no país, sistematicamente – e chegou até a filmá-las –, além de falar com professores, diretores e governantes. Em entrevista à editora Monica Weinberg, Martin Carnoy traçou um apurado cenário da educação no Brasil.
COMO NO SÉCULO XIX
Está claro que as escolas brasileiras – públicas e particulares – não oferecem grandes desafios intelectuais aos estudantes. No lugar disso, não é raro que eles passem até uma hora copiando uma lição da lousa, à moda antiga, como se estivessem num colégio do século XIX. Ao fazer medições sobre como o tempo de aula é administrado nos colégios que visitei, chamaram-me a atenção ainda a predominância do improviso por parte dos professores, os minutos preciosos que se esvaem com a indisciplina e a absurda quantidade de trabalhos em grupo. Eles consomem algo como 30% das aulas e simplesmente não funcionam. A razão é fácil de entender: só mesmo um professor muito bem qualificado é capaz de conferir eficiência ao trabalho em equipe ou a qualquer outra atividade que envolva o intelecto. E o Brasil não conta com esse time de professores de alto padrão. Ao contrário. O nível geral é muito baixo. Continua
Ameaça ao Cerrado se volta para o norte
Via Estadão - Por Herton Escobar, enviado especial - 26.09.2009
Com mais de 50% da área destruída ou alterada, Cerrado registra migração do desmate para região preservada
Após esgotar vegetação na região sul do bioma,
destruição ruma para o norte. Foto: Dida Sampaio/AE
Primeiro, a boa notícia: o desmatamento no Cerrado está em recessão. Nos últimos sete anos, caiu mais de 60%, segundo um levantamento inédito da Universidade Federal de Goiás (UFG), que o Estado apresenta aqui com exclusividade.
!Especial: Devastação avança sobre a savana brasileira
Agora, a dura realidade histórica: mesmo com essa redução, mais da metade do bioma já foi destruída ou alterada pelo homem nos últimos 40 anos, ao ritmo de quatro campos de futebol por minuto, sem que ninguém se preocupasse muito com isso.
Pior: o desmatamento, agora, começa a se embrenhar pelas áreas mais preservadas de grandes remanescentes no norte do bioma. É difícil imaginar como um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, dotado de paisagens belíssimas e com quase quatro vezes o tamanho da Espanha, poderia passar desapercebido durante tanto tempo. Mas essa é a história do Cerrado, uma savana esquecida entre duas florestas tropicais.
De um lado, a Amazônia, ícone máximo da ecologia mundial. Do outro, a Mata Atlântica. E no meio delas, o Cerrado. Espalhado por mais de 2 milhões de km², do litoral do Maranhão até o norte do Paraná e oeste de Mato Grosso do Sul, o Cerrado é a pele que recobre quase um quarto do território brasileiro. É o segundo maior bioma do País, com um mosaico de cenários que variam de dunas e campos a chapadas e florestas.
Tem aproximadamente a metade do tamanho da Amazônia, só que com uma ferida muito maior: 835 mil km² de terras desmatadas, suficiente para cobrir uma França e um Reino Unido. A Amazônia perdeu 100 mil km² a menos - uma diferença do tamanho de Santa Catarina. Em muitos aspectos, é o bioma mais ameaçado do Brasil. Mais até do que a Mata Atlântica, que, apesar de estar reduzida a só 7% de sua cobertura original, conta com um movimento ambientalista forte a seu favor. Continua
Leia também:
- Desmatamento é maior em 5 Estados
- 'Valor da biodiversidade é mil vezes superior ao da agricultura'
- Soja chinesa virou brasileira e Cerrado se tornou celeiro do País
- Evidências das décadas de descaso
- Monoculturas soterram a biodiversidade
- Assentado transforma reserva em carvão
- Bioma é a grande caixa d’água do País
- Veja os mapas e gráficos da devastação no Cerrado
Com mais de 50% da área destruída ou alterada, Cerrado registra migração do desmate para região preservada
destruição ruma para o norte. Foto: Dida Sampaio/AE
Primeiro, a boa notícia: o desmatamento no Cerrado está em recessão. Nos últimos sete anos, caiu mais de 60%, segundo um levantamento inédito da Universidade Federal de Goiás (UFG), que o Estado apresenta aqui com exclusividade.
!Especial: Devastação avança sobre a savana brasileira
Agora, a dura realidade histórica: mesmo com essa redução, mais da metade do bioma já foi destruída ou alterada pelo homem nos últimos 40 anos, ao ritmo de quatro campos de futebol por minuto, sem que ninguém se preocupasse muito com isso.
Pior: o desmatamento, agora, começa a se embrenhar pelas áreas mais preservadas de grandes remanescentes no norte do bioma. É difícil imaginar como um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, dotado de paisagens belíssimas e com quase quatro vezes o tamanho da Espanha, poderia passar desapercebido durante tanto tempo. Mas essa é a história do Cerrado, uma savana esquecida entre duas florestas tropicais.
De um lado, a Amazônia, ícone máximo da ecologia mundial. Do outro, a Mata Atlântica. E no meio delas, o Cerrado. Espalhado por mais de 2 milhões de km², do litoral do Maranhão até o norte do Paraná e oeste de Mato Grosso do Sul, o Cerrado é a pele que recobre quase um quarto do território brasileiro. É o segundo maior bioma do País, com um mosaico de cenários que variam de dunas e campos a chapadas e florestas.
Tem aproximadamente a metade do tamanho da Amazônia, só que com uma ferida muito maior: 835 mil km² de terras desmatadas, suficiente para cobrir uma França e um Reino Unido. A Amazônia perdeu 100 mil km² a menos - uma diferença do tamanho de Santa Catarina. Em muitos aspectos, é o bioma mais ameaçado do Brasil. Mais até do que a Mata Atlântica, que, apesar de estar reduzida a só 7% de sua cobertura original, conta com um movimento ambientalista forte a seu favor. Continua
Leia também:
- Desmatamento é maior em 5 Estados
- 'Valor da biodiversidade é mil vezes superior ao da agricultura'
- Soja chinesa virou brasileira e Cerrado se tornou celeiro do País
- Evidências das décadas de descaso
- Monoculturas soterram a biodiversidade
- Assentado transforma reserva em carvão
- Bioma é a grande caixa d’água do País
- Veja os mapas e gráficos da devastação no Cerrado
sábado, 26 de setembro de 2009
Selvageria!
Via Portal Terra - Por Fabrício Escandiuzzi - 24.09.2009
SC: cadela leva 3 tiros em presídio; agentes são suspeitos
FLORIANÓPOLIS - Uma cachorra sobreviveu após levar três tiros no interior da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, a maior do Estado de Santa Catarina. Dois agentes prisionais estão sendo investigados por uma sindicância interna e foram apontados como os possíveis autores dos disparos.
O caso ocorreu no último final de semana e levou à abertura de uma investigação na Corregedoria da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. A cadelinha, chamada Pituca, que morava no local e era cuidada pelos funcionários do próprio presídio, foi encontrada ferida na manhã da segunda-feira.
Através de denúncias dos próprios servidores do complexo prisional, foi apurado que dois agentes teriam efetuado cinco disparos em direção ao animal. De acordo com a denúncia feita junto à Corregedoria, os suspeitos teriam atirado em Pituca durante um treinamento de tiro. Em seguida, ela foi abandonada ferida no pátio. Continua
Legenda da imagem:
A cadelinha Pituca sobreviveu a três tiros Foto: Portal Terra
Cadelinha vira alvo de dois agentes prisionais
Jornal Hoje - 26.09.2009
SC: cadela leva 3 tiros em presídio; agentes são suspeitos
FLORIANÓPOLIS - Uma cachorra sobreviveu após levar três tiros no interior da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, a maior do Estado de Santa Catarina. Dois agentes prisionais estão sendo investigados por uma sindicância interna e foram apontados como os possíveis autores dos disparos.
O caso ocorreu no último final de semana e levou à abertura de uma investigação na Corregedoria da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. A cadelinha, chamada Pituca, que morava no local e era cuidada pelos funcionários do próprio presídio, foi encontrada ferida na manhã da segunda-feira.
Através de denúncias dos próprios servidores do complexo prisional, foi apurado que dois agentes teriam efetuado cinco disparos em direção ao animal. De acordo com a denúncia feita junto à Corregedoria, os suspeitos teriam atirado em Pituca durante um treinamento de tiro. Em seguida, ela foi abandonada ferida no pátio. Continua
Legenda da imagem:
A cadelinha Pituca sobreviveu a três tiros Foto: Portal Terra
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A formação da Mata Atlântica
Evaristo Eduardo de Miranda, chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, fala sobre a origem da Mata Atlântica e a preservação da floresta:
Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulga nota em reconhecimento a Isaias Raw
JC e-mail 3855, de 24 de Setembro de 2009.
Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulga nota em reconhecimento a Isaias Raw
Manifestação foi motivada pelo afastamento do cientista da presidência da Fundação do Instituto Butantan, por conta de investigação do Ministério Público de SP
Isaias Raw, professor emérito da Faculdade de Medicina da USP, está afastado da presidência da entidade, mas não há evidências de seu envolvimento no esquema de desvio de recursos que, segundo MP, foi montado por funcionários do segundo escalão.
A investigação do MP apura irregularidades na gestão da Fundação Butantan, entidade de direito privado de apoio ao Instituto Butantan. Estima-se que foram desviados cerca de R$ 30 milhões nos últimos cinco anos. O orçamento anual do órgão é de cerca de R$ 300 milhões, segundo a Promotoria.
