quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Eu sei que a gente... - Clarice Lispector
Via Provocaões/ TV Cultura
Por Clarice Lispector
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Sobre o autor: Clarice Lispector
Nascida na Ucrânia, mudou-se com a família para o Brasil aos dois meses de idade. Começou a escrever assim que aprendeu a ler. Além de escritora também foi colunista no Jornal do Brasil. Muito reservada, Clarisse afirmava que jamais escreveria uma autobiografia, porém de tempos em tempos, era possível distinguir certas "confissões" em suas crônicas para o jornal, que permitam construir um retrato parcial da vida da autora.
Por Clarice Lispector
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Sobre o autor: Clarice Lispector
Nascida na Ucrânia, mudou-se com a família para o Brasil aos dois meses de idade. Começou a escrever assim que aprendeu a ler. Além de escritora também foi colunista no Jornal do Brasil. Muito reservada, Clarisse afirmava que jamais escreveria uma autobiografia, porém de tempos em tempos, era possível distinguir certas "confissões" em suas crônicas para o jornal, que permitam construir um retrato parcial da vida da autora.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Sem corrupção nem mordomias, os políticos suecos são eleitos para servir
Via G1
Por Luciano Trigo
21.09.2014
Por estranho que possa parecer a um brasileiro, existe um país onde os políticos ganham pouco, andam de ônibus, cozinham sua própria comida, lavam e passam suas roupas e são tratados por “você”. É esta a realidade que a jornalista Claudia Wallin descreve no livro “Um País Sem Excelências e Mordomias” (Geração Editorial, 336 pgs. R$ 39,90). Radicada na Suécia depois de trabalhar 10 anos em Londres, Claudia registra conversas com deputados que desconhecem mordomias e o tratamento de “Excelência”, que não aumentam o próprio salário e – acreditem – não entraram na vida pública para enriquecer ou levar vantagem. E explica como funciona o sistema político sueco, baseado em três pilares: transparência, educação e igualdade. Por tudo isso, trata-se de uma leitura capaz de provocar vergonha e raiva no leitor e no eleitor brasileiro – dois sentimentos que podem ser um bom começo para a mudança.
Confira a seguir uma entrevista com a autora:
Quais são as diferenças mais chocantes entre as rotinas de um político eleito na Suécia e de um político eleito no Brasil?
Claudia Wallin: A Suécia não oferece luxo ou privilégios aos seus políticos, ao contrário do Brasil. Parlamentares suecos vão de ônibus para o trabalho, e viram manchete de jornal quando se atrevem a pegar um táxi com o dinheiro do contribuinte. Vivem em apartamentos funcionais que chegam a ter 18 metros quadrados, e onde não há comodidades como máquina de lavar – as lavanderias são comunitárias. O ministro sueco Anders Borg, que em 2011 foi eleito pelo jornal britânico ”Financial Times” como o melhor ministro das Finanças da Europa, vive na capital em um apartamento conjugado de cerca de 25 metros quadrados. Nenhum deputado sueco tem direito a pensão vitalícia, plano de saúde privada nem imunidade parlamentar. Nenhum político sueco tem o privilégio fabuloso de poder aumentar o próprio salário. Parlamentares suecos trabalham em gabinetes de cerca de 15 metros quadrados, e não têm direito a secretária, assessor nem motorista particular. Vereadores suecos não recebem sequer salário, e não têm direito a gabinete – trabalham de casa. Na concepção sueca, sistemas que concedem privilégios e regalias aos políticos são perigosos. Porque transformam políticos em uma espécie de classe superior, que não sabe como vivem os cidadãos comuns. Dessa maneira, conforme sublinham vários políticos suecos, cria-se uma distância entre o povo e seus representantes, o que por sua vez gera um sentimento de desconfiança e descrença da população em relação aos políticos.
Veja a matéria completa
Por Luciano Trigo
21.09.2014
Por estranho que possa parecer a um brasileiro, existe um país onde os políticos ganham pouco, andam de ônibus, cozinham sua própria comida, lavam e passam suas roupas e são tratados por “você”. É esta a realidade que a jornalista Claudia Wallin descreve no livro “Um País Sem Excelências e Mordomias” (Geração Editorial, 336 pgs. R$ 39,90). Radicada na Suécia depois de trabalhar 10 anos em Londres, Claudia registra conversas com deputados que desconhecem mordomias e o tratamento de “Excelência”, que não aumentam o próprio salário e – acreditem – não entraram na vida pública para enriquecer ou levar vantagem. E explica como funciona o sistema político sueco, baseado em três pilares: transparência, educação e igualdade. Por tudo isso, trata-se de uma leitura capaz de provocar vergonha e raiva no leitor e no eleitor brasileiro – dois sentimentos que podem ser um bom começo para a mudança.
Confira a seguir uma entrevista com a autora:
Quais são as diferenças mais chocantes entre as rotinas de um político eleito na Suécia e de um político eleito no Brasil?
Claudia Wallin: A Suécia não oferece luxo ou privilégios aos seus políticos, ao contrário do Brasil. Parlamentares suecos vão de ônibus para o trabalho, e viram manchete de jornal quando se atrevem a pegar um táxi com o dinheiro do contribuinte. Vivem em apartamentos funcionais que chegam a ter 18 metros quadrados, e onde não há comodidades como máquina de lavar – as lavanderias são comunitárias. O ministro sueco Anders Borg, que em 2011 foi eleito pelo jornal britânico ”Financial Times” como o melhor ministro das Finanças da Europa, vive na capital em um apartamento conjugado de cerca de 25 metros quadrados. Nenhum deputado sueco tem direito a pensão vitalícia, plano de saúde privada nem imunidade parlamentar. Nenhum político sueco tem o privilégio fabuloso de poder aumentar o próprio salário. Parlamentares suecos trabalham em gabinetes de cerca de 15 metros quadrados, e não têm direito a secretária, assessor nem motorista particular. Vereadores suecos não recebem sequer salário, e não têm direito a gabinete – trabalham de casa. Na concepção sueca, sistemas que concedem privilégios e regalias aos políticos são perigosos. Porque transformam políticos em uma espécie de classe superior, que não sabe como vivem os cidadãos comuns. Dessa maneira, conforme sublinham vários políticos suecos, cria-se uma distância entre o povo e seus representantes, o que por sua vez gera um sentimento de desconfiança e descrença da população em relação aos políticos.
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A corrida pelo ouro ameaça os Yanomami da Amazônia brasileira
Via El País
Por Talita Bedinelli - Boa Vista (Roraima)
28.12.2014
. Garimpeiros voltam com força para a área de onde foram expulsos no início dos anos 90
Veja a matéria completa.
Por Talita Bedinelli - Boa Vista (Roraima)
28.12.2014
. Garimpeiros voltam com força para a área de onde foram expulsos no início dos anos 90
. Um grupo de isolados sumiu e há relatos de jovens indígenas sendo abusadas
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Reconectar las neuronas puede devolver los recuerdos perdidos
Via Tendências 21
Por Redacción T21
29.12.2014
Por Redacción T21
29.12.2014
Un estudio de la UCLA sugiere que nuestros recuerdos no dependen solo de las sinapses
domingo, 28 de dezembro de 2014
Denise Stoklos
Denise Stoklos entrevistada por Antonio Abujamra.
Postado no youtube em julho de 2013.
bloco 01
bloco 02
bloco 03
Sobre Denise Stoklos
Sugestão básica:
Se você ainda não conhece
o trabalho de Denise Stoklos,
está na hora de conhecer.
É um trabalho fantástico!!!
Adelidia Chiarelli
Postado no youtube em julho de 2013.
Lista global põe Petrobras entre as 20 empresas que mais poluíram em 2013
Via G1
Por Eduardo Carvalho
27.12.2014
Relatório elaborado pela Thomson Reuters foi divulgado nesta semana.
Estatal diz que uso de termelétricas provocou alta nas emissões de gases.
A Petrobras foi apontada como uma das 20 empresas do mundo que mais lançaram gases-estufa à atmosfera em 2013, de acordo com relatório que analisou as emissões das 500 maiores companhias do planeta, feito pelo grupo de comunicação e informação financeira Thomson Reuters.
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Por Eduardo Carvalho
27.12.2014
Relatório elaborado pela Thomson Reuters foi divulgado nesta semana.
Estatal diz que uso de termelétricas provocou alta nas emissões de gases.
A Petrobras foi apontada como uma das 20 empresas do mundo que mais lançaram gases-estufa à atmosfera em 2013, de acordo com relatório que analisou as emissões das 500 maiores companhias do planeta, feito pelo grupo de comunicação e informação financeira Thomson Reuters.
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Desmatamento na Amazônia tem alta de 427% em novembro, diz Imazon
Via G1
27.12.2014
Dado se refere ao mesmo mês de 2013; monitoramento é não-oficial.
Estado que mais desmatou foi o Pará, indica a ONG.
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), ONG de Belém, divulgou neste sábado (27) levantamento não-oficial que indica o aumento de 427% no desmatamento da Amazônia Legal em novembro deste ano, comparado com o mesmo mês do ano anterior.
O SAD, sistema usado pela ONG, detectou 195 km² de desmatamento na Amazônia Legal em novembro de 2014. Em novembro de 2013 o índice era de 37 km².
O Imazon ressalta que neste ano foi possível monitorar 67% da área florestal, sendo que no ano anterior o monitoramento cobriu área de apenas 42% do território.
Veja a matéria completa.
27.12.2014
Dado se refere ao mesmo mês de 2013; monitoramento é não-oficial.
Estado que mais desmatou foi o Pará, indica a ONG.
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), ONG de Belém, divulgou neste sábado (27) levantamento não-oficial que indica o aumento de 427% no desmatamento da Amazônia Legal em novembro deste ano, comparado com o mesmo mês do ano anterior.
O SAD, sistema usado pela ONG, detectou 195 km² de desmatamento na Amazônia Legal em novembro de 2014. Em novembro de 2013 o índice era de 37 km².
O Imazon ressalta que neste ano foi possível monitorar 67% da área florestal, sendo que no ano anterior o monitoramento cobriu área de apenas 42% do território.
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La fe mueve conciencias ecologistas
Via SINC
Por Adeline Marcos
26.12.2014
Religiones ante la crisis medioambiental
Por Adeline Marcos
26.12.2014
Religiones ante la crisis medioambiental
Los cristianos creen que al sexto día Dios lo había creado todo: el cielo, la tierra, el agua, los animales y el hombre. Hoy ese paraíso se desmorona por la deforestación, el deshielo de los casquetes glaciares y la contaminación. En las últimas décadas, la conciencia medioambiental y la lucha contra el cambio climático se han incorporado a las religiones. Pero no todos los sectores religiosos están a favor: hay quienes consideran a la ecología como el nuevo enemigo que ha reemplazado al comunismo.
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sábado, 27 de dezembro de 2014
E a seca vai continuar
Na Isto É
Por Cesar Soto (cesar.soto@istoe.com.br)
26.12.2014
Trecho da matéria:
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Por Cesar Soto (cesar.soto@istoe.com.br)
26.12.2014
Trecho da matéria:
"A fé de que os céus mandariam chuvas volumosas para a região nesta primavera e neste verão jamais contaminou os meteorologistas. Eles, no entanto, vinham alertando que, sob o olhar estritamente científico, não havia indicadores de que isso iria acontecer. E agora, dois meses depois do início oficial das chuvas, só um milagre, dizem os especialistas, impedirá que uma situação que já era crítica se transforme em catastrófica."
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Campeã do ENEM é, ao mesmo tempo, a escola 1 e a escola 569 do Brasil
Via Estadão/Blog Mateus Prado
26.12.2014
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26.12.2014
A escola que se auto intitula a primeira no ENEM é, ao mesmo tempo, a escola 1 e a escola 569 no ranking que a imprensa faz com os resultados do ENEM. E faz 5 anos que a escola usa do mesmo expediente (fingir ser outra escola para ficar em primeiro lugar no ENEM) e ninguém toma nenhuma providência.
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Un técnico de laboratorio, en vigilancia en EE UU por un error con ébola
Via El País
25.12.2014
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25.12.2014
Unas muestras del virus salieron indebidamente de una unidad de maxima bioseguridad en el prestigioso CDC de Atlanta
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Cidade americana entra com ação coletiva contra a Petrobras
Via El País
25.12.2014
Veja a matéria completa.
25.12.2014
O argumento de Providence, em Rhode Island, é que a cidade foi prejudicada porque a Petrobras contabilizou como custos propinas pagas a políticos e a diretores da empresa
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Las células pueden percibir su entorno usando estructuras similares a dedos
Via Tendencias 21
Instituto Niels Bohr/T21
23.12.2014
Instituto Niels Bohr/T21
23.12.2014
Un estudio del Instituto Niels Bohr de Dinamarca ha demostrado cómo esas proyecciones pueden extenderse, contraerse y hacer movimientos dinâmicos
Veja a matéria completa.
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Japão atrasa por tempo indeterminado armazenamento de resíduos radioativos de Fukushima
Da Agência Lusa / ABr
Via EcoDebate
23.12.2014
O governo japonês atrasou, por tempo indeterminado, o armazenamento de resíduos radioativos recolhidos nos trabalhos de descontaminação perto da Central Nuclear de Fukushima, por não ter sido construído nenhum depósito seguro, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa.
As autoridades tinham previsto começar a transferir os resíduos para depósitos nucleares em janeiro próximo, data que foi adiada de forma indefinida dadas as dificuldades em encontrar uma localização para as instalações, segundo a Agência Kyodo.
Continua.
Via EcoDebate
23.12.2014
O governo japonês atrasou, por tempo indeterminado, o armazenamento de resíduos radioativos recolhidos nos trabalhos de descontaminação perto da Central Nuclear de Fukushima, por não ter sido construído nenhum depósito seguro, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa.
As autoridades tinham previsto começar a transferir os resíduos para depósitos nucleares em janeiro próximo, data que foi adiada de forma indefinida dadas as dificuldades em encontrar uma localização para as instalações, segundo a Agência Kyodo.
Continua.
