sábado, 2 de abril de 2016
Governo vai recomendar uso da pílula do câncer como suplemento alimentar
JC-Notícias/SBPC
31.01.2016
A Anvisa se posicionou dizendo que vê com preocupação a aprovação do projeto, já que a fosfoetanolamina é uma substância que nunca foi testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas para comprovar sua segurança e eficácia
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, disse ontem (30) que o governo buscará a autorização para venda e legalização da fosfoetanolamina como suplemento alimentar. “Nossa proposta é que seja legalizado como suplemento alimentar para tirar a substância do mercado paralelo. Que ganhe as prateleiras das farmácias e lojas especializadas”, disse ele, sobre a substância que ficou conhecida popularmente como a “pílula do câncer”.
“Se a substância vier a ser suplemento, ela não substitui nenhum tratamento médico e medicamentos já com eficácia comprovada contra a doença”, ressaltou o ministro.
Essa recomendação será feita porque o composto produzido pela Universidade de São Paulo (USP) não é tóxico, segundo Pansera. Ele afirmou que, como há demanda da população pela legalização da substância, o melhor caminho é autorizar sua venda como suplemento alimentar até que se concluam as pesquisas que investigam sua eficácia contra o câncer.
“As pessoas estão consumindo essa pílula, não sei de onde, não sei como, e isso está mitificando a substância. Existem defesas apaixonadas contra e a favor. Existe lei aprovada, veja a dimensão. O nosso objetivo é jogar a luz da ciência sobre o fato”, disse.
O ministro se reuniu na manhã de ontem (30) com parlamentares e pesquisadores para tratar do tema e disse que vai encaminhar a recomendação tanto para o Congresso Nacional quanto para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele informou que a Anvisa investigou o que há sobre a fosfoetanolamina pelo mundo e não existe solicitação de patente e nem estudos em aberto com a substância, seja como alimento, suplemento alimentar ou medicamento.
Continua.
31.01.2016
A Anvisa se posicionou dizendo que vê com preocupação a aprovação do projeto, já que a fosfoetanolamina é uma substância que nunca foi testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas para comprovar sua segurança e eficácia
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, disse ontem (30) que o governo buscará a autorização para venda e legalização da fosfoetanolamina como suplemento alimentar. “Nossa proposta é que seja legalizado como suplemento alimentar para tirar a substância do mercado paralelo. Que ganhe as prateleiras das farmácias e lojas especializadas”, disse ele, sobre a substância que ficou conhecida popularmente como a “pílula do câncer”.
“Se a substância vier a ser suplemento, ela não substitui nenhum tratamento médico e medicamentos já com eficácia comprovada contra a doença”, ressaltou o ministro.
Essa recomendação será feita porque o composto produzido pela Universidade de São Paulo (USP) não é tóxico, segundo Pansera. Ele afirmou que, como há demanda da população pela legalização da substância, o melhor caminho é autorizar sua venda como suplemento alimentar até que se concluam as pesquisas que investigam sua eficácia contra o câncer.
“As pessoas estão consumindo essa pílula, não sei de onde, não sei como, e isso está mitificando a substância. Existem defesas apaixonadas contra e a favor. Existe lei aprovada, veja a dimensão. O nosso objetivo é jogar a luz da ciência sobre o fato”, disse.
O ministro se reuniu na manhã de ontem (30) com parlamentares e pesquisadores para tratar do tema e disse que vai encaminhar a recomendação tanto para o Congresso Nacional quanto para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele informou que a Anvisa investigou o que há sobre a fosfoetanolamina pelo mundo e não existe solicitação de patente e nem estudos em aberto com a substância, seja como alimento, suplemento alimentar ou medicamento.
Continua.