Leia a nota divulgada nesta quarta-feira pela diretoria da ABC:
"Tendo em vista o afastamento do professor Isaias Raw da presidência da Fundação do Instituto Butantan, a diretoria da Academia Brasileira de Ciências expressa seu reconhecimento à grande contribuição dada pelo acadêmico em sua carreira como pesquisador, professor universitário, inovador de produtos para saúde pública e, mais globalmente, ao desenvolvimento da ciência em nosso país."
JC e-mail
Isaias Raw, na matéria Ministério Público de SP investiga irregularidades na gestão da Fundação Butantan , publicada pelo JC-email em 21 de Setembro de 2009:
"que a curadoria não apenas procure quem desviou uma pequena parte dos recursos e os prenda, mas quem esta atrás do grande desvio, que foi feito por via bancária e portanto disponível para busca"
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A era da estupidez
trailer
Via Greenpeace:
Filme provoca público a agir contra a crise climática
A três meses da reunião que decidirá o futuro da humanidade, a 15ª Conferência do Clima, estreia o filme "A era da estupidez" (The Age of Stupid), um olhar crítico sobre a demora dos atuais governantes em lidar com a crise climática.
"A era da estupidez" se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwhaite, indicado para o Oscar em 1994. Ele interpreta o "arquivista", um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. No filme, Postlethwhaite examina imagens de 2007 e se pergunta por que a humanidade não tomou providências contra a crise climática quando ainda havia tempo. Continua
Via Greenpeace:
Filme provoca público a agir contra a crise climática
A três meses da reunião que decidirá o futuro da humanidade, a 15ª Conferência do Clima, estreia o filme "A era da estupidez" (The Age of Stupid), um olhar crítico sobre a demora dos atuais governantes em lidar com a crise climática.
"A era da estupidez" se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwhaite, indicado para o Oscar em 1994. Ele interpreta o "arquivista", um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. No filme, Postlethwhaite examina imagens de 2007 e se pergunta por que a humanidade não tomou providências contra a crise climática quando ainda havia tempo. Continua
Inadmissível!
Via Blog do Reinaldo Azevedo - 23.09.2009:
Governador de MS diz que estupraria Minc e o chama de maconheiro
Por Rodrigo Vargas, na Folha.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), desferiu ontem, durante um encontro com empresários do setor de cana, ataques pessoais ao ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).
Puccinelli, segundo o relato de participantes da reunião, disse que o ministro “é veado e fuma maconha” e que, se Minc fosse a Campo Grande, “ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública”.
Mais tarde, já com a repercussão de suas declarações na imprensa local, Puccinelli publicou na página do governo na internet uma nota na qual diz ter feito apenas “referências, em tom de brincadeira, a outras críticas recebidas pelo ministro do Meio Ambiente”.
De acordo com a nota, as declarações de Puccinelli -não reproduzidas no texto- foram “entendidas pelos presentes no contexto de brincadeira, sem caráter de ofensa pessoal”.
À tarde, Puccinelli convocou a imprensa e leu outra nota. Nela, disse que lamentava a conotação de ofensa atribuída às suas declarações, “pois foram feitas em ambiente diverso”.
Na reunião em que fez as declarações, o governador se queixou da possibilidade de proibição a novas usinas de cana na bacia do Alto Paraguai, onde se forma o Pantanal.
Segundo a nota de Puccinelli, “as críticas restringem-se ao ambiente do debate técnico e político dos assuntos que dizem respeito aos interesses de Mato Grosso do Sul. Quaisquer outros desdobramentos devem ser entendidos como inapropriados e, na hipótese, de terem gerado ofensa ao ministro, o governador apresenta seu pedido de desculpas”.
No site do Ministério do Meio Ambiente, a assessoria de Minc publicou uma nota de duas linhas na qual Puccinelli é descrito como “um truculento ambiental que quer destruir o Pantanal com a plantação de cana-de-açúcar”. Segundo a nota, a declaração dada pelo governador “revela o seu caráter”. Aqui
Blog do Reinaldo Azevedo
Leia também em O Globo de hoje (24.09.2009):
Minc considera governador do MS desequilibrado e diz que não vai processá-lo
Governador de MS diz que estupraria Minc e o chama de maconheiro
Por Rodrigo Vargas, na Folha.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), desferiu ontem, durante um encontro com empresários do setor de cana, ataques pessoais ao ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).
Puccinelli, segundo o relato de participantes da reunião, disse que o ministro “é veado e fuma maconha” e que, se Minc fosse a Campo Grande, “ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública”.
Mais tarde, já com a repercussão de suas declarações na imprensa local, Puccinelli publicou na página do governo na internet uma nota na qual diz ter feito apenas “referências, em tom de brincadeira, a outras críticas recebidas pelo ministro do Meio Ambiente”.
De acordo com a nota, as declarações de Puccinelli -não reproduzidas no texto- foram “entendidas pelos presentes no contexto de brincadeira, sem caráter de ofensa pessoal”.
À tarde, Puccinelli convocou a imprensa e leu outra nota. Nela, disse que lamentava a conotação de ofensa atribuída às suas declarações, “pois foram feitas em ambiente diverso”.
Na reunião em que fez as declarações, o governador se queixou da possibilidade de proibição a novas usinas de cana na bacia do Alto Paraguai, onde se forma o Pantanal.
Segundo a nota de Puccinelli, “as críticas restringem-se ao ambiente do debate técnico e político dos assuntos que dizem respeito aos interesses de Mato Grosso do Sul. Quaisquer outros desdobramentos devem ser entendidos como inapropriados e, na hipótese, de terem gerado ofensa ao ministro, o governador apresenta seu pedido de desculpas”.
No site do Ministério do Meio Ambiente, a assessoria de Minc publicou uma nota de duas linhas na qual Puccinelli é descrito como “um truculento ambiental que quer destruir o Pantanal com a plantação de cana-de-açúcar”. Segundo a nota, a declaração dada pelo governador “revela o seu caráter”. Aqui
Blog do Reinaldo Azevedo
Leia também em O Globo de hoje (24.09.2009):
Minc considera governador do MS desequilibrado e diz que não vai processá-lo
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Um atalho no gelo
Via Veja - Por Thomaz Favaro - 23.09.2009
Pela primeira vez na história, navios cargueiros fazem pelo Ártico a rota entre a Ásia e a Europa. A proeza é uma triste consequência do aquecimento global
O triunfo humano sobre as forças da natureza é, desta vez, um triste sintoma da saúde do planeta. Dois cargueiros alemães estão prestes a se tornar os primeiros a navegar por inteiro a Passagem Nordeste, como é conhecido o trajeto via Ártico entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Essa rota marítima mais curta entre a Europa e a Ásia sempre foi um risco no mapa impossível de ser navegado. Durante o verão, quando a camada de gelo da calota polar se retrai, somente comboios liderados por navios quebra-gelo trafegam pela imensa costa russa – e apenas por trechos curtos. Essa situação já tem data marcada para acabar. Salvo algum contratempo imprevisível, os dois navios, que já ultrapassaram os trechos mais difíceis, devem completar a viagem até o fim do mês. E aqui está a má notícia: a proeza dos cargueiros alemães só foi possível devido ao encolhimento progressivo da calota polar do Ártico, provocada pelo aquecimento global.
A temperatura no Ártico aumentou 2 graus no último século, o dobro da média mundial. O resultado é uma espiral de derretimento que reduziu a camada de gelo permanente em 40%. "Quanto menor a área congelada, menor a capacidade de reflexão dos raios solares. Ou seja, à medida que a área gelada diminui, a região absorve mais calor, aumentando a temperatura e acelerando o derretimento do gelo", diz o glaciologista Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que já participou de três expedições ao Ártico. Em 2007 e 2008, a superfície congelada foi reduzida ao menor tamanho já registrado. A camada de gelo também está mais fina: sua espessura encolhe, em média, 17 centímetros por ano. Continua
Foto: AP
Pela primeira vez na história, navios cargueiros fazem pelo Ártico a rota entre a Ásia e a Europa. A proeza é uma triste consequência do aquecimento global
O triunfo humano sobre as forças da natureza é, desta vez, um triste sintoma da saúde do planeta. Dois cargueiros alemães estão prestes a se tornar os primeiros a navegar por inteiro a Passagem Nordeste, como é conhecido o trajeto via Ártico entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Essa rota marítima mais curta entre a Europa e a Ásia sempre foi um risco no mapa impossível de ser navegado. Durante o verão, quando a camada de gelo da calota polar se retrai, somente comboios liderados por navios quebra-gelo trafegam pela imensa costa russa – e apenas por trechos curtos. Essa situação já tem data marcada para acabar. Salvo algum contratempo imprevisível, os dois navios, que já ultrapassaram os trechos mais difíceis, devem completar a viagem até o fim do mês. E aqui está a má notícia: a proeza dos cargueiros alemães só foi possível devido ao encolhimento progressivo da calota polar do Ártico, provocada pelo aquecimento global.
A temperatura no Ártico aumentou 2 graus no último século, o dobro da média mundial. O resultado é uma espiral de derretimento que reduziu a camada de gelo permanente em 40%. "Quanto menor a área congelada, menor a capacidade de reflexão dos raios solares. Ou seja, à medida que a área gelada diminui, a região absorve mais calor, aumentando a temperatura e acelerando o derretimento do gelo", diz o glaciologista Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que já participou de três expedições ao Ártico. Em 2007 e 2008, a superfície congelada foi reduzida ao menor tamanho já registrado. A camada de gelo também está mais fina: sua espessura encolhe, em média, 17 centímetros por ano. Continua
Foto: AP
No seguir la dieta sin gluten aumenta el riesgo de mortalidad
Via El Mundo - Por LAURA TARDÓN - 17.09.2009
ENFERMEDAD CELIACA
. A medio plazo aparecen complicaciones como osteoporosis o diabetes mellitus
. El cáncer y las enfermedades cardiovasculares son las principales causas de fallecimiento
MADRID.- El único y más efectivo tratamiento de las personas con enfermedad celiaca es seguir una dieta sin gluten de 'por vida'. Si no lo hacen, bien por falta de diagnóstico o porque no cumplen los consejos alimenticios, este trastorno implica mayor riesgo de mortalidad, causado, principalmente, por cáncer y enfermedades cardiovasculares. Así lo afirma un estudio publicado en 'Journal of the American Medical Association'.
