sábado, 7 de novembro de 2009
Brasil se prepara para nova onda da gripe A
Via Gazeta do Povo - Por Bruna Maestri Walter e Themys Cabral - 07.11.2009
País aprendeu com erros cometidos no início da epidemia e agora junta forças para enfrentar inverno com mais tranquilidade
O enfrentamento à gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, será mais intenso no Brasil em 2010 do que foi em 2009, com ações que estão sendo planejadas desde já e com a correção de erros cometidos no surgimento da pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, mais dinheiro será investido (R$ 2,2 bilhões) e mais doses do medicamento Tamiflu serão compradas (11,2 milhões de tratamentos). Também se tem agora a definição de quem são as pessoas de risco, como as gestantes, e os cuidados passam a ser direcionados. Outra arma importante, esperam os médicos, será a reativação dos cuidados de prevenção adquiridos neste ano pelas pessoas.
No Paraná já está definido que durante o inverno, período de pico da doença, os alunos ficarão mais tempo em casa. As férias de julho serão ampliadas nas escolas estaduais. Ao invés de duas semanas, o recesso terá um mês. Ampliação semelhante irá ocorrer nas escolas particulares.
A grande aposta, no entanto, é a chegada ao Brasil da vacina contra a nova gripe. As doses, no entanto, serão insuficientes para toda população e, por isso, alguns grupos terão de ser priorizados, como pacientes com risco e profissionais de saúde. Segundo Alfonso Tenório, da Unidade Técnica das Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, o país já comprou uma grande quantidade de doses, mas terá agora uma negociação com os laboratórios produtores. “O maior desafio não é mais a capacidade de comprar. Isso o Brasil tem. A dificuldade é dos laboratórios em disponibilizar a vacina.” Continua
País aprendeu com erros cometidos no início da epidemia e agora junta forças para enfrentar inverno com mais tranquilidade
O enfrentamento à gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, será mais intenso no Brasil em 2010 do que foi em 2009, com ações que estão sendo planejadas desde já e com a correção de erros cometidos no surgimento da pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, mais dinheiro será investido (R$ 2,2 bilhões) e mais doses do medicamento Tamiflu serão compradas (11,2 milhões de tratamentos). Também se tem agora a definição de quem são as pessoas de risco, como as gestantes, e os cuidados passam a ser direcionados. Outra arma importante, esperam os médicos, será a reativação dos cuidados de prevenção adquiridos neste ano pelas pessoas.
No Paraná já está definido que durante o inverno, período de pico da doença, os alunos ficarão mais tempo em casa. As férias de julho serão ampliadas nas escolas estaduais. Ao invés de duas semanas, o recesso terá um mês. Ampliação semelhante irá ocorrer nas escolas particulares.
A grande aposta, no entanto, é a chegada ao Brasil da vacina contra a nova gripe. As doses, no entanto, serão insuficientes para toda população e, por isso, alguns grupos terão de ser priorizados, como pacientes com risco e profissionais de saúde. Segundo Alfonso Tenório, da Unidade Técnica das Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, o país já comprou uma grande quantidade de doses, mas terá agora uma negociação com os laboratórios produtores. “O maior desafio não é mais a capacidade de comprar. Isso o Brasil tem. A dificuldade é dos laboratórios em disponibilizar a vacina.” Continua