segunda-feira, 18 de junho de 2012
Milhares de mulheres protestam contra princípios da Rio+20
Via Estadão
18.junho.2012
Efe
Milhares de mulheres tomaram nesta segunda-feira, 18, as ruas do Rio de Janeiro para protestar contra a “economia verde”, um dos temas de debate na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 que inicia nesta quarta.
Segundo cálculos da organização internacional Vía Campesina, uma das responsáveis pela manifestação, a marcha reuniu cerca de 7 mil pessoas, em sua maioria do sexo feminino, que paralisaram o centro do Rio para protestar contra a “comercialização” da natureza, da vida e também dos corpos das mulheres.
O protesto teve a presença de grupos feministas, trabalhadores rurais, indígenas e partidos de esquerda de países de todo o mundo, embora principalmente da América Latina.
Um grupo de centenas de mulheres partiu no começo da manhã do sambódromo rumo ao centro da cidade, enquanto outro se concentrava no parque Aterro do Flamengo, onde ocorre a Cúpula dos Povos, o principal evento alternativo da Rio+20.
As duas frentes se encontraram e atravessaram várias avenidas do centro do Rio, criando um enorme engarrafamento, em uma manifestação que foi encorajada com assobios, latas transformadas em instrumentos de percussão, bailes de capoeira, três engolidores de fogos e diversas bandeiras com muitas palavras de ordem.
A brasileira Adriana Mesada, líder do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, explicou à Agência Efe que a marcha quer denunciar “as falsas soluções do capitalismo verde” e a agressão dos grandes fazendeiros à natureza. Diversos cartazes do protesto também defendiam a liberdade sexual, legalização do aborto e criticavam a violência machista ou diferenças salariais entre homens e mulheres. Continua
Leia também: Manifestações nas ruas do Centro marcam o sexto dia da Rio+20
18.junho.2012
Efe
Milhares de mulheres tomaram nesta segunda-feira, 18, as ruas do Rio de Janeiro para protestar contra a “economia verde”, um dos temas de debate na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 que inicia nesta quarta.
Segundo cálculos da organização internacional Vía Campesina, uma das responsáveis pela manifestação, a marcha reuniu cerca de 7 mil pessoas, em sua maioria do sexo feminino, que paralisaram o centro do Rio para protestar contra a “comercialização” da natureza, da vida e também dos corpos das mulheres.
O protesto teve a presença de grupos feministas, trabalhadores rurais, indígenas e partidos de esquerda de países de todo o mundo, embora principalmente da América Latina.
Um grupo de centenas de mulheres partiu no começo da manhã do sambódromo rumo ao centro da cidade, enquanto outro se concentrava no parque Aterro do Flamengo, onde ocorre a Cúpula dos Povos, o principal evento alternativo da Rio+20.
As duas frentes se encontraram e atravessaram várias avenidas do centro do Rio, criando um enorme engarrafamento, em uma manifestação que foi encorajada com assobios, latas transformadas em instrumentos de percussão, bailes de capoeira, três engolidores de fogos e diversas bandeiras com muitas palavras de ordem.
A brasileira Adriana Mesada, líder do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, explicou à Agência Efe que a marcha quer denunciar “as falsas soluções do capitalismo verde” e a agressão dos grandes fazendeiros à natureza. Diversos cartazes do protesto também defendiam a liberdade sexual, legalização do aborto e criticavam a violência machista ou diferenças salariais entre homens e mulheres. Continua
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