Gran parte de los pacientes con este trastorno no están diagnosticados porque, en ocasiones, no produce síntomas y, por lo tanto, no están tratados. En estos casos, hay más probabilidades de que, "a medio plazo, aparezcan complicaciones como osteoporosis o diabetes mellitus del tipo I, por ejemplo; y a largo plazo, cáncer (linfoma intestinal, de lengua, de esófago...)", explica Isabel Polanco, jefa del servicio de Gastroenterología y Nutrición Pediátrica del Hospital de La Paz. "Esta afección es multisistémica, es decir, afecta a todos los órganos y sistemas del cuerpo. De ahí que exista más mortalidad entre los pacientes sin tratar", añade la especialista. Continua
Foto: El Mundo
Via Jornal Hoje - 22.09.2009
Pais reclamam de punição de professora
Trechos da matéria:
"Depois de um mutirão da comunidade ter pintado uma escola inteira, um aluno pichou a sala de aula. A professora mandou o aluno pintar a parede. Os pais do adolescente não gostaram."
"A escola tinha acabado de ser pintada num mutirão de pais, alunos e professores no feriado de 07 de setembro. Foram oito meses arrecadando dinheiro para comprar todo o material. Só as tintas custaram 1.800 reais"
Matéria completa aqui.
Para participar da enquete que quer saber se a professora agiu corretamente, é só clicar aqui.
***
Veja também:
- Vandalismo em escolas paranaenses vai parar na internet
- Vandalismo em escolas deixa 1,3 mil alunos sem aula em Minas Gerais
Via G1 - 22.09.2009
Criminosos invadem campus
da Unesp em Botucatu e levam R$ 20 mil
Está na rede!
Via G1 - 22.09.2009
Popó anuncia candidatura à Câmara
Trecho da matéria:
"Representar nosso estado vai ser mais uma vitória na minha carreira", afirmou. A filiação de Popó deixou eufóricos os principais dirigentes do partido no estado. "Se ele aparecer na TV com calção, sapatilha, luvas e cinturão e disser 'vou brigar por você', quem não vai querer votar nele?", diz Átila Brandão, terceiro colocado na disputa pelo governo baiano em 2006, vencida por Jaques Wagner (PT). Matéria completa
***
Romário se filia ao PSB e cogita candidatura política
Trechos da matéria:
"Pode acontecer de eu ser candidato, mas meu objetivo é ajudar as crianças e o esporte", disse ele a jornalistas após a cerimônia de filiação em um hotel no centro do Rio.
"Se conseguir ser eleito, poderia ajudar as pessoas carente... para ter votos tenho que fazer projetos. Sou de falar e cumprir", acrescentou Romário, que disse ter como objetivo se dedicar a projetos sociais envolvendo o esporte na Favela do Jacarezinho, na Vila da Penha, onde nasceu. Matéria completa
***
"Boto quem eu quiser" no Senado, diz filho de Sarney (Folha Online)
Senado paga até capoeira no exterior (O Globo)
ENFERMEDAD CELIACA
. A medio plazo aparecen complicaciones como osteoporosis o diabetes mellitus
. El cáncer y las enfermedades cardiovasculares son las principales causas de fallecimiento
MADRID.- El único y más efectivo tratamiento de las personas con enfermedad celiaca es seguir una dieta sin gluten de 'por vida'. Si no lo hacen, bien por falta de diagnóstico o porque no cumplen los consejos alimenticios, este trastorno implica mayor riesgo de mortalidad, causado, principalmente, por cáncer y enfermedades cardiovasculares. Así lo afirma un estudio publicado en 'Journal of the American Medical Association'.
Gran parte de los pacientes con este trastorno no están diagnosticados porque, en ocasiones, no produce síntomas y, por lo tanto, no están tratados. En estos casos, hay más probabilidades de que, "a medio plazo, aparezcan complicaciones como osteoporosis o diabetes mellitus del tipo I, por ejemplo; y a largo plazo, cáncer (linfoma intestinal, de lengua, de esófago...)", explica Isabel Polanco, jefa del servicio de Gastroenterología y Nutrición Pediátrica del Hospital de La Paz. "Esta afección es multisistémica, es decir, afecta a todos los órganos y sistemas del cuerpo. De ahí que exista más mortalidad entre los pacientes sin tratar", añade la especialista. Continua
Foto: El Mundo
Via Jornal Hoje - 22.09.2009
Pais reclamam de punição de professora
Trechos da matéria:
"Depois de um mutirão da comunidade ter pintado uma escola inteira, um aluno pichou a sala de aula. A professora mandou o aluno pintar a parede. Os pais do adolescente não gostaram."
"A escola tinha acabado de ser pintada num mutirão de pais, alunos e professores no feriado de 07 de setembro. Foram oito meses arrecadando dinheiro para comprar todo o material. Só as tintas custaram 1.800 reais"
Matéria completa aqui.
Para participar da enquete que quer saber se a professora agiu corretamente, é só clicar aqui.
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Via G1 - 22.09.2009
da Unesp em Botucatu e levam R$ 20 mil
Está na rede!
Via G1 - 22.09.2009
Popó anuncia candidatura à Câmara
Trecho da matéria:
"Representar nosso estado vai ser mais uma vitória na minha carreira", afirmou. A filiação de Popó deixou eufóricos os principais dirigentes do partido no estado. "Se ele aparecer na TV com calção, sapatilha, luvas e cinturão e disser 'vou brigar por você', quem não vai querer votar nele?", diz Átila Brandão, terceiro colocado na disputa pelo governo baiano em 2006, vencida por Jaques Wagner (PT). Matéria completa
Romário se filia ao PSB e cogita candidatura política
Trechos da matéria:
"Pode acontecer de eu ser candidato, mas meu objetivo é ajudar as crianças e o esporte", disse ele a jornalistas após a cerimônia de filiação em um hotel no centro do Rio.
"Se conseguir ser eleito, poderia ajudar as pessoas carente... para ter votos tenho que fazer projetos. Sou de falar e cumprir", acrescentou Romário, que disse ter como objetivo se dedicar a projetos sociais envolvendo o esporte na Favela do Jacarezinho, na Vila da Penha, onde nasceu. Matéria completa
"Boto quem eu quiser" no Senado, diz filho de Sarney (Folha Online)
Senado paga até capoeira no exterior (O Globo)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
As opções de Viracopos
Via O ECO - Por Fábio Olmos - 19.09.2009
Alguns acreditam que o processo de licenciamento ambiental é somente mais uma etapa para validar empreendimentos já aprovados de antemão. Do mesmo jeito que nosso presidente acredita que o Tribunal de Contas da União existe apenas para aprovar os gastos com obras públicas, independente destes incluírem superfaturamentos e outras esquisitices.
O processo de licenciamento ambiental existe para que os prós e contras ambientais, sociais e econômicos de um empreendimento sejam medidos, avaliados e ponderados, chegando-se à melhor decisão quando se considera todos os aspectos envolvidos. É um processo muito diferente de um faraó ou político que precisa fazer caixa para a campanha decidir unilateralmente que uma pirâmide ou hidrelétrica será construída em tal lugar, e fim de discussão.
Alguns empreendimentos são idéias infelizes de nascença e, na minha opinião, já poderiam ser descartados de saída sem que o contribuinte tivesse que pagar pelos estudos de um licenciamento que vai tomar pau. Exemplo acabado é a pavimentação da BR 319, que de saída todos sabiam ser uma péssima idéia do ponto de vista econômico e ambiental.
Outros empreendimentos estão no campo oposto, sendo boas idéias a desenvolver. Por exemplo, imagine uma ferrovia que corte uma região degradada e retire milhares de caminhões das estradas (depois das profissões relacionadas ao crime e seu combate, caminhoneiro é a ocupação que mais mata inocentes) e diminua a demanda sobre os portos de Santos e Paranaguá. Melhor ainda se funcionar à base de óleo de palma plantada em ex-pastagens amazônicas e a vegetação da faixa de domínio for recomposta. Continua
Alguns acreditam que o processo de licenciamento ambiental é somente mais uma etapa para validar empreendimentos já aprovados de antemão. Do mesmo jeito que nosso presidente acredita que o Tribunal de Contas da União existe apenas para aprovar os gastos com obras públicas, independente destes incluírem superfaturamentos e outras esquisitices.
O processo de licenciamento ambiental existe para que os prós e contras ambientais, sociais e econômicos de um empreendimento sejam medidos, avaliados e ponderados, chegando-se à melhor decisão quando se considera todos os aspectos envolvidos. É um processo muito diferente de um faraó ou político que precisa fazer caixa para a campanha decidir unilateralmente que uma pirâmide ou hidrelétrica será construída em tal lugar, e fim de discussão.
Alguns empreendimentos são idéias infelizes de nascença e, na minha opinião, já poderiam ser descartados de saída sem que o contribuinte tivesse que pagar pelos estudos de um licenciamento que vai tomar pau. Exemplo acabado é a pavimentação da BR 319, que de saída todos sabiam ser uma péssima idéia do ponto de vista econômico e ambiental.
Outros empreendimentos estão no campo oposto, sendo boas idéias a desenvolver. Por exemplo, imagine uma ferrovia que corte uma região degradada e retire milhares de caminhões das estradas (depois das profissões relacionadas ao crime e seu combate, caminhoneiro é a ocupação que mais mata inocentes) e diminua a demanda sobre os portos de Santos e Paranaguá. Melhor ainda se funcionar à base de óleo de palma plantada em ex-pastagens amazônicas e a vegetação da faixa de domínio for recomposta. Continua
"Medo de ser Eloá" assusta meninas no país
Via Portal Terra - 21.09.2009
AQUI!