Miragem digital
JC-Notícias-SBPC
22.12.2014
Ainda não há evidência de que tecnologias em sala de aula melhorem o aprendizado, e a sala de aula de hoje segue igual à do século XIX
Não é de hoje que se escuta que a tecnologia irá revolucionar a sala de aula. O cinema, o rádio, a TV, os microcomputadores… Todas essas inovações do século passado, em algum momento, alimentaram a esperança de que o processo de aprendizado se tornaria mais dinâmico, atraente ou eficiente. Houve até previsões, um tanto exageradas, de que alguma dessas máquinas seria capaz de substituir o professor. Ou de que alunos passariam a aprender sozinhos, apenas guiados por tutores.
Veja o texto na íntegra em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/miragem-digital-14892951#ixzz3MdDaGRLB
(Antônio Gois / O Globo)
Comentário básico:
VIVA O GIZ E LOUSA!!!!
Adelidia Chiarelli
22.12.2014
Ainda não há evidência de que tecnologias em sala de aula melhorem o aprendizado, e a sala de aula de hoje segue igual à do século XIX
Não é de hoje que se escuta que a tecnologia irá revolucionar a sala de aula. O cinema, o rádio, a TV, os microcomputadores… Todas essas inovações do século passado, em algum momento, alimentaram a esperança de que o processo de aprendizado se tornaria mais dinâmico, atraente ou eficiente. Houve até previsões, um tanto exageradas, de que alguma dessas máquinas seria capaz de substituir o professor. Ou de que alunos passariam a aprender sozinhos, apenas guiados por tutores.
Veja o texto na íntegra em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/miragem-digital-14892951#ixzz3MdDaGRLB
(Antônio Gois / O Globo)
Comentário básico:
VIVA O GIZ E LOUSA!!!!
Adelidia Chiarelli
Artigo sobre a fome no Brasil
JC-Notícias/SBPC
22.12.2014
A Folha de S. Paulo publica editorial que discorre sobre a fome que ainda persiste entre os brasileiros
Leia em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1565762-editorial-famelicos-da-terra.shtml?cmpid=newsfolha
(Folha de S.Paulo)
22.12.2014
A Folha de S. Paulo publica editorial que discorre sobre a fome que ainda persiste entre os brasileiros
Leia em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1565762-editorial-famelicos-da-terra.shtml?cmpid=newsfolha
(Folha de S.Paulo)
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Morre Joe Cocker
El País
22.12.2014
O cantor de clássicos como 'You Are So Beautiful' e 'Unchain My Heart' morreu aos 70 anos depois de um longo período de doença.
Continua.
***
Veja também:
Joe Cocker,
através de suas canções
22.12.2014
O cantor de clássicos como 'You Are So Beautiful' e 'Unchain My Heart' morreu aos 70 anos depois de um longo período de doença.
Continua.
***
Veja também:
Joe Cocker,
através de suas canções
'Top 100' das médias do Enem 2013 tem apenas sete escolas públicas
Via G1
22.12.2014
Apenas sete escolas públicas estão entre as 100 instituições com as maiores médias nas provas objetivas da edição do ano passado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2013). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep).
Dos 100 colégios públicos com as maiores médias, 69 são federais, ligados a universidades, institutos federais ou colégios militares. A lista se completa com 29 escolas estaduais e duas municipais.
Continua.
22.12.2014
Apenas sete escolas públicas estão entre as 100 instituições com as maiores médias nas provas objetivas da edição do ano passado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2013). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep).
Dos 100 colégios públicos com as maiores médias, 69 são federais, ligados a universidades, institutos federais ou colégios militares. A lista se completa com 29 escolas estaduais e duas municipais.
Continua.
O feijão transgênico : A decisão e as lições
JC-Notícias/SBPC
22.12.2014
Em artigo enviado ao Jornal da Ciência, Nagib Nassar defende decisão da Embrapa de não liberar o feijão transgênico e contesta posição da CTNBio
Numa decisão inédita, corajosa e consciente , a atual diretoria da Embrapa cancelou experimentos de avaliação de feijão transgênico e impediu seu uso e consumo. A variedade é a mesma que foi desenvolvida pela instituição e lançada com muita euforia três anos atrás.
A Embrapa verificou pela experimentação científica no campo e sob condições naturais, que esta variedade seria inútil como técnica de controle de vírus de feijão.
Há uma história dramática desde o lançamento e aprovação dessa variedade há três anos. A história vivida por nós agrônomos, ambientalistas e geneticistas, e até jornalistas atraídos por falsa promessa, fez com que um deputado afirmasse antecipadamente, num jornal de grande porte, que nós (já) havíamos resolvido o problema da fome e alimentos no Brasil.
Há três anos, por decisão tomada por quinze integrantes de CTNBio, formado por representantes de ministérios como Defesa , Relações Exteriores e outros, autorizou plantio e consumo de feijão transgênico, enquanto quatro outros votos de saúde , meio ambiente e ONGs, defenderem realizar mais estudos. O Conselho de Segurança Alimentar (CONSEA) na mesma época – no mês de julho do mesmo ano – manifestou para a presidente da República sua preocupação com a atuação da CTNBio em relação a precaução e a violação ali cometida , e alertou para a insuficiência de estudos para liberação do feijão transgênico .
Continua.
22.12.2014
Em artigo enviado ao Jornal da Ciência, Nagib Nassar defende decisão da Embrapa de não liberar o feijão transgênico e contesta posição da CTNBio
Numa decisão inédita, corajosa e consciente , a atual diretoria da Embrapa cancelou experimentos de avaliação de feijão transgênico e impediu seu uso e consumo. A variedade é a mesma que foi desenvolvida pela instituição e lançada com muita euforia três anos atrás.
A Embrapa verificou pela experimentação científica no campo e sob condições naturais, que esta variedade seria inútil como técnica de controle de vírus de feijão.
Há uma história dramática desde o lançamento e aprovação dessa variedade há três anos. A história vivida por nós agrônomos, ambientalistas e geneticistas, e até jornalistas atraídos por falsa promessa, fez com que um deputado afirmasse antecipadamente, num jornal de grande porte, que nós (já) havíamos resolvido o problema da fome e alimentos no Brasil.
Há três anos, por decisão tomada por quinze integrantes de CTNBio, formado por representantes de ministérios como Defesa , Relações Exteriores e outros, autorizou plantio e consumo de feijão transgênico, enquanto quatro outros votos de saúde , meio ambiente e ONGs, defenderem realizar mais estudos. O Conselho de Segurança Alimentar (CONSEA) na mesma época – no mês de julho do mesmo ano – manifestou para a presidente da República sua preocupação com a atuação da CTNBio em relação a precaução e a violação ali cometida , e alertou para a insuficiência de estudos para liberação do feijão transgênico .
Continua.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Ex-gerente afirma que informou irregularidades pessoalmente à presidente da Petrobras
Via Zero Hora
21.12.2014
A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca afirmou que informou pessoalmente à presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades em contratos da companhia. A revelação foi divulgada em entrevista no programa Fantástico, da TV Globo.
Continua.
***
Entrevista no Fantástico de
Venina Velosa da Fonseca
21.12.2014
A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca afirmou que informou pessoalmente à presidente da estatal, Graça Foster, sobre irregularidades em contratos da companhia. A revelação foi divulgada em entrevista no programa Fantástico, da TV Globo.
Continua.
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Entrevista no Fantástico de
Venina Velosa da Fonseca
domingo, 21 de dezembro de 2014
Mafalda, a garotinha-cabeça criada por Quino faz visita ao Brasil
Via El País
Por Flávia Marreiro
16.12.2014
. Exposição em São Paulo comemora os 50 anos da menina argentina cheia de opinião
Por Flávia Marreiro
16.12.2014
. Exposição em São Paulo comemora os 50 anos da menina argentina cheia de opinião
Com um espanador na mão, a garotinha pergunta, do lado de um globo terrestre: “É para limpar todos os países ou só os mal governados?” A menina em questão é Mafalda, 50 anos completados em 2014, fresca e atual tal como o argentino Joaquín Salvador Lavado, o Quino, a desenhou entre 1964 e 1973. A tirinha faz parte da exposição “O Mundo segundo Mafalda”, que abriu nesta terça-feira na Praça das Artes, no centro de São Paulo, e fica em cartaz até 28 de fevereiro.
Continua.
Continua.
Sindicato dos Jornalistas repudia ofensa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) a jornalistas da EBC
Via EcoDebate
19.12.2014
O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro vem a público repudiar a agressão praticada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra duas jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na última segunda-feira (15) o parlamentar dirigiu-se às repórteres com frase semelhante a que o colocou nos noticiários: “Você merece ser estuprada? Você merece ser estuprada? Estou perguntando. Responda”, disse a uma delas, durante entrevista.
No áudio, descrito abaixo, a pergunta do deputado “Você merece ser estuprada?” é repetida de forma a intimidar desestruturar e prejudicar o livre exercício profissional de ambas, afrontando também a liberdade de imprensa, nesta situação. O Sindicato dos Jornalistas do Rio condena tal declaração e esclarece que a violência sexual tem efeitos devastadores na saúde de qualquer pessoas.
Continua.
19.12.2014
O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro vem a público repudiar a agressão praticada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) contra duas jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na última segunda-feira (15) o parlamentar dirigiu-se às repórteres com frase semelhante a que o colocou nos noticiários: “Você merece ser estuprada? Você merece ser estuprada? Estou perguntando. Responda”, disse a uma delas, durante entrevista.
No áudio, descrito abaixo, a pergunta do deputado “Você merece ser estuprada?” é repetida de forma a intimidar desestruturar e prejudicar o livre exercício profissional de ambas, afrontando também a liberdade de imprensa, nesta situação. O Sindicato dos Jornalistas do Rio condena tal declaração e esclarece que a violência sexual tem efeitos devastadores na saúde de qualquer pessoas.
Continua.
sábado, 20 de dezembro de 2014
Clima – na 31ª hora fica tudo para 2015
JC Notícias/SBPC
19.12.2014
Estadão publica artigo assinado por Washington Novais
Em síntese, após duas semanas de debates e mais 31 horas depois do prazo marcado para encerramento, foi essa a conclusão (sintetizada no título deste artigo) da 20.ª reunião de representantes de mais de 190 países em Lima (Peru) para discutir como se fará para baixar as emissões de gases poluentes que se concentram na atmosfera e intensificam mudanças no clima. No primeiro semestre do ano que vem eles deverão concretizar suas propostas nacionais de redução de emissões, a serem levadas para uma reunião no fim do ano em Paris. E se forem aprovadas neste último encontro, vigorarão a partir de 2020.
Veja o texto na íntegra em: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,clima-na-31-hora-fica-tudo-para-2015-imp-,1609591
(Estado de S.Paulo)
19.12.2014
Estadão publica artigo assinado por Washington Novais
Em síntese, após duas semanas de debates e mais 31 horas depois do prazo marcado para encerramento, foi essa a conclusão (sintetizada no título deste artigo) da 20.ª reunião de representantes de mais de 190 países em Lima (Peru) para discutir como se fará para baixar as emissões de gases poluentes que se concentram na atmosfera e intensificam mudanças no clima. No primeiro semestre do ano que vem eles deverão concretizar suas propostas nacionais de redução de emissões, a serem levadas para uma reunião no fim do ano em Paris. E se forem aprovadas neste último encontro, vigorarão a partir de 2020.
Veja o texto na íntegra em: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,clima-na-31-hora-fica-tudo-para-2015-imp-,1609591
(Estado de S.Paulo)
Cientistas advertem sobre riscos da exposição à luz visível
Via Agência USP de Notícias
Da Assessoria de Comunicação do INCT-Redoxoma redoxoma@iq.usp.br
19.12.2014
A exposição à luz visível (parte da radiação solar que enxergamos) também pode ser prejudicial à pele mesmo com o uso de protetores solares, pois causa danos ao DNA das células. “Criou-se um mito de que a luz visível é segura, o que não é verdade”, afirma o Maurício Baptista, do Instituto de Química (IQ) da USP. A constatação do cientista vem de estudos realizados no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no IQ.
No Redoxoma, Baptista coordena um grupo de pesquisadores que estudou e realizou experimentos que mostram como a melanina ao ser estimulada pela luz visível gera moléculas altamente reativas (compostos) que causam danos ao DNA das células.
“Esse resultado tem impacto importante para saúde pública, pois demonstra que a estratégia de passar filtro solar e se expor por longos períodos ao sol pode causar danos irreparáveis na saúde da pele, incluindo o fotoenvelhecimento e possivelmente a formação de tumores”, alerta o cientista.
Ele explica que a irradiação solar tem vários componentes: o que enxergamos (luz visível) e o que não enxergamos é o UVA. “Os bons filtros solares encontrados hoje no mercado nos protegem contra radiação solar ultravioleta (UVA e UVB), mas não contra a radiação visível. É um equívoco considerar que a exposição à luz visível seja segura para a saúde da pele”, adverte.
Veja a matéria aqui.
Da Assessoria de Comunicação do INCT-Redoxoma redoxoma@iq.usp.br
19.12.2014
A exposição à luz visível (parte da radiação solar que enxergamos) também pode ser prejudicial à pele mesmo com o uso de protetores solares, pois causa danos ao DNA das células. “Criou-se um mito de que a luz visível é segura, o que não é verdade”, afirma o Maurício Baptista, do Instituto de Química (IQ) da USP. A constatação do cientista vem de estudos realizados no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no IQ.
No Redoxoma, Baptista coordena um grupo de pesquisadores que estudou e realizou experimentos que mostram como a melanina ao ser estimulada pela luz visível gera moléculas altamente reativas (compostos) que causam danos ao DNA das células.
“Esse resultado tem impacto importante para saúde pública, pois demonstra que a estratégia de passar filtro solar e se expor por longos períodos ao sol pode causar danos irreparáveis na saúde da pele, incluindo o fotoenvelhecimento e possivelmente a formação de tumores”, alerta o cientista.
