segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Autópsia de vítimas da gripe suína mostra que vírus lesiona pulmão
Via Estadão, há 143 dias sob censura - Por Fabiane Leite - 21.12.2009
''Armamento'' imunológico usado pelo organismo para conter a replicação viral acaba prejudicando o paciente
Os resultados das primeiras autópsias de brasileiros que morreram por causa da gripe suína mostram um cenário de danos ao organismo que remonta às epidemias de influenza de 1918, 1954 e 1968: destruição dos alvéolos pulmonares, hemorragia alveolar, inflamação necrótica dos bronquíolos e sinais de falência múltipla dos órgãos. Os exames indicam também ter havido uma resposta exagerada do sistema imunológico contra o vírus, o que acabou por prejudicar os pulmões das vítimas.
No trabalho inédito de análise dos tecidos de 21 pessoas mortas pelo H1N1, cientistas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP apontam ainda que os piores danos pulmonares ocorreram na única paciente grávida analisada, o que confirma a importância da priorização dada a essas pacientes durante a epidemia. Continua
''Armamento'' imunológico usado pelo organismo para conter a replicação viral acaba prejudicando o paciente
Os resultados das primeiras autópsias de brasileiros que morreram por causa da gripe suína mostram um cenário de danos ao organismo que remonta às epidemias de influenza de 1918, 1954 e 1968: destruição dos alvéolos pulmonares, hemorragia alveolar, inflamação necrótica dos bronquíolos e sinais de falência múltipla dos órgãos. Os exames indicam também ter havido uma resposta exagerada do sistema imunológico contra o vírus, o que acabou por prejudicar os pulmões das vítimas.
No trabalho inédito de análise dos tecidos de 21 pessoas mortas pelo H1N1, cientistas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP apontam ainda que os piores danos pulmonares ocorreram na única paciente grávida analisada, o que confirma a importância da priorização dada a essas pacientes durante a epidemia. Continua