sexta-feira, 22 de junho de 2012
Gripe suína mata um a cada cinco em São Paulo
Via Jornal da Tarde
Por MARIANA LENHARO
21.06.2012
Um a cada cinco paulistas que contraíram o vírus H1N1 (gripe suína) neste ano morreu. Foram notificados até agora 53 casos da doença, com 11 óbitos, para a secretaria estadual da Saúde, que não divulgou em quais cidades do Estado a doença apareceu. Embora o número de pacientes infectados esteja dentro do esperado, a porcentagem de mortes nesse grupo, de 20,75%, preocupa os médicos. No País, essa taxa é bem menor: 11,35%.
Em 2011, nesta época do ano, o Estado de São Paulo não havia registrado nenhuma morte por gripe suína. O primeiro óbito foi notificado apenas no final de outubro. A pasta estadual não informou o total de casos ocorridos no ano passado.
“O número de mortes em 2012 é representativo e nos deixa preocupados. Há o receio de que, neste ano, exista uma virulência maior”, diz o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Segundo ele, a letalidade em 2012 no Estado é de 5% a 10% superior às expectativas.
Gorinchteyn lembra que o inverno ainda está no começo e, com a possibilidade de dias mais frios nas próximas semanas, a tendência é que situações de confinamento e de aglomeração de pessoas se tornem mais frequentes. É justamente nessas ocasiões que o vírus tem maior circulação. Continua
Por MARIANA LENHARO
21.06.2012
Um a cada cinco paulistas que contraíram o vírus H1N1 (gripe suína) neste ano morreu. Foram notificados até agora 53 casos da doença, com 11 óbitos, para a secretaria estadual da Saúde, que não divulgou em quais cidades do Estado a doença apareceu. Embora o número de pacientes infectados esteja dentro do esperado, a porcentagem de mortes nesse grupo, de 20,75%, preocupa os médicos. No País, essa taxa é bem menor: 11,35%.
Em 2011, nesta época do ano, o Estado de São Paulo não havia registrado nenhuma morte por gripe suína. O primeiro óbito foi notificado apenas no final de outubro. A pasta estadual não informou o total de casos ocorridos no ano passado.
“O número de mortes em 2012 é representativo e nos deixa preocupados. Há o receio de que, neste ano, exista uma virulência maior”, diz o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Segundo ele, a letalidade em 2012 no Estado é de 5% a 10% superior às expectativas.
Gorinchteyn lembra que o inverno ainda está no começo e, com a possibilidade de dias mais frios nas próximas semanas, a tendência é que situações de confinamento e de aglomeração de pessoas se tornem mais frequentes. É justamente nessas ocasiões que o vírus tem maior circulação. Continua