sábado, 19 de dezembro de 2009
Conferência do Clima fracassa; texto não tem metas obrigatórias
Via Estadão, há 141 dias sob censura - Por Andrei Netto, Afra Balazina e Lisandra Paraguassú - 19.12.2009
Documento trata de financiamento e compromisso para impedir alta da temperatura, mas não diz como atingirá
Maior reunião diplomática da história, a 15ª Conferência do Clima (COP-15) terminou ontem à noite com um acordo pífio, que não prevê metas obrigatórias de redução de emissões de CO2 até 2020 e ainda ameaça a existência do Protocolo de Kyoto. O texto oficial estava sendo negociado até o fechamento desta edição. O documento traz apenas um mecanismo de financiamento para ações de combate ao aquecimento global e um compromisso de impedir a elevação da temperatura em 2°C, sem dizer como isso será cumprido.
Depois de duas semanas de negociações e muita expectativa, a cúpula das Nações Unidas pode ser considerada um fracasso. O documento prevê redução de 50% das emissões de CO2 em 2050 - o objetivo mínimo cogitado -, não fixa meta para 2020, não detalha os mecanismos financeiros, não prevê acordo sobre a verificação das ações ambientais em países em desenvolvimento e não tem força de lei. Além disso, não se podia garantir, até o fechamento da edição, a continuidade do Protocolo de Kyoto, e menos ainda o texto que deveria resultar em um futuro tratado, que incluiria os EUA. "O objetivo de redução de 50% para 2050 é uma decepção", limitou-se a criticar o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmando que assinaria o documento em nome de seu país.
À 0h20 de hoje (horário de Brasília), Tuvalu foi o primeiro a se manifestar contra o texto na plenária final. O representante disse que, apesar de ser uma nação pequena, merece respeito. Continua
Atualização - 20.12.2009
Estadão - 19.12.2009
COP acaba sem acordo e negociação fica para novembro de 2010
El País - 19.12.2009
La conferencia que dejó en la calle a la sociedad civil
El País - 20.12.2009
- EE UU se declara vencedor
- La propuesta más osada a destiempo
Documento trata de financiamento e compromisso para impedir alta da temperatura, mas não diz como atingirá
Maior reunião diplomática da história, a 15ª Conferência do Clima (COP-15) terminou ontem à noite com um acordo pífio, que não prevê metas obrigatórias de redução de emissões de CO2 até 2020 e ainda ameaça a existência do Protocolo de Kyoto. O texto oficial estava sendo negociado até o fechamento desta edição. O documento traz apenas um mecanismo de financiamento para ações de combate ao aquecimento global e um compromisso de impedir a elevação da temperatura em 2°C, sem dizer como isso será cumprido.
Depois de duas semanas de negociações e muita expectativa, a cúpula das Nações Unidas pode ser considerada um fracasso. O documento prevê redução de 50% das emissões de CO2 em 2050 - o objetivo mínimo cogitado -, não fixa meta para 2020, não detalha os mecanismos financeiros, não prevê acordo sobre a verificação das ações ambientais em países em desenvolvimento e não tem força de lei. Além disso, não se podia garantir, até o fechamento da edição, a continuidade do Protocolo de Kyoto, e menos ainda o texto que deveria resultar em um futuro tratado, que incluiria os EUA. "O objetivo de redução de 50% para 2050 é uma decepção", limitou-se a criticar o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmando que assinaria o documento em nome de seu país.
À 0h20 de hoje (horário de Brasília), Tuvalu foi o primeiro a se manifestar contra o texto na plenária final. O representante disse que, apesar de ser uma nação pequena, merece respeito. Continua
Atualização - 20.12.2009
Estadão - 19.12.2009
COP acaba sem acordo e negociação fica para novembro de 2010
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La conferencia que dejó en la calle a la sociedad civil
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