Veja também:
Entre meninas, vale o “bateu, levou”
Sobre Eloá
Hoje, 22 de setembro, dia mundial sem carro
Via Greenpeace:
Um ciclista venceu o 4º Desafio Intermodal de São Paulo. Ele levou 22 minutos para percorrer a distância entre o Brooklyn, bairro na zona sul da cidade, e a prefeitura, no centro.
Ele venceu meios como a moto, o helicóptero e o carro (que levou 82 minutos, pouco menos que o pedestre, com seus 92 minutos). Além de a bicicleta ter sido a forma de locomoção mais rápida, ela não polui em nada o ambiente. No desafio, os participantes têm de respeitar as leis de trânsito.
Veja também:
Entre meninas, vale o “bateu, levou”
Sobre Eloá
Via Greenpeace:
Um ciclista venceu o 4º Desafio Intermodal de São Paulo. Ele levou 22 minutos para percorrer a distância entre o Brooklyn, bairro na zona sul da cidade, e a prefeitura, no centro.
Ele venceu meios como a moto, o helicóptero e o carro (que levou 82 minutos, pouco menos que o pedestre, com seus 92 minutos). Além de a bicicleta ter sido a forma de locomoção mais rápida, ela não polui em nada o ambiente. No desafio, os participantes têm de respeitar as leis de trânsito.
55 instituições do ProUni têm notas ruins
JC e-mail 3852, de 21 de Setembro de 2009.
55 instituições do ProUni têm notas ruins
MEC pode cortar do programa, que dá incentivos fiscais em troca de bolsas de estudos, os cursos superiores mal avaliados. Das 55 universidades e faculdades reprovadas no 1º ciclo de avaliação, 23 mantêm desempenho insuficiente na 1ª etapa do 2º ciclo
Marta Salomon escreve para a "Folha de SP":
Um grupo de 55 instituições de ensino superior poderá ter cursos cortados do ProUni (Programa Universidade para Todos), que dá incentivos fiscais em troca de bolsas de estudo, por conta da má qualidade da educação que oferecem.
A lista, obtida pela Folha, é o resultado do primeiro dos dois ciclos de avaliação a que as instituições são submetidas antes do fechamento de cursos, que ocorre caso tenham desempenho ruim em ambos.
A Folha também cruzou as notas obtidas neste mês na primeira etapa do segundo ciclo de avaliação e identificou 23 instituições com cursos já reprovados na primeira etapa e que mantêm o desempenho insuficiente -cinco delas estão baseadas no Estado de São Paulo. São candidatas a terem cursos excluídos do ProUni caso não melhorem a qualidade do ensino até o ano que vem. Continua
Está na rede!
Via Veja; Jornal Hoje; Folha Online; El Universal
- Sinto muito. E daí?
- Pimenta Neves, quase uma década de impunidade
- Um menino de nove anos foi agredido por colegas porque é gago. Alunos sofrem agressões e humilhações de colegas e professores
- Senado liberou 98 servidores para fazer cursos entre 2007 e 2008, diz levantamento
México - 2ª onda da gripe
- Rebrote de influenza A ya llegó al DF: Ahued
- Sancionarán a restaurantes que no cumplan contra Influenza
- SLP mantiene 200 escuelas cerradas
- Nuevo brote azota al DF; piden no automedicarse
- Maestros de Colima exigen vacunas contra influenza A
Mais notícias sobre o México, à esquerda, em Gripe Suína
USA - 2ª onda da gripe
- 2009 H1N1 Flu (Swine Flu)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Dalva
Hoje é o Dia Mundial Pela Paz.
Hoje o blog faz uma ano.
A todos, obrigada pela força.
A todos, meu carinho, meu amor.
A todos um pouco do Brasil.
A todos um pouco de Dalva.
Lei seca morre nos tribunais
Via Gazeta do Povo - Por Themys Cabral - 21.09.2009
Em vez de mais rigor, mais abrandamento. Esse é o retrato de um ano de aplicação nos tribunais da Lei 11.705/08, conhecida como lei seca, que tentou instituir níveis tolerados de alcoolemia no trânsito próximos a zero. Um levantamento feito pelo advogado Aldo de Campos Costa, doutorando pela Universidade de Barcelona, mostra que, entre julho de 2008 e junho de 2009, ao se recusar a fazer o teste do bafômetro ou exame de sangue, os condutores foram absolvidos em 80% dos casos nos processos penais pelos tribunais brasileiros, mesmo com provas testemunhais que atestavam a embriaguez dos motoristas. No Paraná, o índice de absolvição ficou em 76%. O Rio Grande do Sul é o estado com o maior índice de absolvição: 94,5%.
Quando entrou em vigor, a lei seca prometia ser uma ferramenta para fechar o cerco para quem gostava de misturar álcool e direção. Uma das principais mudanças instituídas foi a alteração do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), na parte dos crimes de trânsito. Na redação original do artigo (veja no gráfico) não havia especificação sobre a quantidade necessária de álcool no sangue do motorista para a configuração do delito. Cometia o crime todo motorista que dirigisse sobre o efeito do álcool ou outra substância de efeitos análogos (independentemente de quantidade) e que causasse perigo a outra pessoa. Continua
Em vez de mais rigor, mais abrandamento. Esse é o retrato de um ano de aplicação nos tribunais da Lei 11.705/08, conhecida como lei seca, que tentou instituir níveis tolerados de alcoolemia no trânsito próximos a zero. Um levantamento feito pelo advogado Aldo de Campos Costa, doutorando pela Universidade de Barcelona, mostra que, entre julho de 2008 e junho de 2009, ao se recusar a fazer o teste do bafômetro ou exame de sangue, os condutores foram absolvidos em 80% dos casos nos processos penais pelos tribunais brasileiros, mesmo com provas testemunhais que atestavam a embriaguez dos motoristas. No Paraná, o índice de absolvição ficou em 76%. O Rio Grande do Sul é o estado com o maior índice de absolvição: 94,5%.
Quando entrou em vigor, a lei seca prometia ser uma ferramenta para fechar o cerco para quem gostava de misturar álcool e direção. Uma das principais mudanças instituídas foi a alteração do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), na parte dos crimes de trânsito. Na redação original do artigo (veja no gráfico) não havia especificação sobre a quantidade necessária de álcool no sangue do motorista para a configuração do delito. Cometia o crime todo motorista que dirigisse sobre o efeito do álcool ou outra substância de efeitos análogos (independentemente de quantidade) e que causasse perigo a outra pessoa. Continua
domingo, 20 de setembro de 2009
Dinamarca, vergonha mundial
Recebi por e-mail:
O mar se tinge de vermelho, entretanto não é devido aos efeitos climáticos da natureza.
Se deve a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos golfinhos Calderon.
Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe, na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens. Por quê? Para demonstrar que estes mesmo jovens já chegaram a uma idade adulta, estão maduros.
Em tal celebração, nada falta para a diversão.TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade, “apoiando-a como espectador”.
Cabe mencionar que o golfinho Calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar, num gesto de pura amizade.
Eles não morrem instantaneamente. São cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um recém-nascido.
Não há compaixão. Este ser dócil sangra lentamente, sofre com feridas enormes até perder a consciência e morre no seu próprio sangue.
Finalmente os heróis da ilha se tornam adultos racionais e direitos. Já demonstraram sua maturidade.
O mar se tinge de vermelho, entretanto não é devido aos efeitos climáticos da natureza.
Se deve a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos golfinhos Calderon.
Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe, na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens. Por quê? Para demonstrar que estes mesmo jovens já chegaram a uma idade adulta, estão maduros.
Em tal celebração, nada falta para a diversão.TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a crueldade, “apoiando-a como espectador”.
Cabe mencionar que o golfinho Calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar, num gesto de pura amizade.
Eles não morrem instantaneamente. São cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um recém-nascido.
Não há compaixão. Este ser dócil sangra lentamente, sofre com feridas enormes até perder a consciência e morre no seu próprio sangue.
Finalmente os heróis da ilha se tornam adultos racionais e direitos. Já demonstraram sua maturidade.
Bolsistas não retornam do exterior e dão supercalote
Via O Globo - 19.09.2009
O Tribunal de Contas da União (TCU) apurou um calote de R$ 13,2 milhões de pesquisadores que receberam bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para estudar no exterior.
Como mostra reportabem de Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do Globo, considerando os valores registrados, sem correção ou juros, pesquisadores devem um total de R$ 81,1 milhões ao CNPq e à Capes.
Mas o tamanho real do calote causado pela evasão de cérebros financiada pelo estado nunca foi levantado. Após 1999, o CNPq detectou 339 casos de bolsistas que não regressaram ao país. Os casos passam por auditoria interna e depois seguem para julgamento, geralmente à revelia, no TCU. As cobranças são feitas por via judicial, com pouco sucesso. Continua
Manifestantes se preparam para agir na reunião do G20
Depois do Beatles? Ninguém!
(El País)
Está na rede!
Via Gazeta do Povo; ISTOÉ; Portal Terra; Peru.21; UOL
- Polícia investiga se imagens de posto de combustível foram adulteradas
- Fernanda Torres: "Agora posso falar sobre drogas"
- Pais prostituem filhos por menos de US$ 0,50 no Peru
- Abusan de niños
Rio próximo ao Taj Mahal sofre com mortandade de peixes
O Tribunal de Contas da União (TCU) apurou um calote de R$ 13,2 milhões de pesquisadores que receberam bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para estudar no exterior.
