sábado, 19 de dezembro de 2009
Fernando Sarney propõe fim de censura contra 'Estado'
Via Estadão, há 141 dias sob censura - 18.12.2009
Jornal ainda está proibido de publicar notícias sobre empresário, até que seja intimado a se manifestar
SÃO PAULO - O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou nesta sexta-feira, 18, ter desistido da ação que move contra O Estado de S.Paulo, mas a censura imposta ao jornal e ao estadao.com.br há 140 dias continua. Liminar aceita em 31 de julho pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) impede o jornal de publicar reportagens vinculando o nome de Fernando Sarney à Operação Faktor, antes conhecida por Boi Barrica, da Polícia Federal.
A desistência foi comunicada nesta sexta-feira mesmo ao TJ-DF – poucas horas antes do início do recesso do Judiciário. Entre 20 de dezembro e 6 de janeiro os trabalhos forenses ficam interrompidos, salvo em situações excepcionais e de urgência atendidas pelo plantão judicial. Até lá o pedido de desistência não será analisado. Apenas depois desse período de paralisação da corte é que haverá uma decisão da Justiça sobre o caso. Até lá, a censura continua de pé. Continua
Jornal ainda está proibido de publicar notícias sobre empresário, até que seja intimado a se manifestar
SÃO PAULO - O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou nesta sexta-feira, 18, ter desistido da ação que move contra O Estado de S.Paulo, mas a censura imposta ao jornal e ao estadao.com.br há 140 dias continua. Liminar aceita em 31 de julho pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) impede o jornal de publicar reportagens vinculando o nome de Fernando Sarney à Operação Faktor, antes conhecida por Boi Barrica, da Polícia Federal.
A desistência foi comunicada nesta sexta-feira mesmo ao TJ-DF – poucas horas antes do início do recesso do Judiciário. Entre 20 de dezembro e 6 de janeiro os trabalhos forenses ficam interrompidos, salvo em situações excepcionais e de urgência atendidas pelo plantão judicial. Até lá o pedido de desistência não será analisado. Apenas depois desse período de paralisação da corte é que haverá uma decisão da Justiça sobre o caso. Até lá, a censura continua de pé. Continua