sábado, 12 de dezembro de 2009

COP 15

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Países Pobres usam quioto para dar Acordo de copenhaga a ricos
Via Diário de Notícias - Por JOÃO CÉU E SILVA - 11.12.2009

"Pode concluir-se pelo que se vê na negociação que o que está em causa nesta COP15 é mais essa liderança a nível global, que abana a bandeira ambiental, do que evitar o aquecimento da Terra para valores incomportáveis e as consequências que advirão. Se assim não fosse, os negociadores dos vários países teriam outro perfil e estariam voltados para outras questões. É manifesto que entre os grandes ninguém se preocupa se Tuvalu fica submerso daqui a poucos anos com a subida do nível dos oceanos, tal como entre os pequenos a luta é por verbas que lhes permitam desenvolver-se pelos padrões dos países ricos.
A principal moeda de troca que está sobre a mesa em Copenhaga é, surpreendentemente, a manutenção do Protocolo de Quioto - ao qual se anticipava a morte na COP15 - e das suas benesses em vez de um novo acordo, que inaugure uma nova época para a Terra. Os países em desenvolvimento desejam que o Protocolo permaneça, os desenvolvidos querem que os seus mecanismos de financiamento sejam executados - situação que até agora quase não se verificou - e, para todos, as metas para a redução de emissões de gases são apenas uma questão negocial para obter dividendos. À margem desta situação estarão as organizações não governamentais sem a dimensão da Greenpeace ou a WWF, por exemplo, e alguns milhares de participantes, os não solidários com as políticas desenvolvimentistas dos seus governos - como é o caso de muitas do Brasil."

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Primeiro-ministro da Bélgica lança duras criticas contra proposta "muito decepcionante" dos EUA
Via Diário de Notícias - Por Lusa - 11.12.2009

"Os norte-americanos comprometeram-se a reduzir as suas emissões em [cerca de] quatro por cento [até 2020 em relação aos níveis de 1990]. É muito pouco, mesmo para um Presidente dos Estados Unidos que quer assumir a liderança ambiental", criticou Yves Leterme.

Os Estados Unidos (EUA) anunciaram reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 17 por cento até 2020, em relação aos níveis de 2005, o que corresponde a um corte de três por cento relativamente a 1990, os níveis de referência adoptados pela União Europeia (UE) e pela maioria das 192 partes que participam na conferência da ONU sobre o clima, que desde segunda-feira decorre na capital dinamarquesa.

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Acordo propõe corte mínimo de 25%
Via Estadão, há 134 dias sob censura - Por Afra Balazina e Andrei Netto - 12.12.2009

"Um documento de sete páginas colocado ontem na mesa de negociação em Copenhague tornou concreta a chance de um acordo global na Conferência do Clima das Nações Unidas. Ele substitui um texto de cerca de 200 páginas sobre o qual seria difícil obter consenso em uma semana, prazo em que se encerra a reunião na Dinamarca."

"Mas há lacunas, como a falta de números para financiamento das ações para combater o aumento da temperatura no mundo. Segundo o rascunho, cujas linhas gerais o Estado antecipou ontem, os envolvidos na negociação precisam decidir se querem limitar o aumento da temperatura a 1,5°C ou a 2°C. No caso das metas para os países industrializados cortarem as emissões de gases-estufa até 2020, o patamar mínimo proposto é 25%. Há quatro opções, todas em relação às emissões de 1990. A principal é corte entre 25% e 40%. As outras opções são reduzir em 30%, 40% ou 45%."

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La cumbre planea prorrogar Kioto y un acuerdo paralelo para EE UU
Via El País - Por C. ÁLVAREZ / R. MÉNDEZ - 12.12.2009

"Lo que pueda salir de la Cumbre del Clima de Copenhague parece encaminado a dividirse en dos. Por un lado, una prórroga del Protocolo de Kioto para después de 2012 (en el que no está EE UU) para siete años más. Por el otro, un nuevo acuerdo sin forma aún definida en la Convención Marco de Naciones Unidas sobre Cambio Climático (en la que sí estarían los norteamericanos). Los borradores presentados ayer por cada uno de los dos grupos en los que se habían separado las negociaciones climáticas desde 2007 dibujan, de momento, estas vías. "La idea de tener un solo tratado no está fuera de la mesa", comentó el secretario ejecutivo de la Convención, Yvo de Boer, que reconoció que el deseo de la mayoría de los países es tener resultados en estas dos vías diferentes."

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