Como mostra reportabem de Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do Globo, considerando os valores registrados, sem correção ou juros, pesquisadores devem um total de R$ 81,1 milhões ao CNPq e à Capes.
Mas o tamanho real do calote causado pela evasão de cérebros financiada pelo estado nunca foi levantado. Após 1999, o CNPq detectou 339 casos de bolsistas que não regressaram ao país. Os casos passam por auditoria interna e depois seguem para julgamento, geralmente à revelia, no TCU. As cobranças são feitas por via judicial, com pouco sucesso. Continua
(El País)
Está na rede!
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Rio próximo ao Taj Mahal sofre com mortandade de peixes
sábado, 19 de setembro de 2009
Qual o limite da decepção?
Via O ECO - Por Maria Tereza Jorge Pádua - 14.09.2009
As modificações draconianas das normas ambientais, em especial aquelas concernentes ao Código Florestal em vigor no país, ou seja, Lei 4771 de 1965, já se banalizaram a tal ponto que sequer as organizações ambientais mais ferozes estão se mobilizando. É muito preocupante se assistir à derrocada do setor ambiental, sem que a população seja bem informada pela mídia, a ponto de reagir. As próprias autoridades constituídas para cuidarem do meio ambiente propõem constantemente resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e modificações da legislação em vigor abrindo as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as Reservas Legais, para não falar de uma corriqueira mudança de categorias de unidades de conservação das mais restritas para as menos restritas.
Tudo vem mudando celeremente em prejuízo claro para a conservação da natureza. Desde que escrevo para Oeco venho constatando e escrevendo sobre as políticas tendenciosas que nossos governantes têm adotado. Meio ambiente virou moeda de troca. As resoluções do CONAMA mais parecem ser dispositivos de ministérios envolvidos profundamente com o Programa de Aceleração do Crescimento, o famoso PAC. Ademais, o próprio CONAMA tem perdido gradativamente as suas atribuições e poderes e é cada dia mais fraco e indeciso. Pior ainda, este governo exerce ameaças constantes e públicas contra o mecanismo de licenciamento ambiental, contra os ambientalistas e até contra os funcionários públicos que cumprem seu dever de exigir trabalho sério das empreiteiras que constroem as obras do governo.
Se pode tudo. Aceitar as “pequenas” centrais hidroelétricas (PCHs) de “baixo impacto ambiental” sem estudos de impacto ambiental, nem relatório de impacto ambiental. E assim as PCHs proliferaram nos rios do Brasil, sem se ter uma visão do que está acontecendo nas bacias ou micro bacias hidrográficas, sem que a sociedade perceba que a maioria provoca sim, grandes impactos ambientais. Comem cachoeiras magníficas, matas ciliares, até capões de araucárias, se interfere no fluxo natural de enchentes e vazantes na planície pantaneira com a maior desfaçatez, se destrói o potencial pesqueiro e se alteram as condições vitais para a fauna. Basta como exemplo, conhecer-se a proposta de PCHs no rio Silveira no Estado do Rio Grande do Sul, que, se autorizadas, afetarão o magnífico Cachoeirão dos Rodrigues e talvez o melhor resquício de mata de araucárias com samambaiaçus gigantes e o fenômeno dos rios que correm paralelos, um deles exatamente o rio Silveira. Para este rio a PCH não tem nada de “pequena”. É, simplesmente, o fim do rio e do enorme potencial turístico da região. Continua
As modificações draconianas das normas ambientais, em especial aquelas concernentes ao Código Florestal em vigor no país, ou seja, Lei 4771 de 1965, já se banalizaram a tal ponto que sequer as organizações ambientais mais ferozes estão se mobilizando. É muito preocupante se assistir à derrocada do setor ambiental, sem que a população seja bem informada pela mídia, a ponto de reagir. As próprias autoridades constituídas para cuidarem do meio ambiente propõem constantemente resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e modificações da legislação em vigor abrindo as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e as Reservas Legais, para não falar de uma corriqueira mudança de categorias de unidades de conservação das mais restritas para as menos restritas.
Tudo vem mudando celeremente em prejuízo claro para a conservação da natureza. Desde que escrevo para Oeco venho constatando e escrevendo sobre as políticas tendenciosas que nossos governantes têm adotado. Meio ambiente virou moeda de troca. As resoluções do CONAMA mais parecem ser dispositivos de ministérios envolvidos profundamente com o Programa de Aceleração do Crescimento, o famoso PAC. Ademais, o próprio CONAMA tem perdido gradativamente as suas atribuições e poderes e é cada dia mais fraco e indeciso. Pior ainda, este governo exerce ameaças constantes e públicas contra o mecanismo de licenciamento ambiental, contra os ambientalistas e até contra os funcionários públicos que cumprem seu dever de exigir trabalho sério das empreiteiras que constroem as obras do governo.
Se pode tudo. Aceitar as “pequenas” centrais hidroelétricas (PCHs) de “baixo impacto ambiental” sem estudos de impacto ambiental, nem relatório de impacto ambiental. E assim as PCHs proliferaram nos rios do Brasil, sem se ter uma visão do que está acontecendo nas bacias ou micro bacias hidrográficas, sem que a sociedade perceba que a maioria provoca sim, grandes impactos ambientais. Comem cachoeiras magníficas, matas ciliares, até capões de araucárias, se interfere no fluxo natural de enchentes e vazantes na planície pantaneira com a maior desfaçatez, se destrói o potencial pesqueiro e se alteram as condições vitais para a fauna. Basta como exemplo, conhecer-se a proposta de PCHs no rio Silveira no Estado do Rio Grande do Sul, que, se autorizadas, afetarão o magnífico Cachoeirão dos Rodrigues e talvez o melhor resquício de mata de araucárias com samambaiaçus gigantes e o fenômeno dos rios que correm paralelos, um deles exatamente o rio Silveira. Para este rio a PCH não tem nada de “pequena”. É, simplesmente, o fim do rio e do enorme potencial turístico da região. Continua
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Brasil não sabe ouvir criança vítima de abuso
Via Gazeta do Povo - Por Paola Carriel - 14.09.2009
“Quem faz as entrevistas com as crianças são quatro profissionais capacitados para isso. Quem não tem preparo, pode causar uma ferida ainda maior.” Eunice Bonome, delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes em Curitiba
País obriga meninos e meninas que passaram por histórias traumáticas a repetir sua história até oito vezes. Profissionais não são preparados para função
“Por favor, me deixa. Não me pergunta mais nada sobre isso. Eu queria esquecer”. Essa frase, dita por uma garota de 8 anos, levou pesquisadores brasileiros a investigar formas diferentes de colher depoimentos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Hoje, meninos e meninas abusados sexualmente têm de repetir a história por até oito vezes para diferentes autoridades em processos judiciais que levam anos. Tudo para tentar pôr o agressor na cadeia. E muitas vezes é preciso ficar frente a frente com ele. A repetição causa o que especialistas chamam de revitimização, dano que pode até ser pior do que a própria agressão.
Estudo inédito, realizado por pesquisadores brasileiros em parceria com a organização não-governamental Childhood, aponta apenas 28 países com formas especializadas de tomar o depoimento de crianças. No Brasil, não há nenhuma legislação sobre o assunto. O estudo “Depoimento sem medo (?) – culturas e práticas não-revitimizantes” aponta que apenas 20 comarcas em oito estados (Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Rondônia, Bahia, Rio Grande do Norte e Acre) possuem técnicas diferenciadas para ouvir meninos e meninas. São iniciativas isoladas, fruto da determinação de juízes, promotores e ativistas da área. A regra para a maioria é ser ouvido em ambientes hostis: salas escuras com profissionais despreparados. Continua
Foto:Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
País obriga meninos e meninas que passaram por histórias traumáticas a repetir sua história até oito vezes. Profissionais não são preparados para função
“Por favor, me deixa. Não me pergunta mais nada sobre isso. Eu queria esquecer”. Essa frase, dita por uma garota de 8 anos, levou pesquisadores brasileiros a investigar formas diferentes de colher depoimentos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Hoje, meninos e meninas abusados sexualmente têm de repetir a história por até oito vezes para diferentes autoridades em processos judiciais que levam anos. Tudo para tentar pôr o agressor na cadeia. E muitas vezes é preciso ficar frente a frente com ele. A repetição causa o que especialistas chamam de revitimização, dano que pode até ser pior do que a própria agressão.
Estudo inédito, realizado por pesquisadores brasileiros em parceria com a organização não-governamental Childhood, aponta apenas 28 países com formas especializadas de tomar o depoimento de crianças. No Brasil, não há nenhuma legislação sobre o assunto. O estudo “Depoimento sem medo (?) – culturas e práticas não-revitimizantes” aponta que apenas 20 comarcas em oito estados (Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Rondônia, Bahia, Rio Grande do Norte e Acre) possuem técnicas diferenciadas para ouvir meninos e meninas. São iniciativas isoladas, fruto da determinação de juízes, promotores e ativistas da área. A regra para a maioria é ser ouvido em ambientes hostis: salas escuras com profissionais despreparados. Continua
Foto:Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Butantan garante autossuficiência e inovação, artigo de Isaias Raw
JC e-mail 3847, de 14 de Setembro de 2009.
Butantan garante autossuficiência e inovação, artigo de Isaias Raw
"A Fundação Butantan (FB) entrega a cada ano cerca de 150 milhões de vacinas - 90% das vacinas completamente produzidas no Butantan - para o Ministério da Saúde"
Isaias Raw é professor emérito da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Fundação Butantan. Foi fundador da Funbec (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências) e da Fundação Carlos Chagas. Artigo publicado na "Folha de SP":
A Fundação Butantan (FB) entrega a cada ano cerca de 150 milhões de vacinas - 90% das vacinas completamente produzidas no Butantan - para o Ministério da Saúde. A parceria Sanofi-Butantan ajudou a construir, sem nenhum pagamento futuro, a única fábrica de vacinas de influenza da América Latina, que começa a produzir em outubro.
