sábado, 11 de maio de 2013
Ex-chefe da repressão e vítima de torturas se encontram na Comissão da Verdade
Jornal Nacional
10.05.2013
Ex-agente que prestou depoimento disse havia tortura no DOI-Codi e que corpos eram exibidos como troféus. Coronel da reserva ressaltou que a presidente Dilma Rousseff atuou em organizações terroristas.
A Comissão da Verdade ouviu nesta sexta-feira (10) o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na década de 1970, durante a ditadura militar, ele chefiou o DOI-Codi, em São Paulo. Um órgão da repressão a opositores do regime. Foi uma sessão tensa.
O primeiro depoimento foi do ex-agente, Marival Chaves. Militar na época, ele trabalhava no DOI-Codi - de São Paulo, órgão da repressão, comandado pelo então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 1970 a 1974.
Ele disse que não só havia tortura nas dependências do orgão, mas que corpos eram exibidos como troféus. Deu como exemplo o caso de dois militantes: Antônio Carlos Lana e Sônia Angel.
“Esse casal foi trazido para o DOI depois de morto e exposto à visitação pública, a visitação pública dos componentes do órgão. Vi, eu vi o casal morto e vi perfurações à bala, assim bem direcionadas, na cabeça, nos ouvidos.”, explica o ex-sargento Marival Chaves.
Segundo Marival Chaves, Ustra comandava pessoalmente dois centros de tortura. "Um capitão era, naquela ocasião, o senhor da vida e da morte", diz Marival.
A acusação contra Ustra foi reforçada pelo vereador paulista Gilberto Natalini, preso e torturado quando era estudante de medicina.
“O coronel Ustra me bateu pessoalmente. Ele ficou lá horas com a vara na mão, que eu não lembro exatamente, era um cipó ou coisa desse tipo, ele mesmo me batendo, ele mesmo, pessoalmente, e coordenando os outros a dar o choque, telefone e tal, etc e tal”, explica o médico e vereador Gilberto Natalini.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
10.05.2013
Ex-agente que prestou depoimento disse havia tortura no DOI-Codi e que corpos eram exibidos como troféus. Coronel da reserva ressaltou que a presidente Dilma Rousseff atuou em organizações terroristas.
A Comissão da Verdade ouviu nesta sexta-feira (10) o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na década de 1970, durante a ditadura militar, ele chefiou o DOI-Codi, em São Paulo. Um órgão da repressão a opositores do regime. Foi uma sessão tensa.
O primeiro depoimento foi do ex-agente, Marival Chaves. Militar na época, ele trabalhava no DOI-Codi - de São Paulo, órgão da repressão, comandado pelo então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 1970 a 1974.
Ele disse que não só havia tortura nas dependências do orgão, mas que corpos eram exibidos como troféus. Deu como exemplo o caso de dois militantes: Antônio Carlos Lana e Sônia Angel.
“Esse casal foi trazido para o DOI depois de morto e exposto à visitação pública, a visitação pública dos componentes do órgão. Vi, eu vi o casal morto e vi perfurações à bala, assim bem direcionadas, na cabeça, nos ouvidos.”, explica o ex-sargento Marival Chaves.
Segundo Marival Chaves, Ustra comandava pessoalmente dois centros de tortura. "Um capitão era, naquela ocasião, o senhor da vida e da morte", diz Marival.
A acusação contra Ustra foi reforçada pelo vereador paulista Gilberto Natalini, preso e torturado quando era estudante de medicina.
“O coronel Ustra me bateu pessoalmente. Ele ficou lá horas com a vara na mão, que eu não lembro exatamente, era um cipó ou coisa desse tipo, ele mesmo me batendo, ele mesmo, pessoalmente, e coordenando os outros a dar o choque, telefone e tal, etc e tal”, explica o médico e vereador Gilberto Natalini.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.