Depende, dividem-se os médicos
Espanha e Reino Unido anunciaram que as grávidas serão das primeiras a aceder à vacina contra a gripe A. Os EUA também. Em Portugal, o Governo titubeou. O P2 perguntou se a vacina deve ou não ser administrada a grávidas e as respostas dividiram-se. Sobre o Tamiflu também não há consenso. Ah, e sobre a vacina contra a gripe sazonal também não.
Há semanas que as perguntas iam e vinham com uma insistência de mosquito. "Vais tomar a vacina da gripe A?". E eu - barriga de cinco meses, mas a fazer crer que o parto será já no mês que vem - a forjar um ar de meias-tintas para responder que se calhar, que logo se vê, que por enquanto não, que a vacina ainda não chegou, enfim, a mudar rapidamente de assunto não fossem topar que as minhas certezas relativamente ao assunto se reduziam a zero em menos de um minuto. E secretamente a vasculhar na Internet as páginas dos jornais estrangeiros para tentar perceber, afinal, o que é melhor: arriscar os efeitos do vírus H1N1 ou de uma vacina cujo perfil de segurança é desconhecido?
Em Espanha, as grávidas não se confrontaram com dúvidas deste tipo. Foram imediatamente declaradas como parte integrante dos grupos de risco, logo na linha da frente para a nova vacina. No Reino Unido, idem aspas. Em Portugal é que não havia maneira de perceber como é que as coisas seriam. Das incursões à página da Direcção-Geral de Saúde (DGS) (www.dgs.pt), saía-se com mais interrogações do que as iniciais, mas, enfim, a gravidez parece ter a capacidade de desconectar os neurónios, talvez a confusão fosse só minha, efeito secundário da esquizofrenia da gravidez. Continua
Está na rede!
Via El Mundo, Jornal Nacional; Jornal da Globo
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