O vírus da influenza sofre mutações ao acaso, que podem tornar um vírus mais ou menos agressivo. Quando dois vírus diferentes convivem na mesma célula, eles trocam pedaços do RNA, formando novos vírus, como o vírus AH1, que tem pedaços de vírus do porco, de aves e do homem.
O vírus AH1 é, no momento, pouco agressivo se comparado à gripe do ano, mas se transmite com grande eficácia e esparramou-se por todos os países (pandemia). Desaparecerá no verão, mas pode voltar muito agressivo no próximo inverno. Continua
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Multa por barulho cresce 64% em SP
Via Estadão - Por Fernanda Aranda - 14.09.2009
Mais bares em áreas residenciais e o aumento da fiscalização contribuem para o aumento das punições
O barulho tem rendido multas recordes na cidade de São Paulo. Segundo os números da Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, entre janeiro e julho deste ano, os bares e restaurantes acumularam 417 infrações por ferir a lei do silêncio, marca história desde 2005 - ano em que a fiscalização do Programa Municipal de Silêncio Urbano (Psiu) começou a ser contabilizada. No ano passado inteiro, foram 254 autuações contra os estabelecimentos que ficam abertos após a meia-noite. É um aumento de 64,1%, se comparados os sete meses deste ano com 2008 inteiro.
Os autuados descumpriram a "lei da 1 hora", ou seja, funcionavam durante a madrugada sem isolamento acústico apropriado, sem segurança ou sem estacionamento próximo. Ainda que o segmento noturno seja o responsável pelo aumento dessas penalizações, não é o único que compõe a sinfonia barulhenta da capital paulista. O Psiu fiscaliza o ruído extra de outros estabelecimentos que funcionam a qualquer hora do dia. Nessa categoria, foram 154 multados por barulho excessivo. A média mensal de 2009 está em 22 barulhentos autuados e também indica tendência de aumento. Em 2008, foram 18 penalizados por mês nesta categoria.
Para o diretor do Psiu, Wanderley Pereira, a proliferação de bares em áreas residenciais e o aumento da fiscalização - com novas equipes e parcerias com as subprefeituras - são os dois fatores responsáveis para o aumento das estatísticas. "Há 60 fiscais ligados apenas ao Psiu. Intensificamos as inspeções e a tendência é que o número de autuações cresça", afirmou. Continua
Está na rede!
Via BBC; O Globo; La Vanguardia; El País
- Grã-Bretanha pede desculpas póstumas a cientista gay punido com castração
- Sem verba, exército economiza em comida
- "La juventud de hoy lo ha visto casi todo pero no comprende ni la mitad"
- Matar a los 14 años
- 55.000 millones para acabar con las desigualdades en Latinoamérica
Mais bares em áreas residenciais e o aumento da fiscalização contribuem para o aumento das punições
O barulho tem rendido multas recordes na cidade de São Paulo. Segundo os números da Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, entre janeiro e julho deste ano, os bares e restaurantes acumularam 417 infrações por ferir a lei do silêncio, marca história desde 2005 - ano em que a fiscalização do Programa Municipal de Silêncio Urbano (Psiu) começou a ser contabilizada. No ano passado inteiro, foram 254 autuações contra os estabelecimentos que ficam abertos após a meia-noite. É um aumento de 64,1%, se comparados os sete meses deste ano com 2008 inteiro.
Os autuados descumpriram a "lei da 1 hora", ou seja, funcionavam durante a madrugada sem isolamento acústico apropriado, sem segurança ou sem estacionamento próximo. Ainda que o segmento noturno seja o responsável pelo aumento dessas penalizações, não é o único que compõe a sinfonia barulhenta da capital paulista. O Psiu fiscaliza o ruído extra de outros estabelecimentos que funcionam a qualquer hora do dia. Nessa categoria, foram 154 multados por barulho excessivo. A média mensal de 2009 está em 22 barulhentos autuados e também indica tendência de aumento. Em 2008, foram 18 penalizados por mês nesta categoria.
Para o diretor do Psiu, Wanderley Pereira, a proliferação de bares em áreas residenciais e o aumento da fiscalização - com novas equipes e parcerias com as subprefeituras - são os dois fatores responsáveis para o aumento das estatísticas. "Há 60 fiscais ligados apenas ao Psiu. Intensificamos as inspeções e a tendência é que o número de autuações cresça", afirmou. Continua
Está na rede!
Via BBC; O Globo; La Vanguardia; El País
- Grã-Bretanha pede desculpas póstumas a cientista gay punido com castração
- Sem verba, exército economiza em comida
- "La juventud de hoy lo ha visto casi todo pero no comprende ni la mitad"
- Matar a los 14 años
- 55.000 millones para acabar con las desigualdades en Latinoamérica
domingo, 13 de setembro de 2009
O inominável
Via Gazeta do Povo - Por Irinêo Netto - 12.09.2009
Montagem de Esperando Godot realizada em 1993,
na França, com direção de Philippe Adrien
Samuel Beckett (1906-1989)
O legado do escritor irlandês morto há 20 anos é um comentário contundente sobre a época atual, de excessos, fobias e compulsões
Um homem sentado numa caixa com rodas, incapaz de andar, faz amizade com outro, que não enxerga. Os dois vivem na rua, são amargos, odeiam suas situações, mas pensam que podem se ajudar. Aquele que tem visão pode indicar o caminho para o que tem pernas. “Nós somos o par perfeito!”, diz o primeiro.
Não é preciso muito para imaginar que os personagens de Rascunho para Teatro I representam anseios que qualquer um pode ter ou teve. Quem nunca se sentiu cego? Ou foi acusado de não enxergar? Ou gostariade ter alguém que indicasse o caminho? A peça escrita por Samuel Beckett dá conta de tudo isso e também é apenas a história de um sujeito que não anda que fica amigo de outro que não vê.
Beckett tinha pavor de explicações. Ao menos das explicações que cobravam dele. O público via as montagens baseadas em seus textos e não entendia patavina. Isso lá pelos anos 1950. O irlandês que escreveu em inglês e francês morreu em 1989, aos 83 anos. Seu nome é sempre associado ao teatro do absurdo – de Alfred Jarry (1873-1907) e Eugène Ionesco (1909-1994) –, termo criado para se referir a peças com uma atmosfera surreal e diálogos que parecem sem pé nem cabeça.
Na verdade, não é exatamente surreal. Talvez seja melhor encará-la como real demais. Porque sua obra fala da solidão e do vazio existencial, entrar em contato com ela pode ser uma revelação. Poucos escritores são tão eloquentes sobre o mundo atual quanto o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1969.
“Dizem que a obra de Beckett é absurda – mas penso que essa ideia, sim, é absurda”, diz o escritor José Castello. “Ela penetra a realidade como uma faca e a leva a sangrar. O sangue escorre de nossas entranhas e, em vez de abandonar, aprofunda nossa noção de realidade.”
Para o autor de A Literatura na Poltrona (Record), ler Beckett é enfrentar a dor do mundo contemporâneo, marcado por depressões, compulsões e fobias. Continua
Via Portal Terra
SC: sobe nível do rio Araranguá; atingidos somam 333 mil no Sul
Via El País
Marina Silva é entrevistada pelo jornal espanhol El País
Via G1 e El País
Morre Norman Borlaug
Morre Norman Borlaug, prêmio Nobel da Paz em 1970
na França, com direção de Philippe Adrien
Samuel Beckett (1906-1989)
O legado do escritor irlandês morto há 20 anos é um comentário contundente sobre a época atual, de excessos, fobias e compulsões
Um homem sentado numa caixa com rodas, incapaz de andar, faz amizade com outro, que não enxerga. Os dois vivem na rua, são amargos, odeiam suas situações, mas pensam que podem se ajudar. Aquele que tem visão pode indicar o caminho para o que tem pernas. “Nós somos o par perfeito!”, diz o primeiro.
Não é preciso muito para imaginar que os personagens de Rascunho para Teatro I representam anseios que qualquer um pode ter ou teve. Quem nunca se sentiu cego? Ou foi acusado de não enxergar? Ou gostariade ter alguém que indicasse o caminho? A peça escrita por Samuel Beckett dá conta de tudo isso e também é apenas a história de um sujeito que não anda que fica amigo de outro que não vê.
Beckett tinha pavor de explicações. Ao menos das explicações que cobravam dele. O público via as montagens baseadas em seus textos e não entendia patavina. Isso lá pelos anos 1950. O irlandês que escreveu em inglês e francês morreu em 1989, aos 83 anos. Seu nome é sempre associado ao teatro do absurdo – de Alfred Jarry (1873-1907) e Eugène Ionesco (1909-1994) –, termo criado para se referir a peças com uma atmosfera surreal e diálogos que parecem sem pé nem cabeça.
Na verdade, não é exatamente surreal. Talvez seja melhor encará-la como real demais. Porque sua obra fala da solidão e do vazio existencial, entrar em contato com ela pode ser uma revelação. Poucos escritores são tão eloquentes sobre o mundo atual quanto o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1969.
“Dizem que a obra de Beckett é absurda – mas penso que essa ideia, sim, é absurda”, diz o escritor José Castello. “Ela penetra a realidade como uma faca e a leva a sangrar. O sangue escorre de nossas entranhas e, em vez de abandonar, aprofunda nossa noção de realidade.”