Ele explica que a irradiação solar tem vários componentes: o que enxergamos (luz visível) e o que não enxergamos é o UVA. “Os bons filtros solares encontrados hoje no mercado nos protegem contra radiação solar ultravioleta (UVA e UVB), mas não contra a radiação visível. É um equívoco considerar que a exposição à luz visível seja segura para a saúde da pele”, adverte.
Veja a matéria aqui.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Conselho federal quer mais rigor para pós-graduação
Jornal da Ciência/SBPC
18.12.2014
Órgão deve votar no início de 2015 nova regra para especializações e MBAs
Faculdades que oferecem especializações e MBAs têm vivido um embate com o Conselho Nacional de Educação.
O motivo é uma norma em discussão no órgão federal para os cursos de pós-graduação “lato sensu”. Essa nova regra prevê que as instituições ofereçam cursos de pós apenas nas áreas nas quais já atuam na graduação.
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200563-conselho-federal-quer-mais-rigor-para-pos-graduacao.shtml
(Fábio Takahashi/ Folha de S.Paulo)
18.12.2014
Órgão deve votar no início de 2015 nova regra para especializações e MBAs
Faculdades que oferecem especializações e MBAs têm vivido um embate com o Conselho Nacional de Educação.
O motivo é uma norma em discussão no órgão federal para os cursos de pós-graduação “lato sensu”. Essa nova regra prevê que as instituições ofereçam cursos de pós apenas nas áreas nas quais já atuam na graduação.
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200563-conselho-federal-quer-mais-rigor-para-pos-graduacao.shtml
(Fábio Takahashi/ Folha de S.Paulo)
No Brasil, 16% dos alunos estão em cursos a distância
JC-Notícias/SBPC
19.12.2014
No Brasil, o número de matriculados no ensino a distância cresceu 23 vezes em dez anos.
Em 2003, cursos dessa modalidade somavam 50 mil matrículas –1,3% do total de universitários do país. Em 2013, eram 1,15 milhão –15,7%.
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200566-no-brasil-16-dos-alunos-estao-em-cursos-a-distancia.shtml
(Folha de S.Paulo)
19.12.2014
No Brasil, o número de matriculados no ensino a distância cresceu 23 vezes em dez anos.
Em 2003, cursos dessa modalidade somavam 50 mil matrículas –1,3% do total de universitários do país. Em 2013, eram 1,15 milhão –15,7%.
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200566-no-brasil-16-dos-alunos-estao-em-cursos-a-distancia.shtml
(Folha de S.Paulo)
Fraude ameaça prova de residência médica na USP
JC-Notícias/SBPC
18.12.2014
Exame do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto pode ser anulado após apuração
Uma fraude na prova prática para residência médica no Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) pode invalidar o exame, realizado no último domingo (14).
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200715-fraude-ameaca-prova-de-residencia-medica-na-usp.shtml
(Folha de S.Paulo)
18.12.2014
Exame do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto pode ser anulado após apuração
Uma fraude na prova prática para residência médica no Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) pode invalidar o exame, realizado no último domingo (14).
Veja o texto na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/200715-fraude-ameaca-prova-de-residencia-medica-na-usp.shtml
(Folha de S.Paulo)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Sólo quedan cinco rinocerontes blancos del norte
Materia/El Pais/Ciência en Directo
15.12.2014
15.12.2014
Sólo quedan cinco rinocerontes blancos del norte. La muerte de Angalifu, el rinocenronte blanco del Zoo de San Diego, deja en tan solo cinco los ejemplares vivos conocidos de esta subespecie al borde de la extinción, informa 'The Guardian'. http://cort.as/MfAg
Los mejores libros de ciencia de 2014
Materia/El Pais/Ciência en Directo
15.12.2014
15.12.2014
Los mejores libros de ciencia de 2014. La revista 'Wired' ha publicado su lista de los 14 mejores libros de ciencia (en inglés) de 2014. http://cort.as/Mfha
La 'crueldad' de los dibujos
Materia/El Pais/Ciência en Directo
17.12.2014
17.12.2014
La 'crueldad' de los dibujos. La carga de violencia de las animaciones infantiles es similar a la de cintas no recomendadas para menores. Por cada dos muertos en los dibujos hay uno de carne y hueso, informa SINC, sobre un estudio publicado en el BMJ. http://cort.as/MlvF
Pesquisa traça perfil da Aids em Ribeirão Preto
Via Agência USP de Notícias
Por Marcela Baggini - imprensa.rp@usp.br
Pessoas acima de 40 anos, solteiras (incluindo divorciados e viúvos), sem um parceiro fixo e com ensino fundamental incompleto. Essas são as principais características dos portadores da aids, segundo resultados de pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, que traz o perfil das pessoas que vivem com a doença no município de Ribeirão Preto.
Veja a matéria aqui.
Por Marcela Baggini - imprensa.rp@usp.br
Pessoas acima de 40 anos, solteiras (incluindo divorciados e viúvos), sem um parceiro fixo e com ensino fundamental incompleto. Essas são as principais características dos portadores da aids, segundo resultados de pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, que traz o perfil das pessoas que vivem com a doença no município de Ribeirão Preto.
Veja a matéria aqui.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
CPI da USP é instalada; diretor da Medicina terá que depor
Via Portal Terra
Por Débora Melo
17.12.2014
Veja a matéria aqui.
Por Débora Melo
17.12.2014
Após confusão que adiou início dos trabalhos, CPI para investigar casos de estupro em universidades é instalada em São Paulo
Veja a matéria aqui.
Superbactéria é encontrada em rio que deságua na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro
Via Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz
Por Maíra Menezes
15.12.2014
Cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) encontraram bactérias resistentes a antibióticos nas águas do Rio Carioca, que atravessa diversos bairros da capital fluminense. Mais comumente detectadas no ambiente hospitalar, as bactérias produtoras da enzima KPC foram identificadas em amostras de água coletadas em três pontos na Zona Sul da cidade: no Largo do Boticário, no Cosme Velho; no Aterro do Flamengo, antes da estação de tratamento do rio; e na foz do Rio Carioca, no ponto onde ele deságua na Praia do Flamengo. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do IOC Ana Paula D'Alincourt Carvalho Assef, coordenadora do trabalho, é preciso ter atenção para a possibilidade de disseminação deste tipo de resistência aos antibióticos, o que pode dificultar o controle de algumas infecções. “Até o momento, não houve registro de contaminação entre frequentadores dos ambientes estudados. Ainda assim, os resultados da pesquisa foram enviados para as autoridades competentes, que podem avaliar as medidas a serem adotadas”, declara a microbiologista, lembrando que a Praia do Flamengo é frequentada por banhistas e fica perto da Marina da Glória, que será palco de competições de vela nas Olimpíadas de 2016.
Continua!
Por Maíra Menezes
15.12.2014
Micro-organismos resistentes a antibióticos foram detectados por
pesquisadores da Fiocruz em três pontos do Rio Carioca
Cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) encontraram bactérias resistentes a antibióticos nas águas do Rio Carioca, que atravessa diversos bairros da capital fluminense. Mais comumente detectadas no ambiente hospitalar, as bactérias produtoras da enzima KPC foram identificadas em amostras de água coletadas em três pontos na Zona Sul da cidade: no Largo do Boticário, no Cosme Velho; no Aterro do Flamengo, antes da estação de tratamento do rio; e na foz do Rio Carioca, no ponto onde ele deságua na Praia do Flamengo. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do IOC Ana Paula D'Alincourt Carvalho Assef, coordenadora do trabalho, é preciso ter atenção para a possibilidade de disseminação deste tipo de resistência aos antibióticos, o que pode dificultar o controle de algumas infecções. “Até o momento, não houve registro de contaminação entre frequentadores dos ambientes estudados. Ainda assim, os resultados da pesquisa foram enviados para as autoridades competentes, que podem avaliar as medidas a serem adotadas”, declara a microbiologista, lembrando que a Praia do Flamengo é frequentada por banhistas e fica perto da Marina da Glória, que será palco de competições de vela nas Olimpíadas de 2016.
Continua!
A violência na trincheira
JC-Notícias/SBPC
16.12.2014
Seminário da Guarda Universitária debate violência contra minorias e aponta a necessidade de criação de um órgão descentralizado para receber as denúncias na USP, além de punições efetivas
Após relatos de abusos sexuais em festas de estudantes e outros tipos de violência registrados em algumas unidades da Universidade de São Paulo (USP), a instituição tem a responsabilidade de criar mecanismos, além de atuar de forma concreta para que mais estudantes possam se sentir confortáveis em denunciar esses casos de violência. Além de punir os agressores de forma efetiva. Esse foi o tom dado na avaliação feita pelas professoras Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer e Heloísa Buarque de Almeida durante o 2º. Seminário da Guarda Universitária Aberto à Comunidade, com o tema: Violências de Gênero, Raça-Etnia e decorrentes de outros marcadores sociais, realizado na terça-feira (09/12), no anfiteatro vermelho do Instituto de Química (IQ).
Segundo as docentes, é necessário a criação de um órgão decentralizado, que não dependa de decisões de diretores de unidades ou pró-reitores, e possa ter independência para investigar os casos de violência, inclusive as sexuais, para que as investigações não caiam no esquecimento. “A ideia é que seja ligado à direção central, mas que seja independente, sem vínculo com uma pessoa ou uma gestão. Uma instância permanente, com papel de continuidade independente de quem seja o reitor”, disse Heloísa, que também é coordenadora da USP Diversidade, setor criado para tratar do problema em relação às mulheres, discriminação do LGBT e preconceito racial.
Para Heloisa, um fator que pode aumentar a transparência dos casos denunciados é que este órgão, a ser criado pela Comissão de Direitos Humanos, aceite denúncias anônimas. “Faz parte do atendimento, não é só a vítima que tem que se expor”, disse.
Continua!
16.12.2014
Seminário da Guarda Universitária debate violência contra minorias e aponta a necessidade de criação de um órgão descentralizado para receber as denúncias na USP, além de punições efetivas
Após relatos de abusos sexuais em festas de estudantes e outros tipos de violência registrados em algumas unidades da Universidade de São Paulo (USP), a instituição tem a responsabilidade de criar mecanismos, além de atuar de forma concreta para que mais estudantes possam se sentir confortáveis em denunciar esses casos de violência. Além de punir os agressores de forma efetiva. Esse foi o tom dado na avaliação feita pelas professoras Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer e Heloísa Buarque de Almeida durante o 2º. Seminário da Guarda Universitária Aberto à Comunidade, com o tema: Violências de Gênero, Raça-Etnia e decorrentes de outros marcadores sociais, realizado na terça-feira (09/12), no anfiteatro vermelho do Instituto de Química (IQ).
Segundo as docentes, é necessário a criação de um órgão decentralizado, que não dependa de decisões de diretores de unidades ou pró-reitores, e possa ter independência para investigar os casos de violência, inclusive as sexuais, para que as investigações não caiam no esquecimento. “A ideia é que seja ligado à direção central, mas que seja independente, sem vínculo com uma pessoa ou uma gestão. Uma instância permanente, com papel de continuidade independente de quem seja o reitor”, disse Heloísa, que também é coordenadora da USP Diversidade, setor criado para tratar do problema em relação às mulheres, discriminação do LGBT e preconceito racial.
Para Heloisa, um fator que pode aumentar a transparência dos casos denunciados é que este órgão, a ser criado pela Comissão de Direitos Humanos, aceite denúncias anônimas. “Faz parte do atendimento, não é só a vítima que tem que se expor”, disse.
Continua!
Tribunal de Contas do DF vota pela permanência da Embrapa Cerrados
JC-Notícias/SBPC
16.12.2014
Decisão anulou o edital do projeto habitacional que seria erguido no local
A Embrapa Cerrados vai permanecer onde está. Essa decisão foi tomada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) no último dia 25 de novembro, anulando o edital de construção de um conjunto habitacional para 20 mil pessoas que seria erguido no local do centro de pesquisa.
No início deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou a desocupação de uma área de 90 ha, às margens da rodovia BR-020 e que vem sendo utilizada em pesquisas há exatos 35 anos pela Embrapa Cerrados.
Imediatamente a comunidade científica se pronunciou e várias manifestações vieram à tona. Uma delas foi a carta que Helena B. Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) encaminharam ao governador do DF em prol da unidade de pesquisa.
Um documento assinado pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados, Ieda de Carvalho Mendes, Claudio Ulhôa Magnabosco e Fábio Gelape Faleiro foi publicado no Jornal da Ciência nº 757, em 25/4/2014. “Deflagramos uma campanha pela não ocupação de terras de pesquisa da Embrapa Cerrados”, lembrou a pesquisadora Ieda Mendes.
De acordo com os pesquisadores, a transferência das pesquisas para outro solo acarretaria perda irrecuperável de 40 anos de trabalhos científicos já realizados. A mudança de local implicaria reiniciar os trabalhos em um novo solo da “estaca zero”. “Isso seria inadmissível do ponto de vista das pesquisas e resultados relevantes já obtidos, pois nessa área foram testadas e validadas em larga escala as tecnologias que impactaram a agricultura no Cerrado. A ruptura no processo de coleta das informações representaria um prejuízo irreparável ao avanço do conhecimento e das pesquisas, que iria muito além dos limites geográficos do Distrito Federal”, informou Ieda Mendes.
Futuro incerto – A decisão do TCDF representa o reconhecimento da importância da manutenção de uma área com características únicas, um verdadeiro laboratório ao ar livre do bioma do Cerrado. “Ao anular o certame que daria origem a esse projeto habitacional e todos os atos decorrentes dele, o TCDF demonstrou esse entendimento e também alertou para a importância ambiental dessa área”, enfatizou Ieda. De acordo com a pesquisadora, a área também faz parte da zona de amortecimento da Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE). Nessa estação ecológica estão localizadas as nascentes de duas das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras: Araguaia-Tocantins e Paraná. Na atuação da Promotoria do Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPCDF) que levou a ação ao TCDF, ficou claro que o assentamento urbano pretendido pelo GDF impactaria negativamente o meio ambiente e os escassos recursos hídricos da região.
