domingo, 5 de maio de 2013

Modigliani, Picasso, Di, Tarsila. Os clássicos do MAC em sua nova sede

Jornal da USP
Por LEILA KIYOMURA
25.04.2013


Modigliani: seu único autorretrato, de 1919, recepciona
os visitantes na exposição do MAC e está cercado por
obras de jovens artistas de diversos países
VISUAL

O Museu de Arte Contemporânea da USP inaugura o sétimo andar do seu novo prédio, no Ibirapuera, apresentando os grandes artistas de seu acervo. Com as exposições “Di Humanista” e “o Agora, o Antes”, traz também as conquistas e os desafios de sua trajetória, que completa 50 anos

LEILA KIYOMURA

Aos 50 anos, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP vai abrindo as portas de sua nova casa. Recebe e presenteia a cidade de São Paulo com a força de um acervo considerado um dos mais importantes da América Latina. E o desafio de apresentar exposições de arte que trazem a pesquisa de uma universidade que desponta entre as maiores do mundo. Exposições que, desde janeiro do ano passado, vêm povoando paulatinamente, como bem avisou o diretor Tadeu Chiarelli, a nova sede do MAC, no Ibirapuera. Neste mês, o museu consolida a sua presença na cidade com duas novas mostras que ocupam o espaço generoso do sétimo andar. Com a exposição “o Agora, o Antes: Uma Síntese do Acervo do MAC USP”, Chiarelli e a equipe de pesquisadores reuniram obras que marcam a sua história, como o Autorretrato, 1919, de Amedeo Modigliani, Figuras, 1945, de Pablo Picasso, A Boba, 1915/1916, de Anita Malfatti, A Negra, 1923, de Tarsila do Amaral, e Natureza Morta, 1941, de Henri Matisse. E ainda: entre as 85 obras, os grandes nomes convivem com o trabalho de jovens artistas como Thiago Honório, Marina Saleme, Rommulo Vieira Conceição, Fernando Piola e Júnior Suci, entre outros.

“A mostra, neste momento ainda de transição e adaptações por que passa a instituição, toma como partido uma característica comum a qualquer museu: a convivência, em um mesmo espaço, de objetos ou registros de ações originados em tempos e lugares distintos”, argumenta o diretor. “Foi com o objetivo de ressaltar essa qualidade que ‘o Agora, o Antes’, ao estabelecer uma síntese possível do acervo do MAC, reuniu, em uma de suas novas grandes galerias, obras de procedências diferentes, produzidas entre meados do século 19 e a atualidade.”

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