Para o autor de A Literatura na Poltrona (Record), ler Beckett é enfrentar a dor do mundo contemporâneo, marcado por depressões, compulsões e fobias. Continua
Via Portal Terra
SC: sobe nível do rio Araranguá; atingidos somam 333 mil no Sul
Via El País
Marina Silva é entrevistada pelo jornal espanhol El País
Via G1 e El País
Morre Norman Borlaug
Morre Norman Borlaug, prêmio Nobel da Paz em 1970
sábado, 12 de setembro de 2009
"Primavera dos Livros" no Centro Cultural SP
Metrópolis - TV Cultura - 11.09.2009
Entrevista com
Sebastião Nicomedes
Entrevistadora: Adriana Couto
Blog do Sebastião Nicomedes
Está na rede!
Via Estadão; Greenpeace; Rede Globo; El Universal
- TCU aponta fraude em ministérios
- Comissão Europeia apoia o fim do comércio internacional de atum azul
- 13 razões para dizer não à carcinicultura
- Saiba identificar um psicopata
México:
- Alerta en siete estados por rebrote de influenza
- Protocolo impedirá muertes por influenza: GDF
- Deben cerrar escuelas si brota gripe A: OMS
- Influenza se agudiza en el norte del país
Sebastião Nicomedes
Está na rede!
Via Estadão; Greenpeace; Rede Globo; El Universal
- TCU aponta fraude em ministérios
- Comissão Europeia apoia o fim do comércio internacional de atum azul
- 13 razões para dizer não à carcinicultura
- Saiba identificar um psicopata
México:
- Alerta en siete estados por rebrote de influenza
- Protocolo impedirá muertes por influenza: GDF
- Deben cerrar escuelas si brota gripe A: OMS
- Influenza se agudiza en el norte del país
As Viúvas na Índia
Via Síndrome de Estocolmo - Por Denise Arcoverde - 08.09.2009
“Quase tudo que fazemos parece insignificante, mas é muito importante que façamos. Você precisa ser a mudança que você deseja ver no mundo.” Mahatma Gandhi
(Post originalmente publicado em 24 de junho de 2006)
Ontem fui assistir ao filme Water, o último da trilogia política da cineasta Deepa Mehta (os outros são Fire e Earth), sobre a vida das viúvas na india. Fiquei chocada. Já tinha ouvido falar na situação dessas mulheres, mas ainda assim, o filme é uma saculejada na gente e bota nossos problemas cotidianos na sua exata dimensão.
Pesquisando, hoje, sobre o tema, pra escrever esse post, descobri que ontem estava sendo celebrado o “Dia Internacional das Viúvas”, instituído pelas Nações Unidas, justamente para lembrar ao mundo as crueldades cometidas contra essas mulheres (não apenas indianas, mas de muitos outros países), cujo único crime cometido foi se tornar viúva, como se pudessem se responsabilizar pela vida de seus companheiros.
“Water” não é um filme revolucionário em sua linguagem, mas é uma história muito bem contada e extremamente comovente. Ao acabar, precisei de uns bons minutos sentadinha no escuro do cinema, pra me recompor e tentar dissipar aquele nó na garganta.
Apesar de ser uma obra de ficção, que se passa há quase 70 anos, infelizmente, essa ainda é a realidade de muitas mulheres na India. E isso é o que é mais doloroso. Continua
“Quase tudo que fazemos parece insignificante, mas é muito importante que façamos. Você precisa ser a mudança que você deseja ver no mundo.” Mahatma Gandhi
Ontem fui assistir ao filme Water, o último da trilogia política da cineasta Deepa Mehta (os outros são Fire e Earth), sobre a vida das viúvas na india. Fiquei chocada. Já tinha ouvido falar na situação dessas mulheres, mas ainda assim, o filme é uma saculejada na gente e bota nossos problemas cotidianos na sua exata dimensão.
Pesquisando, hoje, sobre o tema, pra escrever esse post, descobri que ontem estava sendo celebrado o “Dia Internacional das Viúvas”, instituído pelas Nações Unidas, justamente para lembrar ao mundo as crueldades cometidas contra essas mulheres (não apenas indianas, mas de muitos outros países), cujo único crime cometido foi se tornar viúva, como se pudessem se responsabilizar pela vida de seus companheiros.
“Water” não é um filme revolucionário em sua linguagem, mas é uma história muito bem contada e extremamente comovente. Ao acabar, precisei de uns bons minutos sentadinha no escuro do cinema, pra me recompor e tentar dissipar aquele nó na garganta.
Apesar de ser uma obra de ficção, que se passa há quase 70 anos, infelizmente, essa ainda é a realidade de muitas mulheres na India. E isso é o que é mais doloroso. Continua
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Plantas Raras do Brasil
Indicação: Lóren Scuro
Plantas Raras do Brasil surge como uma contribuição científica valiosa para amparar ações efetivas de conservação ambiental e serve, ao mesmo tempo, como um sinal de alerta para a situação de vulnerabilidade em que se encontra parte importante da biodiversidade nacional. Resultado de um intenso esforço de pesquisa que reuniu, ao longo de dois anos, a experiência de 175 cientistas de 55 instituições nacionais e internacionais, a obra identifica 2.291 espécies de plantas que são exclusivas do território nacional e que têm distribuição pontual, ou seja, restrita a uma área de ocorrência de até dez mil km². As distribuições dessas espécies ajudaram também a delimitar 752 áreas consideradas estratégicas para garantir a conservação da diversidade dessa flora.
Fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e a Conservação Internacional, a publicação foi lançada em julho, durante o 60° Congresso Nacional de Botânica, em Feira de Santana (BA). As conclusões do livro denotam a necessidade de ações concretas para evitar a extinção de espécies no Brasil e configuram contribuição importante para a Lista de Espécies de Plantas do Brasil, em fase de elaboração.
A versão eletrônica do livro está disponível gratuitamente no site www.plantasraras. org.br.
Plantas Raras do Brasil surge como uma contribuição científica valiosa para amparar ações efetivas de conservação ambiental e serve, ao mesmo tempo, como um sinal de alerta para a situação de vulnerabilidade em que se encontra parte importante da biodiversidade nacional. Resultado de um intenso esforço de pesquisa que reuniu, ao longo de dois anos, a experiência de 175 cientistas de 55 instituições nacionais e internacionais, a obra identifica 2.291 espécies de plantas que são exclusivas do território nacional e que têm distribuição pontual, ou seja, restrita a uma área de ocorrência de até dez mil km². As distribuições dessas espécies ajudaram também a delimitar 752 áreas consideradas estratégicas para garantir a conservação da diversidade dessa flora.
Fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e a Conservação Internacional, a publicação foi lançada em julho, durante o 60° Congresso Nacional de Botânica, em Feira de Santana (BA). As conclusões do livro denotam a necessidade de ações concretas para evitar a extinção de espécies no Brasil e configuram contribuição importante para a Lista de Espécies de Plantas do Brasil, em fase de elaboração.
A versão eletrônica do livro está disponível gratuitamente no site www.plantasraras. org.br.
Retratos de nossa rica savana
Via O ECO - Por Aldem Bourscheit - 11.09.2009
Foto: Aldem Bourscheit Clique na imagem para ver mais fotos
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, ocupa 24% do território nacional e se espalha por doze estados. Com suas árvores retorcidas, campinas e rios caudalosos, é a savana mais biodiversa do planeta.
O dia 11 de setembro foi escolhido pelo governo brasileiro para celebrar o bioma. Razões para comemorar, no entanto, são sombreadas pelos dados recentes que mostram 48,2% do Cerrado já desmatados. E apesar das pressões históricas que sofre, parques nacionais e outras unidades de conservação protegem apenas 7,5% do verde remanescente.
Neste ensaio, estão reunidas fotos captadas em anos de viagens, reportagens e passeios pelo Cerrado. Parte foi feita em áreas próximas a Brasília. Outras, centenas de quilômetros adentrando o Cerrado.
A construção da Capital Federal, a partir dos anos 1950, foi um grande indutor da destruição da savana. Mas como se vê, nela ainda sobrevivem a riqueza e a beleza da fauna, da flora, dos rios e montanhas
Veja também:
48,5% do Cerrado já foram desmatados
O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, ocupa 24% do território nacional e se espalha por doze estados. Com suas árvores retorcidas, campinas e rios caudalosos, é a savana mais biodiversa do planeta.
O dia 11 de setembro foi escolhido pelo governo brasileiro para celebrar o bioma. Razões para comemorar, no entanto, são sombreadas pelos dados recentes que mostram 48,2% do Cerrado já desmatados. E apesar das pressões históricas que sofre, parques nacionais e outras unidades de conservação protegem apenas 7,5% do verde remanescente.
Neste ensaio, estão reunidas fotos captadas em anos de viagens, reportagens e passeios pelo Cerrado. Parte foi feita em áreas próximas a Brasília. Outras, centenas de quilômetros adentrando o Cerrado.
A construção da Capital Federal, a partir dos anos 1950, foi um grande indutor da destruição da savana. Mas como se vê, nela ainda sobrevivem a riqueza e a beleza da fauna, da flora, dos rios e montanhas
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Ela quer aprender coisas novas. Ele “já aprendeu”.
Via Mulher 7x7 - Por Ruth de Aquino - 09.09.2009
Era uma festa de quarentões. A conversa enveredou por viagens. Eu tinha ido a Maceió com meu namorado. Eu o sequestrei para uma pousada na Rota Ecológica de Alagoas, a 100 km da capital. Um paraíso. Mas meu homem não ficou tão extasiado quanto eu. Com o ócio, os coqueirais, o vento que leva à indolência, as piscinas naturais, a desconexão da realidade, tapioca, as conversas com os pescadores e as jangadas. Afinal…praia por praia, nós temos tantas no litoral do Rio, disse. Mais perto. Búzios. Sem pegar avião, depois estrada por duas horas. Mais cômodo. Normal.
Normal?