Mas os pesquisadores ainda estão temerosos quanto ao futuro da Embrapa Cerrados, pois a instituição não possui a posse definitiva das terras. “Em 2015 a Embrapa Cerrados comemorará seu aniversário de 40 anos e a expectativa é de que ela possa ser presenteada com a escritura definitiva de suas terras, incluindo as terras da BR 020”, disse Ieda.
Leia mais sobre o assunto em:
SBPC e ABC enviam carta ao governador do DF em prol da Embrapa Cerrados
http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/1-sbpc-e-abc-enviam-carta-ao-governador-do-df-em-prol-da-embrapa-cerrados-2/
A Embrapa Cerrados, o desenvolvimento agrícola e as terras da BR-020
http://www.jornaldaciencia.org.br/embrapa-cerrados-o-desenvolvimento-agricola-e-terras-da-br-020/
(Edna Ferreira / Jornal da Ciência)
16.12.2014
Decisão anulou o edital do projeto habitacional que seria erguido no local
A Embrapa Cerrados vai permanecer onde está. Essa decisão foi tomada pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) no último dia 25 de novembro, anulando o edital de construção de um conjunto habitacional para 20 mil pessoas que seria erguido no local do centro de pesquisa.
No início deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) solicitou a desocupação de uma área de 90 ha, às margens da rodovia BR-020 e que vem sendo utilizada em pesquisas há exatos 35 anos pela Embrapa Cerrados.
Imediatamente a comunidade científica se pronunciou e várias manifestações vieram à tona. Uma delas foi a carta que Helena B. Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) encaminharam ao governador do DF em prol da unidade de pesquisa.
Um documento assinado pelos pesquisadores da Embrapa Cerrados, Ieda de Carvalho Mendes, Claudio Ulhôa Magnabosco e Fábio Gelape Faleiro foi publicado no Jornal da Ciência nº 757, em 25/4/2014. “Deflagramos uma campanha pela não ocupação de terras de pesquisa da Embrapa Cerrados”, lembrou a pesquisadora Ieda Mendes.
De acordo com os pesquisadores, a transferência das pesquisas para outro solo acarretaria perda irrecuperável de 40 anos de trabalhos científicos já realizados. A mudança de local implicaria reiniciar os trabalhos em um novo solo da “estaca zero”. “Isso seria inadmissível do ponto de vista das pesquisas e resultados relevantes já obtidos, pois nessa área foram testadas e validadas em larga escala as tecnologias que impactaram a agricultura no Cerrado. A ruptura no processo de coleta das informações representaria um prejuízo irreparável ao avanço do conhecimento e das pesquisas, que iria muito além dos limites geográficos do Distrito Federal”, informou Ieda Mendes.
Futuro incerto – A decisão do TCDF representa o reconhecimento da importância da manutenção de uma área com características únicas, um verdadeiro laboratório ao ar livre do bioma do Cerrado. “Ao anular o certame que daria origem a esse projeto habitacional e todos os atos decorrentes dele, o TCDF demonstrou esse entendimento e também alertou para a importância ambiental dessa área”, enfatizou Ieda. De acordo com a pesquisadora, a área também faz parte da zona de amortecimento da Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE). Nessa estação ecológica estão localizadas as nascentes de duas das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras: Araguaia-Tocantins e Paraná. Na atuação da Promotoria do Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPCDF) que levou a ação ao TCDF, ficou claro que o assentamento urbano pretendido pelo GDF impactaria negativamente o meio ambiente e os escassos recursos hídricos da região.
Mas os pesquisadores ainda estão temerosos quanto ao futuro da Embrapa Cerrados, pois a instituição não possui a posse definitiva das terras. “Em 2015 a Embrapa Cerrados comemorará seu aniversário de 40 anos e a expectativa é de que ela possa ser presenteada com a escritura definitiva de suas terras, incluindo as terras da BR 020”, disse Ieda.
Leia mais sobre o assunto em:
SBPC e ABC enviam carta ao governador do DF em prol da Embrapa Cerrados
http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/1-sbpc-e-abc-enviam-carta-ao-governador-do-df-em-prol-da-embrapa-cerrados-2/
A Embrapa Cerrados, o desenvolvimento agrícola e as terras da BR-020
http://www.jornaldaciencia.org.br/embrapa-cerrados-o-desenvolvimento-agricola-e-terras-da-br-020/
(Edna Ferreira / Jornal da Ciência)
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Emoções negativas influem no consumo de alimento energético
Via Agência USP de Notícias
Por Rosemeire Soares Talamone, de Ribeirão Preto - rosetala@usp.br
11.12.2014
Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.
Continua.
Por Rosemeire Soares Talamone, de Ribeirão Preto - rosetala@usp.br
11.12.2014
Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.
Continua.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Reprova Brasil
JC-Notícias
15.12.2014
Editorial publicado no Zero Hora
É inadmissível que, por deficiências nas políticas de ensino no país, crianças e jovens estejam condenados à exclusão no mundo do conhecimento. Ao detalhar em que patamar se encontram os alunos do Ensino Fundamental público, e não apenas as notas obtidas na Prova Brasil 2013, o Ministério da Educação expôs o preocupante grau de dificuldades que crianças e jovens tenderão a enfrentar na vida adulta, no plano pessoal e profissional. A avaliação revela que um em cada quatro estudantes do quinto e do nono anos se encontra no nível mais baixo na avaliação nacional de português. Um mau desempenho nessa área influi em todas as demais incluindo matemática, também avaliada pelo exame, que depende da compreensão dos enunciados. Em consequência, limita as chances de que esses jovens, ao deixarem a escola, possam almejar cargos para os quais as exigências não se limitam a capacitação física, mas privilegiam aptidões intelectuais.
Leia o texto na íntegra em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2014/12/15/editorial-reprova-brasil/?topo=13,1,1,,,13
(Zero Hora)
15.12.2014
Editorial publicado no Zero Hora
É inadmissível que, por deficiências nas políticas de ensino no país, crianças e jovens estejam condenados à exclusão no mundo do conhecimento. Ao detalhar em que patamar se encontram os alunos do Ensino Fundamental público, e não apenas as notas obtidas na Prova Brasil 2013, o Ministério da Educação expôs o preocupante grau de dificuldades que crianças e jovens tenderão a enfrentar na vida adulta, no plano pessoal e profissional. A avaliação revela que um em cada quatro estudantes do quinto e do nono anos se encontra no nível mais baixo na avaliação nacional de português. Um mau desempenho nessa área influi em todas as demais incluindo matemática, também avaliada pelo exame, que depende da compreensão dos enunciados. Em consequência, limita as chances de que esses jovens, ao deixarem a escola, possam almejar cargos para os quais as exigências não se limitam a capacitação física, mas privilegiam aptidões intelectuais.
Leia o texto na íntegra em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2014/12/15/editorial-reprova-brasil/?topo=13,1,1,,,13
(Zero Hora)
domingo, 14 de dezembro de 2014
sábado, 13 de dezembro de 2014
SBPC encaminha carta ao Congresso Nacional em repúdio às declarações do deputado Jair Bolsonaro
JC-Notícias/SBPC
12.12.2014
Documento foi enviado com cópia para a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena B. Nader assinou e encaminhou hoje (12), carta manifestando “inteiro repúdio e indignação com os discursos verbais recorrentes do deputado Jair Bolsonaro, que denotam a violência e o preconceito sexista, o machismo extemporâneo e inadmissível para os tempos atuais.”
O documento foi enviado com cópia para a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Abaixo a íntegra da carta:
Ao
Congresso Nacional
Brasília, DF
Senhores Senadores e Deputados
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vem a público manifestar seu inteiro repúdio e indignação com os discursos verbais recorrentes do deputado Jair Bolsonaro, que denotam a violência e o preconceito sexista, o machismo extemporâneo e inadmissível para os tempos atuais. É estarrecedor que na luta que travamos diariamente contra resquícios obscurantistas e autoritários em nossa sociedade, onde temos que vencer obstáculos para obter o apoio desta nobre Casa de representantes do povo brasileiro, para causas igualmente nobres como a Educação de qualidade, e o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia, ainda tenhamos que nos deparar com ditas autoridades públicas, que violam sistematicamente princípios básicos da ética e do respeito aos direitos humanos.
Desta feita nos referimos especificamente à frase dita pelo congressista Bolsonaro na tribuna da Câmara, na última terça-feira, dia 9, dirigida à deputada e ex-ministra da secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário. A frase, “não estupraria você porque você não merece”, demonstra claramente como o parlamentar banaliza o estupro, e ainda sugere que a vítima deva ser “merecedora” desse ato criminoso. Vemos, portanto, que o comportamento do deputado é duplamente indecoroso contra o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, e contra leis elaboradas e aprovadas por essa Casa da legislatura brasileira, ao longo de tantos anos de luta pela democracia, como a Lei Maria da Penha, entre outras.
Consideramos ainda lastimável a repercussão contínua que o deputado Bolsonaro, e outros que como ele se comportam, obtém junto aos meios de comunicação que, ao mesmo tempo que devem denunciá-lo, também contribuem para perpetuar na sociedade brasileira traços culturais e sociais de nossa história, marcada desde sempre pelo escravismo e pela exploração sexista e étnica.
Em nome da comunidade científica e em favor de todas as mulheres brasileiras, que certamente foram e são agredidas por atitudes como a do deputado Bolsonaro, reivindicamos que sejam tomadas as providências cabíveis que enquadrem o parlamentar nos rigores do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. E que os senhores representantes da sociedade brasileira assumam que a ocupação da tribuna da Câmara para manifestações como as exaladas pelo deputado Bolsonaro, só servem para denegrir e desprestigiar a classe política brasileira.
Helena B. Nader
Presidente da SBPC
cc.: Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
(Jornal da Ciência)
12.12.2014
Documento foi enviado com cópia para a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena B. Nader assinou e encaminhou hoje (12), carta manifestando “inteiro repúdio e indignação com os discursos verbais recorrentes do deputado Jair Bolsonaro, que denotam a violência e o preconceito sexista, o machismo extemporâneo e inadmissível para os tempos atuais.”
O documento foi enviado com cópia para a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Abaixo a íntegra da carta:
Ao
Congresso Nacional
Brasília, DF
Senhores Senadores e Deputados
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vem a público manifestar seu inteiro repúdio e indignação com os discursos verbais recorrentes do deputado Jair Bolsonaro, que denotam a violência e o preconceito sexista, o machismo extemporâneo e inadmissível para os tempos atuais. É estarrecedor que na luta que travamos diariamente contra resquícios obscurantistas e autoritários em nossa sociedade, onde temos que vencer obstáculos para obter o apoio desta nobre Casa de representantes do povo brasileiro, para causas igualmente nobres como a Educação de qualidade, e o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia, ainda tenhamos que nos deparar com ditas autoridades públicas, que violam sistematicamente princípios básicos da ética e do respeito aos direitos humanos.
Desta feita nos referimos especificamente à frase dita pelo congressista Bolsonaro na tribuna da Câmara, na última terça-feira, dia 9, dirigida à deputada e ex-ministra da secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário. A frase, “não estupraria você porque você não merece”, demonstra claramente como o parlamentar banaliza o estupro, e ainda sugere que a vítima deva ser “merecedora” desse ato criminoso. Vemos, portanto, que o comportamento do deputado é duplamente indecoroso contra o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, e contra leis elaboradas e aprovadas por essa Casa da legislatura brasileira, ao longo de tantos anos de luta pela democracia, como a Lei Maria da Penha, entre outras.
Consideramos ainda lastimável a repercussão contínua que o deputado Bolsonaro, e outros que como ele se comportam, obtém junto aos meios de comunicação que, ao mesmo tempo que devem denunciá-lo, também contribuem para perpetuar na sociedade brasileira traços culturais e sociais de nossa história, marcada desde sempre pelo escravismo e pela exploração sexista e étnica.
Em nome da comunidade científica e em favor de todas as mulheres brasileiras, que certamente foram e são agredidas por atitudes como a do deputado Bolsonaro, reivindicamos que sejam tomadas as providências cabíveis que enquadrem o parlamentar nos rigores do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. E que os senhores representantes da sociedade brasileira assumam que a ocupação da tribuna da Câmara para manifestações como as exaladas pelo deputado Bolsonaro, só servem para denegrir e desprestigiar a classe política brasileira.
Helena B. Nader
Presidente da SBPC
cc.: Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
(Jornal da Ciência)
Nota de repúdio
JC-Notícias/SBPC
12.12.2014
SBP emitiu nota de repúdio em conjunto com o CFP e a ANPEPP e a encaminhou ao Presidente da Câmara dos Deputados e Líderes de Partidos
A Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) vêm a público expressar o seu repúdio aos ataques verbais praticados pelo deputado Jair Bolsonaro contra a deputada Maria do Rosário, na sessão da Câmara Federal do último dia 9 de dezembro de 2014.
Nosso país não pode se calar diante das ofensas praticadas pelo parlamentar contra sua colega e ex-ministra dos Direitos Humanos, ao dizer-lhe que “não a estupraria porque ela não merece”, uma atitude violenta que fere claramente o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Um país como o Brasil, que se consolida a cada dia em seu caminho democrático, que ainda luta para criar condições de igualdade entre todos os seus cidadãos, não deve tolerar que parlamentares como este preguem o ódio e estimulem a violência. Esperamos que tais fatos sejam apurados e devidamente punidos.
Exigimos respeito daqueles que foram eleitos pelo voto popular para exercer seus mandatos com integridade e dedicação às ações para resolver os graves problemas sociais que ainda enfrentamos.
Reiteramos nosso veemente repúdio à atitude deste deputado e prestamos nossa solidariedade a todas as mulheres brasileiras, que foram igualmente atacadas na fala do parlamentar contra a deputada Maria do Rosário.
(SBP)
http://www.sbponline.org.br/informativo/view?TIPO=1&ID_INFORMATIVO=156
12.12.2014
SBP emitiu nota de repúdio em conjunto com o CFP e a ANPEPP e a encaminhou ao Presidente da Câmara dos Deputados e Líderes de Partidos
A Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) vêm a público expressar o seu repúdio aos ataques verbais praticados pelo deputado Jair Bolsonaro contra a deputada Maria do Rosário, na sessão da Câmara Federal do último dia 9 de dezembro de 2014.
Nosso país não pode se calar diante das ofensas praticadas pelo parlamentar contra sua colega e ex-ministra dos Direitos Humanos, ao dizer-lhe que “não a estupraria porque ela não merece”, uma atitude violenta que fere claramente o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Um país como o Brasil, que se consolida a cada dia em seu caminho democrático, que ainda luta para criar condições de igualdade entre todos os seus cidadãos, não deve tolerar que parlamentares como este preguem o ódio e estimulem a violência. Esperamos que tais fatos sejam apurados e devidamente punidos.
Exigimos respeito daqueles que foram eleitos pelo voto popular para exercer seus mandatos com integridade e dedicação às ações para resolver os graves problemas sociais que ainda enfrentamos.
Reiteramos nosso veemente repúdio à atitude deste deputado e prestamos nossa solidariedade a todas as mulheres brasileiras, que foram igualmente atacadas na fala do parlamentar contra a deputada Maria do Rosário.
(SBP)
http://www.sbponline.org.br/informativo/view?TIPO=1&ID_INFORMATIVO=156
Clima provocou a migração de 22 milhões de pessoas em 2013
JC-Notícias/SBPC
12.12.2014
Riscos de desalojados por catástrofes ambientais quadruplicou desde 1970; tragédias aumentam busca por países desenvolvidos
As mudanças climáticas levaram 22 milhões de pessoas a perderem suas casas no mundo durante o ano passado. O levantamento, apresentado na Conferência do Clima (COP 20) em Lima, enumera um leque de tragédias naturais, como tempestades na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, inundações no Sudão do Sul, ciclones em Bangladesh e um terremoto nas Filipinas. Contando a partir a 2008, foram 140 milhões de vítimas.
Leia o texto na íntegra em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/clima-provocou-migracao-de-22-milhoes-de-pessoas-em-2013-14810692#ixzz3LgGfa7F5
(O Globo)
12.12.2014
Riscos de desalojados por catástrofes ambientais quadruplicou desde 1970; tragédias aumentam busca por países desenvolvidos
As mudanças climáticas levaram 22 milhões de pessoas a perderem suas casas no mundo durante o ano passado. O levantamento, apresentado na Conferência do Clima (COP 20) em Lima, enumera um leque de tragédias naturais, como tempestades na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, inundações no Sudão do Sul, ciclones em Bangladesh e um terremoto nas Filipinas. Contando a partir a 2008, foram 140 milhões de vítimas.
Leia o texto na íntegra em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/clima-provocou-migracao-de-22-milhoes-de-pessoas-em-2013-14810692#ixzz3LgGfa7F5
(O Globo)
A língua condenada
JC-Notícias/SBPC
12.12.2014
Editorial da Folha repercute a educação fundamental pública no Brasil
Nada é mais essencial ao processo de aprendizado que a aquisição da linguagem –oral, na família, e escrita, na escola. Um sistema de ensino incapaz de levar toda a clientela ao nível mínimo de domínio da língua, desse ponto de vista, qualifica-se como um fiasco.
É o caso da educação fundamental pública no Brasil. Nas escolas estaduais e municipais, que concentram 85% das matrículas do 1º ao 9º ano, um em cada quatro alunos estaciona no patamar mais baixo de proficiência em português.
Veja a matéria na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/199686-a-lingua-condenada.shtml
(Folha de S.Paulo)
12.12.2014
Editorial da Folha repercute a educação fundamental pública no Brasil
Nada é mais essencial ao processo de aprendizado que a aquisição da linguagem –oral, na família, e escrita, na escola. Um sistema de ensino incapaz de levar toda a clientela ao nível mínimo de domínio da língua, desse ponto de vista, qualifica-se como um fiasco.
É o caso da educação fundamental pública no Brasil. Nas escolas estaduais e municipais, que concentram 85% das matrículas do 1º ao 9º ano, um em cada quatro alunos estaciona no patamar mais baixo de proficiência em português.
Veja a matéria na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/199686-a-lingua-condenada.shtml
(Folha de S.Paulo)
Brasil pode perder 30% de suas línguas indígenas nos próximos 15 anos
JC-Notícias/SBPC
12.12.2014
O Brasil corre o risco de perder, no prazo de 15 anos, um terço de suas línguas indígenas, estima o diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho. Atualmente, os índios brasileiros falam entre 150 e 200 línguas e devem ser extintas, até 2030, de 45 a 60 idiomas.
“Um número expressivo de povos, inclusive na Amazônia, tem cinco ou seis falantes apenas. Nós temos 30% [das línguas] dos cerca de 200 povos brasileiros com um risco de desaparecer nos próximos dez ou 15 anos, porque você tem poucos indivíduos em condições de falar aquela língua”, alerta Levinho.
Segundo ele, desde que o Museu do Índio iniciou um trabalho de documentação de línguas dos povos originais, chamado de Prodoclin, em 2009, os pesquisadores do projeto viram dois idiomas serem extintos, o apiaká e o umutina.
“Tem também a situação de [línguas faladas por] grupos numerosos, em que você tem um número expressivo de pessoas acima de 40 anos falando o idioma mas que, ao mesmo tempo, tem um conjunto de jovens que não falam mais a língua e não estão interessados em mantê-la. Então, você não tem condições de reprodução e manutenção dessa língua. A situação é um tanto quanto dramática. Esse é um patrimônio que pertence não só à comunidade brasileira como ao mundo”, destaca Levinho.
Confira o especial Ixé Anhe’eng
É uma perda irreparável tanto para as culturas indígenas quanto para o patrimônio linguístico-cultural mundial. Especialistas e indígenas ouvidos pela Agência Brasil afirmam que esses idiomas, que levaram séculos para se desenvolver, são fundamentais para a manutenção de outras manifestações culturais, como cantos e mitos.
Além disso, as línguas são sistemas complexos que, uma vez estudados e compreendidos, podem contribuir para uma melhor compreensão da própria linguagem humana. Indígenas ouvidos pela reportagem também consideram seu idioma materno um instrumento de autoafirmação da identidade e da cultura.
Quem também acredita que essa extinção possa ocorrer nos próximos anos é o linguista Wilmar da Rocha D’Angelis, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do grupo de pesquisas Indiomas, especializado em línguas nativas do território brasileiro. Sua estimativa é que pelo menos 40 línguas sejam perdidas no prazo de 40 anos.
“Nenhum linguista gosta de fazer esse tipo de vaticínio, até porque nosso papel costuma ser o de contribuir para que tais línguas minoritárias se fortaleçam e desenvolvam estratégias de sobrevivência”, destaca D’Angelis. “Eu arriscaria dizer que devem se extinguir, nos próximos 40 anos, a média de uma língua por ano”, completa.
O número de idiomas falados por indígenas brasileiros varia de uma fonte para outra, já que a definição de fronteiras entre as línguas é um exercício subjetivo, que depende de fatores como critérios gramaticais, linguísticos e até políticos. D’Angelis estima que existam no Brasil entre 150 e 160 idiomas.
No site do Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas da Universidade de Brasília (UnB) há uma lista com 199 idiomas.
Saiba Mais
O portal Ethnologue.com, que funciona como um banco de dados das línguas faladas hoje no mundo, lista cerca de 170 línguas indígenas com falantes vivos no Brasil. Entre esses idiomas, 37 são considerados quase extintos, ou seja, os falantes são idosos e têm pouquíssima oportunidade de usar o idioma. Há ainda 23 línguas consideradas moribundas, ou seja, são faladas apenas pela faixa etária mais velha da população, mas ainda são usadas no cotidiano por essas pessoas.
Excluindo-se essas 60 línguas, sobram cerca de 110 que ainda são usadas pelas parcelas mais jovens da população. Mesmo assim, é preciso considerar que muitas delas têm poucos falantes. D’Angelis diz, por exemplo, que 100 línguas brasileiras têm menos de mil falantes.
O pesquisador lembra que cerca de mil idiomas indígenas brasileiros foram extintos nos últimos 500 anos. “Na esmagadora maioria dos casos, a extinção se deu junto com a extinção da própria comunidade de falantes, isto é, os próprios índios”, afirma o pesquisador.
Segundo ele, hoje o maior risco para a existência desses idiomas não está mais no extermínio da população indígena. “Ainda que se conserve, em áreas como Mato Grosso do Sul, Rondônia e algumas outras partes da Amazônia, uma situação de violência institucionalizada que ainda tem essa marca genocida, a destruição das línguas minoritárias, no Brasil atual, não depende do extermínio dos falantes. Os processos de escolarização, a exploração da mão de obra indígena e diversos programas sociais, incluindo aqueles que favorecem a entrada da televisão em todas as aldeias, vêm causando impacto considerável.”
Para o diretor da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, no Amazonas, Isaías Pereira, quando um índio deixa de falar sua própria língua, perde-se também uma parte importante de sua cultura. “Com o descobrimento do Brasil e a colonização, desde aquela época, começamos a perder nossa cultura. A gente tem que ficar lutando para manter nossa própria cultura, nossa própria fala.”
Já o pesquisador Glauber Romling da Silva, que participa do projeto de documentação do Museu do Índio, compara a perda de uma língua à extinção de uma espécie. “Quando se preserva uma língua, se está preservando os costumes e tudo que vem junto com isso. Muitas vezes o perigo de extinção não é só na língua em si. Às vezes, a língua até mostra uma vitalidade, mas seus estilos formais, cantos, a parte cultural em que ela está envolvida somem muito rápido. De uma geração para outra, isso pode sumir”, diz.
Romling lembra que a Constituição garante uma educação diferenciada aos indígenas, com escolas próprias, que ensinem o idioma nativo. No entanto, segundo ele, há uma série de dificuldades que comprometem o ensino do idioma e até a qualidade da escola como um todo, como a falta de professores treinados e de material didático, além de problemas estruturais na própria unidade de ensino. Diante disso, muitos jovens passam a frequentar escolas urbanas.
O diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, acredita que, da forma como são estruturadas hoje, as escolas nas aldeias não contribuem para a preservação da cultura e da língua desses povos.
“A educação é um processo de socialização e quando ela é mal fundamentada cria mais problemas do que soluções. Você encontra aberrações desde a maneira como as escolas são construídas até sua lógica de funcionamento. A estrutura não tem a flexibilidade necessária para dar conta daquela realidade. O grande problema na relação com os índios é não considerar as particularidades”, diz.
Segundo ele, é preciso que os governos dialoguem com os indígenas e levem em consideração a singularidade de cada povo. “É preciso enxergar o outro de verdade, respeitar o outro do jeito que ele é. E criar as condições para que se possa atendê-lo.”
A secretária nacional de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, diz que o governo tem buscado investir na formação de professores indígenas por meio do projeto Saberes Indígenas na Escola, para garantir que o idioma nativo seja passado para as crianças nas escolas.
“Nós organizamos redes com as universidades para atender à diversidade de línguas indígenas. Hoje no Projeto Saberes Indígenas estamos trabalhando na formação de professores em 77 línguas indígenas”, explica. “Mas é uma longa caminhada. É uma agenda complexa.”
Segundo ela, o Ministério da Educação (MEC) também tem investido na pesquisa e documentação de línguas indígenas, na preparação de materiais didáticos e na construção de escolas indígenas.
“Nós partimos do pressuposto da garantia da educação a crianças, adolescentes, jovens e adultos, independente de sua etnia em qualquer lugar do país. Nossa orientação aos sistemas de ensino é que se escute as populações no desenvolvimento do planejamento da oferta educativa. Que [os sistemas] garantam que aquelas populações que têm uma língua própria tenham acesso ao ensino em sua língua materna e acesso ao português como segunda língua”, diz a secretária.
(Vitor Abdala /Agência Brasil)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-12/brasil-pode-perder-30-de-suas-linguas-indigenas-nos-proximos-15-anos
12.12.2014
Atualmente, os índios brasileiros falam entre 150 e 200 línguas e devem ser extintas, até 2030, de 45 a 60 idiomas
O Brasil corre o risco de perder, no prazo de 15 anos, um terço de suas línguas indígenas, estima o diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho. Atualmente, os índios brasileiros falam entre 150 e 200 línguas e devem ser extintas, até 2030, de 45 a 60 idiomas.
“Um número expressivo de povos, inclusive na Amazônia, tem cinco ou seis falantes apenas. Nós temos 30% [das línguas] dos cerca de 200 povos brasileiros com um risco de desaparecer nos próximos dez ou 15 anos, porque você tem poucos indivíduos em condições de falar aquela língua”, alerta Levinho.
Segundo ele, desde que o Museu do Índio iniciou um trabalho de documentação de línguas dos povos originais, chamado de Prodoclin, em 2009, os pesquisadores do projeto viram dois idiomas serem extintos, o apiaká e o umutina.
“Tem também a situação de [línguas faladas por] grupos numerosos, em que você tem um número expressivo de pessoas acima de 40 anos falando o idioma mas que, ao mesmo tempo, tem um conjunto de jovens que não falam mais a língua e não estão interessados em mantê-la. Então, você não tem condições de reprodução e manutenção dessa língua. A situação é um tanto quanto dramática. Esse é um patrimônio que pertence não só à comunidade brasileira como ao mundo”, destaca Levinho.
Confira o especial Ixé Anhe’eng
É uma perda irreparável tanto para as culturas indígenas quanto para o patrimônio linguístico-cultural mundial. Especialistas e indígenas ouvidos pela Agência Brasil afirmam que esses idiomas, que levaram séculos para se desenvolver, são fundamentais para a manutenção de outras manifestações culturais, como cantos e mitos.
Além disso, as línguas são sistemas complexos que, uma vez estudados e compreendidos, podem contribuir para uma melhor compreensão da própria linguagem humana. Indígenas ouvidos pela reportagem também consideram seu idioma materno um instrumento de autoafirmação da identidade e da cultura.