Imediatamente, criou-se uma divisão na festinha. Dois times. As mulheres de um lado. Os homens do outro. Como se fosse uma queda-de-braço filosófica ou existencial. Mas com humor, risos e piadinhas de casais que aparentemente se amam.
Elas queriam conhecer lugares novos, aprender coisas novas, enxergar outros azuis de céu, conhecer gente diferente, e os “obstáculos” eram apenas desafios que poderiam tornar o destino mais atraente. Elas queriam a aventura, sonhavam com a imprevisibilidade.
Eles queriam voltar aos lugares que já conheciam, que já sabiam que gostavam, que não dava muito trabalho para chegar, que não tinha muita novidade para decifrar, e os “obstáculos” eram inconvenientes que poderiam estragar seu descanso e sua diversão. Eles sonhavam com a previsibilidade.
“Eu queria ir para a Patagônia”. “Eu queria ir para o deserto do Atacama”. “Tailândia”. “Trekking no Chile”. “Canoagem”. “Tibete”.
Depois dos 50 anos, esse turismo de descoberta tornou-se muito mais feminino hoje em dia. Para uma enorme quantidade de homens, essas viagens parecem suplício, ou “pagamento de promessa”.
“Quando minha mulher vê uma reportagem sobre o Vietnã, corre para a internet e olha tudo que a gente pode fazer, pesquisa onde a gente vai ficar. Eu? Bom, eu me conformo. Ela manda”. (submissão não é uma boa receita para ser feliz…já imaginou as cenas da viagem?)
Se a mulher não tem homem, ou se seu homem não a acompanha, ela viaja com os filhos, com amigas mulheres. Ou começa a ir sozinha mesmo. Às vezes, se separa.
Pensei. Isso aqui, nessa festa, não é coincidência. O descompasso entre homens e mulheres realmente aumenta quando a idade avança?
Falei com a antropóloga Mirian Goldenberg, que estará na Bienal do Rio, esta sexta-feira, às 19h, em debate sobre as mulheres depois dos 40. Mirian estuda, agora, as mulheres e homens de mais de 50 anos. Aí vão algumas de suas conclusões iniciais: Continua
Rezemos, pois.
Atipicamente.
Enquanto isso:
09.09.2009
UOL Notícias
BANDNEWS
Está na rede!
Via Blog do Altino Machado
- Carlos Minc na Chapada dos Veadeiros
- Em Rio Branco, 48°C
Era uma festa de quarentões. A conversa enveredou por viagens. Eu tinha ido a Maceió com meu namorado. Eu o sequestrei para uma pousada na Rota Ecológica de Alagoas, a 100 km da capital. Um paraíso. Mas meu homem não ficou tão extasiado quanto eu. Com o ócio, os coqueirais, o vento que leva à indolência, as piscinas naturais, a desconexão da realidade, tapioca, as conversas com os pescadores e as jangadas. Afinal…praia por praia, nós temos tantas no litoral do Rio, disse. Mais perto. Búzios. Sem pegar avião, depois estrada por duas horas. Mais cômodo. Normal.
Normal?
Imediatamente, criou-se uma divisão na festinha. Dois times. As mulheres de um lado. Os homens do outro. Como se fosse uma queda-de-braço filosófica ou existencial. Mas com humor, risos e piadinhas de casais que aparentemente se amam.
Elas queriam conhecer lugares novos, aprender coisas novas, enxergar outros azuis de céu, conhecer gente diferente, e os “obstáculos” eram apenas desafios que poderiam tornar o destino mais atraente. Elas queriam a aventura, sonhavam com a imprevisibilidade.
Eles queriam voltar aos lugares que já conheciam, que já sabiam que gostavam, que não dava muito trabalho para chegar, que não tinha muita novidade para decifrar, e os “obstáculos” eram inconvenientes que poderiam estragar seu descanso e sua diversão. Eles sonhavam com a previsibilidade.
“Eu queria ir para a Patagônia”. “Eu queria ir para o deserto do Atacama”. “Tailândia”. “Trekking no Chile”. “Canoagem”. “Tibete”.
Depois dos 50 anos, esse turismo de descoberta tornou-se muito mais feminino hoje em dia. Para uma enorme quantidade de homens, essas viagens parecem suplício, ou “pagamento de promessa”.
“Quando minha mulher vê uma reportagem sobre o Vietnã, corre para a internet e olha tudo que a gente pode fazer, pesquisa onde a gente vai ficar. Eu? Bom, eu me conformo. Ela manda”. (submissão não é uma boa receita para ser feliz…já imaginou as cenas da viagem?)
Se a mulher não tem homem, ou se seu homem não a acompanha, ela viaja com os filhos, com amigas mulheres. Ou começa a ir sozinha mesmo. Às vezes, se separa.
Pensei. Isso aqui, nessa festa, não é coincidência. O descompasso entre homens e mulheres realmente aumenta quando a idade avança?
Falei com a antropóloga Mirian Goldenberg, que estará na Bienal do Rio, esta sexta-feira, às 19h, em debate sobre as mulheres depois dos 40. Mirian estuda, agora, as mulheres e homens de mais de 50 anos. Aí vão algumas de suas conclusões iniciais: Continua
Rezemos, pois.
Atipicamente.
09.09.2009
UOL Notícias
BANDNEWS
Está na rede!
Via Blog do Altino Machado
- Carlos Minc na Chapada dos Veadeiros
- Em Rio Branco, 48°C
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
"Deus perdoa, a natureza não!"
ONDE ESTÁ O PODER PÚBLICO?
ONDE?
que usei como título deste post.
Uma das melhores que já ouvi em toda minha vida.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
As grávidas devem tomar a vacina contra a Gripe A?
Via Público - Portugal - Por Natália Faria - 06.09.2009
As grávidas devem tomar a vacina contra a Gripe A?
Depende, dividem-se os médicos
Espanha e Reino Unido anunciaram que as grávidas serão das primeiras a aceder à vacina contra a gripe A. Os EUA também. Em Portugal, o Governo titubeou. O P2 perguntou se a vacina deve ou não ser administrada a grávidas e as respostas dividiram-se. Sobre o Tamiflu também não há consenso. Ah, e sobre a vacina contra a gripe sazonal também não.
Há semanas que as perguntas iam e vinham com uma insistência de mosquito. "Vais tomar a vacina da gripe A?". E eu - barriga de cinco meses, mas a fazer crer que o parto será já no mês que vem - a forjar um ar de meias-tintas para responder que se calhar, que logo se vê, que por enquanto não, que a vacina ainda não chegou, enfim, a mudar rapidamente de assunto não fossem topar que as minhas certezas relativamente ao assunto se reduziam a zero em menos de um minuto. E secretamente a vasculhar na Internet as páginas dos jornais estrangeiros para tentar perceber, afinal, o que é melhor: arriscar os efeitos do vírus H1N1 ou de uma vacina cujo perfil de segurança é desconhecido?
Em Espanha, as grávidas não se confrontaram com dúvidas deste tipo. Foram imediatamente declaradas como parte integrante dos grupos de risco, logo na linha da frente para a nova vacina. No Reino Unido, idem aspas. Em Portugal é que não havia maneira de perceber como é que as coisas seriam. Das incursões à página da Direcção-Geral de Saúde (DGS) (www.dgs.pt), saía-se com mais interrogações do que as iniciais, mas, enfim, a gravidez parece ter a capacidade de desconectar os neurónios, talvez a confusão fosse só minha, efeito secundário da esquizofrenia da gravidez. Continua
Ex-ministro militar confirma que Brasil sabe fazer bomba atômica
Está na rede!
Via El Mundo, Jornal Nacional; Jornal da Globo
- Miles de personas piden en Alemania el fin de la energía nuclear
- Relatório revela irregularidaeds da clínica de Roger Abdelmassih
- Documentos indicam que Abdelmassif já era investigado pelo CRM
Depende, dividem-se os médicos
Espanha e Reino Unido anunciaram que as grávidas serão das primeiras a aceder à vacina contra a gripe A. Os EUA também. Em Portugal, o Governo titubeou. O P2 perguntou se a vacina deve ou não ser administrada a grávidas e as respostas dividiram-se. Sobre o Tamiflu também não há consenso. Ah, e sobre a vacina contra a gripe sazonal também não.
Há semanas que as perguntas iam e vinham com uma insistência de mosquito. "Vais tomar a vacina da gripe A?". E eu - barriga de cinco meses, mas a fazer crer que o parto será já no mês que vem - a forjar um ar de meias-tintas para responder que se calhar, que logo se vê, que por enquanto não, que a vacina ainda não chegou, enfim, a mudar rapidamente de assunto não fossem topar que as minhas certezas relativamente ao assunto se reduziam a zero em menos de um minuto. E secretamente a vasculhar na Internet as páginas dos jornais estrangeiros para tentar perceber, afinal, o que é melhor: arriscar os efeitos do vírus H1N1 ou de uma vacina cujo perfil de segurança é desconhecido?
Em Espanha, as grávidas não se confrontaram com dúvidas deste tipo. Foram imediatamente declaradas como parte integrante dos grupos de risco, logo na linha da frente para a nova vacina. No Reino Unido, idem aspas. Em Portugal é que não havia maneira de perceber como é que as coisas seriam. Das incursões à página da Direcção-Geral de Saúde (DGS) (www.dgs.pt), saía-se com mais interrogações do que as iniciais, mas, enfim, a gravidez parece ter a capacidade de desconectar os neurónios, talvez a confusão fosse só minha, efeito secundário da esquizofrenia da gravidez. Continua
Está na rede!
Via El Mundo, Jornal Nacional; Jornal da Globo
- Miles de personas piden en Alemania el fin de la energía nuclear
- Relatório revela irregularidaeds da clínica de Roger Abdelmassih
- Documentos indicam que Abdelmassif já era investigado pelo CRM
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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