Quem também acredita que essa extinção possa ocorrer nos próximos anos é o linguista Wilmar da Rocha D’Angelis, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do grupo de pesquisas Indiomas, especializado em línguas nativas do território brasileiro. Sua estimativa é que pelo menos 40 línguas sejam perdidas no prazo de 40 anos.
“Nenhum linguista gosta de fazer esse tipo de vaticínio, até porque nosso papel costuma ser o de contribuir para que tais línguas minoritárias se fortaleçam e desenvolvam estratégias de sobrevivência”, destaca D’Angelis. “Eu arriscaria dizer que devem se extinguir, nos próximos 40 anos, a média de uma língua por ano”, completa.
O número de idiomas falados por indígenas brasileiros varia de uma fonte para outra, já que a definição de fronteiras entre as línguas é um exercício subjetivo, que depende de fatores como critérios gramaticais, linguísticos e até políticos. D’Angelis estima que existam no Brasil entre 150 e 160 idiomas.
No site do Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas da Universidade de Brasília (UnB) há uma lista com 199 idiomas.
Saiba Mais
- Em aldeia no Rio, índios guaranis mantêm sua própria língua
- Jovem guajajara diz que língua nativa é forma de manter identidade
O portal Ethnologue.com, que funciona como um banco de dados das línguas faladas hoje no mundo, lista cerca de 170 línguas indígenas com falantes vivos no Brasil. Entre esses idiomas, 37 são considerados quase extintos, ou seja, os falantes são idosos e têm pouquíssima oportunidade de usar o idioma. Há ainda 23 línguas consideradas moribundas, ou seja, são faladas apenas pela faixa etária mais velha da população, mas ainda são usadas no cotidiano por essas pessoas.
Excluindo-se essas 60 línguas, sobram cerca de 110 que ainda são usadas pelas parcelas mais jovens da população. Mesmo assim, é preciso considerar que muitas delas têm poucos falantes. D’Angelis diz, por exemplo, que 100 línguas brasileiras têm menos de mil falantes.
O pesquisador lembra que cerca de mil idiomas indígenas brasileiros foram extintos nos últimos 500 anos. “Na esmagadora maioria dos casos, a extinção se deu junto com a extinção da própria comunidade de falantes, isto é, os próprios índios”, afirma o pesquisador.
Segundo ele, hoje o maior risco para a existência desses idiomas não está mais no extermínio da população indígena. “Ainda que se conserve, em áreas como Mato Grosso do Sul, Rondônia e algumas outras partes da Amazônia, uma situação de violência institucionalizada que ainda tem essa marca genocida, a destruição das línguas minoritárias, no Brasil atual, não depende do extermínio dos falantes. Os processos de escolarização, a exploração da mão de obra indígena e diversos programas sociais, incluindo aqueles que favorecem a entrada da televisão em todas as aldeias, vêm causando impacto considerável.”
Para o diretor da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, no Amazonas, Isaías Pereira, quando um índio deixa de falar sua própria língua, perde-se também uma parte importante de sua cultura. “Com o descobrimento do Brasil e a colonização, desde aquela época, começamos a perder nossa cultura. A gente tem que ficar lutando para manter nossa própria cultura, nossa própria fala.”
Já o pesquisador Glauber Romling da Silva, que participa do projeto de documentação do Museu do Índio, compara a perda de uma língua à extinção de uma espécie. “Quando se preserva uma língua, se está preservando os costumes e tudo que vem junto com isso. Muitas vezes o perigo de extinção não é só na língua em si. Às vezes, a língua até mostra uma vitalidade, mas seus estilos formais, cantos, a parte cultural em que ela está envolvida somem muito rápido. De uma geração para outra, isso pode sumir”, diz.
Romling lembra que a Constituição garante uma educação diferenciada aos indígenas, com escolas próprias, que ensinem o idioma nativo. No entanto, segundo ele, há uma série de dificuldades que comprometem o ensino do idioma e até a qualidade da escola como um todo, como a falta de professores treinados e de material didático, além de problemas estruturais na própria unidade de ensino. Diante disso, muitos jovens passam a frequentar escolas urbanas.
O diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, acredita que, da forma como são estruturadas hoje, as escolas nas aldeias não contribuem para a preservação da cultura e da língua desses povos.
“A educação é um processo de socialização e quando ela é mal fundamentada cria mais problemas do que soluções. Você encontra aberrações desde a maneira como as escolas são construídas até sua lógica de funcionamento. A estrutura não tem a flexibilidade necessária para dar conta daquela realidade. O grande problema na relação com os índios é não considerar as particularidades”, diz.
Segundo ele, é preciso que os governos dialoguem com os indígenas e levem em consideração a singularidade de cada povo. “É preciso enxergar o outro de verdade, respeitar o outro do jeito que ele é. E criar as condições para que se possa atendê-lo.”
A secretária nacional de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, diz que o governo tem buscado investir na formação de professores indígenas por meio do projeto Saberes Indígenas na Escola, para garantir que o idioma nativo seja passado para as crianças nas escolas.
“Nós organizamos redes com as universidades para atender à diversidade de línguas indígenas. Hoje no Projeto Saberes Indígenas estamos trabalhando na formação de professores em 77 línguas indígenas”, explica. “Mas é uma longa caminhada. É uma agenda complexa.”
Segundo ela, o Ministério da Educação (MEC) também tem investido na pesquisa e documentação de línguas indígenas, na preparação de materiais didáticos e na construção de escolas indígenas.
“Nós partimos do pressuposto da garantia da educação a crianças, adolescentes, jovens e adultos, independente de sua etnia em qualquer lugar do país. Nossa orientação aos sistemas de ensino é que se escute as populações no desenvolvimento do planejamento da oferta educativa. Que [os sistemas] garantam que aquelas populações que têm uma língua própria tenham acesso ao ensino em sua língua materna e acesso ao português como segunda língua”, diz a secretária.
(Vitor Abdala /Agência Brasil)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-12/brasil-pode-perder-30-de-suas-linguas-indigenas-nos-proximos-15-anos
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Corrida por água em SP alimenta poços clandestinos e pode ter graves consequências para as reservas subterrâneas
BBC Brasil
Via EcoDebate
11.12.2014
Quem sofre com a escassez acusa os órgãos gestores do Estado de excesso de burocracia, que alimenta as obras ilegais.
Indústrias e comércio foram os primeiros interessados em investir em perfurações. Recentemente, condomínios de prédios e casas também saíram em busca de água subterrânea. Até a prefeitura da capital abriu licitação para contratar empresas especializadas em poços semiartesianos que deverão abastecer as 32 subprefeituras em caso de falta d’água.
Em meio à corrida pela água, chovem críticas sobre o órgão estadual gestor de recursos hídricos, o Departamente de Água e Energia Elétrica (DAEE).
“O que estamos vendo aqui em São Paulo é que todos estão saindo de uma forma predatória à procura de água. E falta um Estado presente que faça o disciplinamento do uso dessa água subterrânea”, disse à BBC Brasil o diretor do Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas (Cepas) da USP, Reginaldo Bertolo.
Continua.
Via EcoDebate
11.12.2014
Com a crise da água, São Paulo chegou, literalmente, ao fundo do poço. Ou melhor, dos poços. A avidez por encontrar fontes hídricas alternativas tem multiplicado a perfuração de poços artesianos – a maioria deles, clandestinos, segundo especialistas.
Indústrias e comércio foram os primeiros interessados em investir em perfurações. Recentemente, condomínios de prédios e casas também saíram em busca de água subterrânea. Até a prefeitura da capital abriu licitação para contratar empresas especializadas em poços semiartesianos que deverão abastecer as 32 subprefeituras em caso de falta d’água.
Em meio à corrida pela água, chovem críticas sobre o órgão estadual gestor de recursos hídricos, o Departamente de Água e Energia Elétrica (DAEE).
“O que estamos vendo aqui em São Paulo é que todos estão saindo de uma forma predatória à procura de água. E falta um Estado presente que faça o disciplinamento do uso dessa água subterrânea”, disse à BBC Brasil o diretor do Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas (Cepas) da USP, Reginaldo Bertolo.
Continua.
Estudo da ONU diz que 10% dos homicídios mundiais em 2012 ocorreram no Brasil
Via EcoDebate
11.12.2014
O Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014 traz informações sobre 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) e o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) publicaram, nesta quarta-feira (10), o “Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014“. Trata-se do primeiro levantamento de dados baseado no gênero que avalia os esforços para combater a violência interpessoal, como maus-tratos à criança, a violência juvenil, violência pelo parceiro íntimo, violência sexual, além dos abusos à idosos em casa e nos asilos, entre outros.
Foram coletados dados de 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012. O relatório será destinado aos governos de cada país para ajudar a identificar as lacunas existentes e incentivar e orientar a implementação de ações.
Veja a matéria completa.
11.12.2014
O Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014 traz informações sobre 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD) e o Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) publicaram, nesta quarta-feira (10), o “Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014“. Trata-se do primeiro levantamento de dados baseado no gênero que avalia os esforços para combater a violência interpessoal, como maus-tratos à criança, a violência juvenil, violência pelo parceiro íntimo, violência sexual, além dos abusos à idosos em casa e nos asilos, entre outros.
Foram coletados dados de 133 países, incluindo o Brasil, atingindo cerca de 6,1 bilhões de pessoas, representando 88% da população do mundo, no ano de 2012. O relatório será destinado aos governos de cada país para ajudar a identificar as lacunas existentes e incentivar e orientar a implementação de ações.
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Oposição prepara relatório paralelo ao apresentado na CPI da Petrobras
Jornal Nacional
11.12.2014
A oposição no Congresso prepara um relatório paralelo ao apresentado na quarta-feira (10) na CPI mista da Petrobras. A votação do relatório oficial está marcada para a semana que vem.
O relatório será assinado por PSDB, Democratas, PSB, PPS e Solidariedade. A oposição diz que houve desvio de quase US$ 800 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
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11.12.2014
A oposição no Congresso prepara um relatório paralelo ao apresentado na quarta-feira (10) na CPI mista da Petrobras. A votação do relatório oficial está marcada para a semana que vem.
O relatório será assinado por PSDB, Democratas, PSB, PPS e Solidariedade. A oposição diz que houve desvio de quase US$ 800 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
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MP denuncia 36 investigados na Lava Jato e tenta reaver R$ 1,1 bilhão
Jornal Nacional
11.12.2014
O Ministério Público Federal no Paraná denunciou à Justiça 36 investigados na Operação Lava Jato, que apura a corrupção na Petrobras. Vinte e três são ligados a seis empreiteiras. Nesta fase, os procuradores pedem a devolução de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
O procurador-geral da República acompanhou a apresentação das denúncias em Curitiba. Rodrigo Janot disse que as investigações sobre a corrupção na Petrobras estão apenas começando.
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11.12.2014
O Ministério Público Federal no Paraná denunciou à Justiça 36 investigados na Operação Lava Jato, que apura a corrupção na Petrobras. Vinte e três são ligados a seis empreiteiras. Nesta fase, os procuradores pedem a devolução de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
O procurador-geral da República acompanhou a apresentação das denúncias em Curitiba. Rodrigo Janot disse que as investigações sobre a corrupção na Petrobras estão apenas começando.
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Estudo estima que 269 mil toneladas de plástico estejam boiando nos oceanos
JC-Notícias
11.12.2014
De acordo com o Instituto Five Gyres, volume equivale a 5,25 trilhões de partículas do material
Nada menos que 269 mil toneladas de plástico boiam nos oceanos de todo o mundo, de acordo com estimativas publicadas ontem na “PLOS ONE” por Marcus Eriksen, do Instituto Five Gyres. A poluição provocada por micropedaços de plástico se apresenta em diferentes concentrações dependendo do lugar de medição, mas não havia estimativas globais de volume e peso dos plásticos flutuando nos mares (tanto pequenos quanto grandes).
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/estudo-estima-que-269-mil-toneladas-de-plastico-estejam-boiando-nos-oceanos-14796395#ixzz3LaUgdjrP
(O Globo)
11.12.2014
De acordo com o Instituto Five Gyres, volume equivale a 5,25 trilhões de partículas do material
Nada menos que 269 mil toneladas de plástico boiam nos oceanos de todo o mundo, de acordo com estimativas publicadas ontem na “PLOS ONE” por Marcus Eriksen, do Instituto Five Gyres. A poluição provocada por micropedaços de plástico se apresenta em diferentes concentrações dependendo do lugar de medição, mas não havia estimativas globais de volume e peso dos plásticos flutuando nos mares (tanto pequenos quanto grandes).
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/estudo-estima-que-269-mil-toneladas-de-plastico-estejam-boiando-nos-oceanos-14796395#ixzz3LaUgdjrP
(O Globo)
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Los documentos de Einstein llegan a la web
Tendências 21
SINC/T21
10.12.2014
SINC/T21
10.12.2014
Estatua de Albert Einstein en la Academia Israelí de Ciencias y Humanidades (Jerusalén). Imagen: Effib. Fuente: Wikipedia. Veja a matéria aqui! |
Comissão da Verdade apresenta o relatório dos 31 meses de trabalhos
Jornal Nacional
10.12.2014
A Comissão Nacional da Verdade entregou à presidente Dilma Rousseff o relatório final, em que afirma que a violação dos direitos humanos foi uma política de Estado, da ditadura militar. A comissão responsabilizou 377 pessoas.
O relatório da Comissão da Verdade, com 2 mil páginas, foi entregue à presidente Dilma Rousseff na presença de parentes das vítimas do regime militar. A comissão trabalhou durante dois anos e sete meses. Ouviu 1.200 testemunhas, entre agentes da repressão e vítimas da ditadura, que durou de 1964 a 1985. Identificou 230 locais onde ocorreram torturas e assassinatos de opositores do regime.
Segundo a comissão, as violações aos direitos humanos foram uma política de Estado, para aniquilar a oposição. A investigação apontou 377 autores das violações, distribuídos em uma cadeia de comando.
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
Veja no El País:
- Repressão além das fronteiras: a aliança repressiva no Cone Sul
- Empresas passavam ‘listas negras’ de trabalhadores aos militares
- “Eu acho, não, tenho quase certeza que eu não fui estuprada”
- Dilma: “As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim”
10.12.2014
Afirmou que a violação dos direitos humanos foi política de Estado. E defendeu punição para os responsáveis ainda vivos, apesar da Lei da Anistia.
A Comissão Nacional da Verdade entregou à presidente Dilma Rousseff o relatório final, em que afirma que a violação dos direitos humanos foi uma política de Estado, da ditadura militar. A comissão responsabilizou 377 pessoas.
O relatório da Comissão da Verdade, com 2 mil páginas, foi entregue à presidente Dilma Rousseff na presença de parentes das vítimas do regime militar. A comissão trabalhou durante dois anos e sete meses. Ouviu 1.200 testemunhas, entre agentes da repressão e vítimas da ditadura, que durou de 1964 a 1985. Identificou 230 locais onde ocorreram torturas e assassinatos de opositores do regime.
Segundo a comissão, as violações aos direitos humanos foram uma política de Estado, para aniquilar a oposição. A investigação apontou 377 autores das violações, distribuídos em uma cadeia de comando.
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Veja no El País:
- Repressão além das fronteiras: a aliança repressiva no Cone Sul
- Empresas passavam ‘listas negras’ de trabalhadores aos militares
- “Eu acho, não, tenho quase certeza que eu não fui estuprada”
- Dilma: “As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim”
Debatedores apontam riscos do uso da água na mineração
JC-Notícias/SBPC
10.12.2014
Audiência pública foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)
Mais atenção do governo para a gestão dos recursos hídricos. Foi o que pediram os expositores da audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na tarde desta terça-feira (9).
Técnicos, lideranças de populações atingidas pelas consequências do mau uso da água e representantes do governo debateram a escassez gerada pelo impacto do uso da água na mineração. O senador João Capiberibe (PSB-AP), que presidiu a reunião, quer mais: a cobrança referente ao uso da água pelas mineradoras.
— O que antes era tachado como alarmismo de ambientalista agora se tornou uma grave realidade. As atividades desenvolvidas pelos humanos já afetaram o ciclo hidrológico e a manutenção da disponibilidade hídrica histórica. É uma problemática que envolve o modelo de desenvolvimento do Brasil e a concepção de mundo que queremos construir para as gerações presentes e futuras — declarou.
O senador chamou atenção para o aumento crescente do uso de grandes volumes de água como insumo gratuito pelas grandes mineradoras, para transportar os recursos minerais extraídos do subsolo. Capiberibe contou que os minerodutos utilizam, em uma hora de funcionamento, a quantidade de água suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes no mesmo período de tempo.
O quadro, alerta João Capiberibe, se torna ainda mais grave com o crescimento de licenças concedidas para as mineradoras. Segundo o senador, em 2012, houve mais outorgas para o uso de água na mineração do que na indústria.
— É um caos, uma destruição do início ao fim. Há casos de assoreamento e aterramento de nascentes, com grande impacto social — denunciou.
O assessor da Articulação da Bacia do Rio Santo Antônio de Minas Gerais, Gustavo Gazzinelli, registrou que as companhias de água e esgoto vêm fazendo seguidas campanhas para que o consumidor economize água. No entanto, observou, essas mesmas campanhas não são dirigidas para as empresas de mineração. Gazzinelli criticou a atuação da Agência Nacional de Águas (ANA) e afirmou que há uma “quadrilha” em Minas Gerais trabalhando contra as águas e a favor das mineradoras. Ele disse que praticamente todos os rios mineiros saudáveis estão sendo usados para atividades de mineração.
— Vai chegar o dia em que não teremos um rio de qualidade — lamentou.
Já Anacleta Pires da Silva, do movimento dos Atingidos pelo Projeto Grande Carajás, pediu uma reflexão sobre a importância da água e disse que “não somos nada em uma terra sem água”. Segundo a especialista Eldis Camargo Santos, representante da ANA, a água não pertence ao governo ou a empresas, mas é “um bem de todos”. Ela disse que a ANA vem procurando fazer sua parte e acrescentou que a legislação garante, em caso de escassez, a prioridade da água para o uso humano.
— Vocês têm caminhos para exigir o cumprimento da lei — disse.
A senadora Ana Rita (PT-ES), presidente da CDH, elogiou a qualidade do debate e disse que as informações apresentadas foram impactantes. Ela lamentou um suposto “descompasso” entre o que a lei prevê e o que de fato vem sendo executado na gestão das águas. Para a senadora, a extração do minério precisa ser repensada e o poder público precisa de agilidade nas questões legais que envolvem o uso da água pela população. Ana Rita ainda pediu ponderação no debate do Novo Código de Mineração, que está em análise na Câmara dos Deputados.
— O povo não bebe minério! — alertaram.
Ana Rita lamentou os casos de violência envolvendo a disputa de terra entre indígenas e fazendeiros no país, em especial no estado do Mato Grosso, e Capiberibe criticou a PEC 215, classificando-a como um “retrocesso”. Ele chegou a dizer que há uma “conspiração contra as comunidades indígenas” no Brasil. O senador ainda anunciou que vai buscar uma reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar da relação das mineradoras com a água e seu impacto na população.
(Tércio Ribas Torres / Agência Senado)
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/12/09/debatedores-apontam-riscos-do-uso-da-agua-na-mineracao
10.12.2014
Audiência pública foi realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)
Mais atenção do governo para a gestão dos recursos hídricos. Foi o que pediram os expositores da audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na tarde desta terça-feira (9).
Técnicos, lideranças de populações atingidas pelas consequências do mau uso da água e representantes do governo debateram a escassez gerada pelo impacto do uso da água na mineração. O senador João Capiberibe (PSB-AP), que presidiu a reunião, quer mais: a cobrança referente ao uso da água pelas mineradoras.
Destruição histórica
Para João Capiberibe, o país tem demonstrado descaso com os recursos naturais, com uma história de destruição da natureza que vem desde o Brasil Colonial. Ele observou que o Brasil está alarmado com a escassez de água que atinge o país, em especial o estado de São Paulo, ao mesmo tempo em que se registra um grande desperdício. Segundo o parlamentar, de cada 100 litros de água tratada, menos da metade chega às torneiras do consumidor, o que mostra claramente que a sociedade não tem preocupação com o uso da água.— O que antes era tachado como alarmismo de ambientalista agora se tornou uma grave realidade. As atividades desenvolvidas pelos humanos já afetaram o ciclo hidrológico e a manutenção da disponibilidade hídrica histórica. É uma problemática que envolve o modelo de desenvolvimento do Brasil e a concepção de mundo que queremos construir para as gerações presentes e futuras — declarou.
O senador chamou atenção para o aumento crescente do uso de grandes volumes de água como insumo gratuito pelas grandes mineradoras, para transportar os recursos minerais extraídos do subsolo. Capiberibe contou que os minerodutos utilizam, em uma hora de funcionamento, a quantidade de água suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes no mesmo período de tempo.
O quadro, alerta João Capiberibe, se torna ainda mais grave com o crescimento de licenças concedidas para as mineradoras. Segundo o senador, em 2012, houve mais outorgas para o uso de água na mineração do que na indústria.
Rios e cachoeiras
Para Patrícia Generoso, representante da Rede de Acompanhamento e Justiça Ambiental dos Atingidos pelo Projeto Minas Rio em Conceição do Mato Dentro (Reaja), a exploração da natureza hoje é pior do que a que se fazia no passado. Ela deu como exemplo um empreendimento de mineração de grande porte em Conceição do Mato Dentro (MG), que está construindo mais de 500 quilômetros de dutos — por onde passa a água como meio de transporte para os minérios. A ativista contou que uma cachoeira da região, que era usada principalmente para o lazer de crianças, foi detonada pela empresa mesmo sem necessidade. Segundo Patrícia, muitos projetos têm começado sem licença ambiental, afetando a vida silvestre, a criação de gado e as águas dos rios.— É um caos, uma destruição do início ao fim. Há casos de assoreamento e aterramento de nascentes, com grande impacto social — denunciou.
O assessor da Articulação da Bacia do Rio Santo Antônio de Minas Gerais, Gustavo Gazzinelli, registrou que as companhias de água e esgoto vêm fazendo seguidas campanhas para que o consumidor economize água. No entanto, observou, essas mesmas campanhas não são dirigidas para as empresas de mineração. Gazzinelli criticou a atuação da Agência Nacional de Águas (ANA) e afirmou que há uma “quadrilha” em Minas Gerais trabalhando contra as águas e a favor das mineradoras. Ele disse que praticamente todos os rios mineiros saudáveis estão sendo usados para atividades de mineração.
— Vai chegar o dia em que não teremos um rio de qualidade — lamentou.
Reflexão
Pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Carlos Bittencourt apontou que a crise da gestão da água no Brasil não é um problema do consumidor individual. Ele lembrou que o volume consumido pela irrigação agrícola, pela indústria e pela mineração é cinco vezes maior que o demandado para o abastecimento público. De acordo com Maria Teresa Corujo, do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela (MG), a mineração vem comprometendo não apenas o uso, mas o acúmulo e a renovação das águas, provocando o fim das nascentes.Já Anacleta Pires da Silva, do movimento dos Atingidos pelo Projeto Grande Carajás, pediu uma reflexão sobre a importância da água e disse que “não somos nada em uma terra sem água”. Segundo a especialista Eldis Camargo Santos, representante da ANA, a água não pertence ao governo ou a empresas, mas é “um bem de todos”. Ela disse que a ANA vem procurando fazer sua parte e acrescentou que a legislação garante, em caso de escassez, a prioridade da água para o uso humano.
— Vocês têm caminhos para exigir o cumprimento da lei — disse.
A senadora Ana Rita (PT-ES), presidente da CDH, elogiou a qualidade do debate e disse que as informações apresentadas foram impactantes. Ela lamentou um suposto “descompasso” entre o que a lei prevê e o que de fato vem sendo executado na gestão das águas. Para a senadora, a extração do minério precisa ser repensada e o poder público precisa de agilidade nas questões legais que envolvem o uso da água pela população. Ana Rita ainda pediu ponderação no debate do Novo Código de Mineração, que está em análise na Câmara dos Deputados.
Protesto
A audiência também foi marcada pelo protesto pacífico contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que está na Câmara dos Deputados. A proposta garante ao Legislativo o direito de apreciar as demarcações de áreas indígenas e de ratificar as demarcações já homologadas. Segundo os manifestantes, a construção da ferrovia Carajás e a atuação de empresas de mineração estão afetando os direitos de indígenas e quilombolas no Maranhão. Os ativistas gritaram palavras de ordem e seguraram uma faixa, atrás da mesa da comissão, com os dizeres “não à PEC 215”.— O povo não bebe minério! — alertaram.
Ana Rita lamentou os casos de violência envolvendo a disputa de terra entre indígenas e fazendeiros no país, em especial no estado do Mato Grosso, e Capiberibe criticou a PEC 215, classificando-a como um “retrocesso”. Ele chegou a dizer que há uma “conspiração contra as comunidades indígenas” no Brasil. O senador ainda anunciou que vai buscar uma reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar da relação das mineradoras com a água e seu impacto na população.
(Tércio Ribas Torres / Agência Senado)
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2014/12/09/debatedores-apontam-riscos-do-uso-da-agua-na-mineracao
Código florestal de SP é atacado por especialistas
JC-Notícias
10.12.2014
Em meio à pior crise hídrica da história, deputados da base do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa tentam aprovar um projeto que, para integrantes do próprio governo, “trará prejuízos irreversíveis à proteção e conservação da água, da fauna e da flora” do Estado.
Veja o texto na íntegra em: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,codigo-florestal-de-sao-paulo-e-atacado-por-especialistas,1604639
(Fábio Leite/Estado de S.Paulo)
10.12.2014
Para eles, falta base científica em projeto da Assembleia; compensação de desmate é polêmica
Em meio à pior crise hídrica da história, deputados da base do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa tentam aprovar um projeto que, para integrantes do próprio governo, “trará prejuízos irreversíveis à proteção e conservação da água, da fauna e da flora” do Estado.
Veja o texto na íntegra em: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,codigo-florestal-de-sao-paulo-e-atacado-por-especialistas,1604639
(Fábio Leite/Estado de S.Paulo)
Brasil está ‘no fundo do poço’ em políticas para o clima
JC-Notícias/SBPC
10.12.2014
Entre os 58 países avaliados em relatório, país ficou na 49ª posição
Enquanto as discussões da Conferência do Clima em Lima (COP 20) começam a se acalorar, uma ducha de água fria atingiu os delegados reunidos na capital peruana. O banho veio na forma de um novo relatório, divulgado pelas ONGs Germanwatch e Climate Action Network Europe e realizado por 300 especialistas, que concluiu: nenhum país elaborou políticas públicas satisfatórias contra as mudanças climáticas. O Brasil teve um desempenho particularmente vergonhoso. Caiu 14 posições, entre as 58 nações avaliadas, atingindo o “fundo do poço”, segundo o relatório. Em 2007, chegou a figurar entre os dez melhores.
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/brasil-esta-no-fundo-do-poco-em-politicas-para-clima-14786238#ixzz3LUsFq36v
(Renato Grandelle / O Globo)
10.12.2014
Entre os 58 países avaliados em relatório, país ficou na 49ª posição
Enquanto as discussões da Conferência do Clima em Lima (COP 20) começam a se acalorar, uma ducha de água fria atingiu os delegados reunidos na capital peruana. O banho veio na forma de um novo relatório, divulgado pelas ONGs Germanwatch e Climate Action Network Europe e realizado por 300 especialistas, que concluiu: nenhum país elaborou políticas públicas satisfatórias contra as mudanças climáticas. O Brasil teve um desempenho particularmente vergonhoso. Caiu 14 posições, entre as 58 nações avaliadas, atingindo o “fundo do poço”, segundo o relatório. Em 2007, chegou a figurar entre os dez melhores.
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/brasil-esta-no-fundo-do-poco-em-politicas-para-clima-14786238#ixzz3LUsFq36v
(Renato Grandelle / O Globo)
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Alunas da USP se unem para combater abusos e dar apoio às vítimas de agressão
JC-Notícias/SBPC
09.12.2014
Após denúncias de estudantes de Medicina, relatos de outros cursos e até de funcionárias chegam aos grupos
Foram quatro anos vivendo um relacionamento abusivo que só foi reconhecido depois da proximidade com o movimento feminista dentro da Universidade de São Paulo (USP). Uma agressão física em 2011, durante o primeiro ano do curso de Ciências Sociais, quando Letícia Pinho, hoje com 26 anos, se virava sozinha pra cuidar do filho então com três anos, culminou com a separação.
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/alunas-da-usp-se-unem-para-combater-abusos-dar-apoio-as-vitimas-de-agressao-14774215#ixzz3LPNWLBwW
(Julianna Granjeia / O Globo)
09.12.2014
Após denúncias de estudantes de Medicina, relatos de outros cursos e até de funcionárias chegam aos grupos
Foram quatro anos vivendo um relacionamento abusivo que só foi reconhecido depois da proximidade com o movimento feminista dentro da Universidade de São Paulo (USP). Uma agressão física em 2011, durante o primeiro ano do curso de Ciências Sociais, quando Letícia Pinho, hoje com 26 anos, se virava sozinha pra cuidar do filho então com três anos, culminou com a separação.
Leia mais sobre esse assunto em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/alunas-da-usp-se-unem-para-combater-abusos-dar-apoio-as-vitimas-de-agressao-14774215#ixzz3LPNWLBwW
(Julianna Granjeia / O Globo)
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Belo Monte: a anatomia de um etnocídio
Eliane Brum entrevista a procuradora da República
Thais Santi
Via El País
01.12.2014
Quando alguém passa num concurso do Ministério Público Federal, costuma estrear no que se considera os piores postos, aqueles para onde os procuradores em geral não levam a família e saem na primeira oportunidade. Um destes que são descritos como um “inferno na Terra” nos corredores da instituição é Altamira, no Pará, uma coleção de conflitos amazônicos à beira do monumental rio Xingu. Em 2012, Thais Santi – nascida em São Bernardo do Campo e criada em Curitiba, com breve passagem por Brasília nos primeiros anos de vida – foi despachada para Altamira. Ao ver o nome da cidade, ela sorriu. Estava tão encantada com a possibilidade de atuar na região que, no meio do curso de formação, pegou um avião e foi garantir apartamento, já que as obras da hidrelétrica de Belo Monte tinham inflacionado o mercado e sumido com as poucas opções existentes. Thais iniciava ali a sua inscrição na tradição dos grandes procuradores da República que atuaram na Amazônia e fizeram História.
Ela já teve a oportunidade de deixar Altamira três vezes, a primeira antes mesmo de chegar lá. Recusou todas. Junto com outros procuradores do MPF, Thais Santi está escrevendo a narrativa de Belo Monte. Ou melhor: a narrativa de como a mais controversa obra do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento dos governos Lula-Dilma, um empreendimento com custo em torno de R$ 30 bilhões, poderá ser julgada pela História como uma operação em que a Lei foi suspensa. E também como o símbolo da mistura explosiva entre o público e o privado, dada pela confusão sobre o que é o Estado e o que é a Norte Energia S.A., a empresa que ganhou o polêmico leilão da hidrelétrica. Fascinante do ponto de vista teórico, uma catástrofe na concretude da vida humana e de um dos patrimônios estratégicos para o futuro do planeta, a floresta amazônica.
A jovem procuradora, hoje com 36 anos, conta que levou quase um ano para ver e compreender o que viu – e outro ano para saber o que fazer diante da enormidade do que viu e compreendeu. Ela se prepara agora para entrar com uma ação denunciando que Belo Monte, antes mesmo de sua conclusão, já causou o pior: um etnocídio indígena.
Nesta entrevista, Thais Santi revela a anatomia de Belo Monte. Desvelamos o ovo da serpente junto com ela. Ao acompanhar seu olhar e suas descobertas, roçamos as franjas de uma obra que ainda precisa ser desnudada em todo o seu significado, uma operação que talvez seja o símbolo do momento histórico vivido pelo Brasil. Compreendemos também por que a maioria dos brasileiros prefere se omitir do debate sobre a intervenção nos rios da Amazônia, assumindo como natural a destruição da floresta e a morte cultural de povos inteiros, apenas porque são diferentes. O testemunho da procuradora ganha ainda uma outra dimensão no momento em que o atual governo, reeleito para mais um mandato, já viola os direitos indígenas previstos na Constituição para implantar usinas em mais uma bacia hidrográfica da Amazônia, desta vez a do Tapajós.
Continua!
01.12.2014
A procuradora da República Thais Santi conta como a terceira maior hidrelétrica do mundo vai se tornando fato consumado numa operação de suspensão da ordem jurídica, misturando o público e o privado e causando uma catástrofe indígena e ambiental de proporções amazônicas
Quando alguém passa num concurso do Ministério Público Federal, costuma estrear no que se considera os piores postos, aqueles para onde os procuradores em geral não levam a família e saem na primeira oportunidade. Um destes que são descritos como um “inferno na Terra” nos corredores da instituição é Altamira, no Pará, uma coleção de conflitos amazônicos à beira do monumental rio Xingu. Em 2012, Thais Santi – nascida em São Bernardo do Campo e criada em Curitiba, com breve passagem por Brasília nos primeiros anos de vida – foi despachada para Altamira. Ao ver o nome da cidade, ela sorriu. Estava tão encantada com a possibilidade de atuar na região que, no meio do curso de formação, pegou um avião e foi garantir apartamento, já que as obras da hidrelétrica de Belo Monte tinham inflacionado o mercado e sumido com as poucas opções existentes. Thais iniciava ali a sua inscrição na tradição dos grandes procuradores da República que atuaram na Amazônia e fizeram História.
Ela já teve a oportunidade de deixar Altamira três vezes, a primeira antes mesmo de chegar lá. Recusou todas. Junto com outros procuradores do MPF, Thais Santi está escrevendo a narrativa de Belo Monte. Ou melhor: a narrativa de como a mais controversa obra do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento dos governos Lula-Dilma, um empreendimento com custo em torno de R$ 30 bilhões, poderá ser julgada pela História como uma operação em que a Lei foi suspensa. E também como o símbolo da mistura explosiva entre o público e o privado, dada pela confusão sobre o que é o Estado e o que é a Norte Energia S.A., a empresa que ganhou o polêmico leilão da hidrelétrica. Fascinante do ponto de vista teórico, uma catástrofe na concretude da vida humana e de um dos patrimônios estratégicos para o futuro do planeta, a floresta amazônica.
A jovem procuradora, hoje com 36 anos, conta que levou quase um ano para ver e compreender o que viu – e outro ano para saber o que fazer diante da enormidade do que viu e compreendeu. Ela se prepara agora para entrar com uma ação denunciando que Belo Monte, antes mesmo de sua conclusão, já causou o pior: um etnocídio indígena.
Nesta entrevista, Thais Santi revela a anatomia de Belo Monte. Desvelamos o ovo da serpente junto com ela. Ao acompanhar seu olhar e suas descobertas, roçamos as franjas de uma obra que ainda precisa ser desnudada em todo o seu significado, uma operação que talvez seja o símbolo do momento histórico vivido pelo Brasil. Compreendemos também por que a maioria dos brasileiros prefere se omitir do debate sobre a intervenção nos rios da Amazônia, assumindo como natural a destruição da floresta e a morte cultural de povos inteiros, apenas porque são diferentes. O testemunho da procuradora ganha ainda uma outra dimensão no momento em que o atual governo, reeleito para mais um mandato, já viola os direitos indígenas previstos na Constituição para implantar usinas em mais uma bacia hidrográfica da Amazônia, desta vez a do Tapajós.
Continua!
Metade dos jovens não consegue concluir o Ensino Médio até os 19 anos
Via El País
Por Marina Rossi
08.12.2014
. Em 2013, 54,3% dos jovens conseguiram concluir a Educação Básica na idade adequada
. Educação, a chave para a queda da desigualdade entre regiões
Veja a matéria completa.
Por Marina Rossi
08.12.2014
. Em 2013, 54,3% dos jovens conseguiram concluir a Educação Básica na idade adequada
. Educação, a chave para a queda da desigualdade entre regiões
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Aos olhos do mercado, Brasil tem apenas uma universidade entre as melhores do mundo
JC-Notícias/SBPC
08.12.2014
Pesquisa com 4.500 recrutadores de empresas gerou ranking das 150 instituições que melhor formam profissionais
O Brasil tem apenas uma universidade entre as 150 instituições de ensino superior preferidas por grandes empresas ao redor do mundo. É o que diz a pesquisa anual Global Empolyability Survey, feita com 4.500 recrutadores de diferentes companhias em 20 países e publicada pelo “New York Times”. Para esses recrutadores, o critério mais importante ao avaliar uma universidade é, de longe, a formação de profissionais prontos para o mercado.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/aos-olhos-do-mercado-brasil-tem-apenas-uma-universidade-entre-as-melhores-do-mundo-14765766#ixzz3LIuCuhiO
(O Globo)
08.12.2014
Pesquisa com 4.500 recrutadores de empresas gerou ranking das 150 instituições que melhor formam profissionais
O Brasil tem apenas uma universidade entre as 150 instituições de ensino superior preferidas por grandes empresas ao redor do mundo. É o que diz a pesquisa anual Global Empolyability Survey, feita com 4.500 recrutadores de diferentes companhias em 20 países e publicada pelo “New York Times”. Para esses recrutadores, o critério mais importante ao avaliar uma universidade é, de longe, a formação de profissionais prontos para o mercado.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/aos-olhos-do-mercado-brasil-tem-apenas-uma-universidade-entre-as-melhores-do-mundo-14765766#ixzz3LIuCuhiO
(O Globo)
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Fármaco poderá combater a obesidade sem efeitos colaterais
Via Agência USP de Notícias
Da Redação - agenusp@usp.br
02.12.2014
Uma metodologia inovadora que avalia a afinidade entre fármaco e receptor biológico, causando efeitos metabólicos benéficos, ao invés dos temidos efeitos colaterais, é o novo projeto assinado pelo professor Alessandro Silva Nascimento, pesquisador do Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.
Essa metodologia, que resultará em um novo fármaco, terá como principal função regular o metabolismo basal do paciente, de forma que o próprio metabolismo elevado culmine na queima de gordura; um estudo que poderá ser um adjuvante no tratamento da obesidade e, inclusive, de diabetes, doença que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta 347 milhões de pessoas em todo o mundo, já tendo causado 1,1 milhão de mortes, apenas em 2005. Ainda segundo a OMS, estima-se que esse número duplique até o ano de 2030.
Veja a matéria completa.
Da Redação - agenusp@usp.br
02.12.2014
Uma metodologia inovadora que avalia a afinidade entre fármaco e receptor biológico, causando efeitos metabólicos benéficos, ao invés dos temidos efeitos colaterais, é o novo projeto assinado pelo professor Alessandro Silva Nascimento, pesquisador do Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.
Essa metodologia, que resultará em um novo fármaco, terá como principal função regular o metabolismo basal do paciente, de forma que o próprio metabolismo elevado culmine na queima de gordura; um estudo que poderá ser um adjuvante no tratamento da obesidade e, inclusive, de diabetes, doença que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta 347 milhões de pessoas em todo o mundo, já tendo causado 1,1 milhão de mortes, apenas em 2005. Ainda segundo a OMS, estima-se que esse número duplique até o ano de 2030.
Veja a matéria completa.
domingo, 7 de dezembro de 2014
Hospital dispensava idosos e internava jovens para bater meta
Jornal da Band
05.12.2014
Pedido básico:
Socooorrrrroooo!!!!!!
Socoooorrrrrrrroooooooo!!!!!!
Socooooooooooooorrrrrrrrroooooooo!!!!!!
Adelidia Chiarelli
05.12.2014
fonte:
Falta de verba preocupa cientistas da USP que elaboram vacina contra AIDS
Jornal da Ciência/SBPC
05.12.2014
Desafio é conseguir o financiamento mais robusto para o projeto, entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões
Um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) vem tentando desenvolver uma vacina anti-HIV, totalmente nacional, há mais de uma década. Com sucesso, a vacina passou pelos testes em camundongos e pelos primeiros ensaios em macacos, com financiamentos da FAPESP, CNPq e Ministério da Saúde na ordem de R$ 1,5 milhão. Dados do Ministério da Saúde de 2012 mostram que no Brasil morrem 11,896 mil pessoas com vírus HIV por ano.
O grande desafio é conseguir o financiamento mais robusto para o projeto, entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões, ou equivalente a cerca de R$ 250 milhões, para que sejam realizados os testes definitivos de eficácia da vacina em humanos – segundo informou Edecio Cunha Neto, pesquisador do Instituto do Coração (Incor), professor do Laboratório de Imunologia da USP e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). Ele reconhece que essa é uma parte “extremamente onerosa” da pesquisa científica.
Veja a matéria completa.
05.12.2014
Desafio é conseguir o financiamento mais robusto para o projeto, entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões
Um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP) vem tentando desenvolver uma vacina anti-HIV, totalmente nacional, há mais de uma década. Com sucesso, a vacina passou pelos testes em camundongos e pelos primeiros ensaios em macacos, com financiamentos da FAPESP, CNPq e Ministério da Saúde na ordem de R$ 1,5 milhão. Dados do Ministério da Saúde de 2012 mostram que no Brasil morrem 11,896 mil pessoas com vírus HIV por ano.
O grande desafio é conseguir o financiamento mais robusto para o projeto, entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões, ou equivalente a cerca de R$ 250 milhões, para que sejam realizados os testes definitivos de eficácia da vacina em humanos – segundo informou Edecio Cunha Neto, pesquisador do Instituto do Coração (Incor), professor do Laboratório de Imunologia da USP e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). Ele reconhece que essa é uma parte “extremamente onerosa” da pesquisa científica.
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