quarta-feira, 31 de março de 2010

A 'Legião' desmorona, ninguém noticia



De Alberto Dines no site Observatório da Imprensa:

Na sexta-feira (26/3), em Roma, o comando da Legião de Cristo rendeu-se às evidências sobre a vida dupla ou tripla do seu fundador, o padre mexicano Marcial Maciel (1920-2008) - na foto acima, aos pés de João Paulo II.

Num breve comunicado admitiu, consternado, que "são certas as acusações contra o padre Maciel, entre as quais se incluíam abusos sexuais a seminaristas menores". O comunicado renegando o seu fundador foi assinado pelo atual diretor-geral da ordem, Álvaro Corcuera.

A inédita proclamação foi para a primeira página dos jornais europeus de sábado (27). O prestigioso El País dedicou-lhe duas páginas, uma delas com enorme foto do pontífice João Paulo II recebendo em audiência o sacerdote mexicano que tanto apreciava e tanto estimulou.

O padre Maciel não era apenas um assumido pedófilo (El País prefere usar a nomenclatura técnica: pederasta). Também abusou de seus filhos quando eram pequenos.

Filhos? Além do pecado da sodomia, Marcial Maciel, quebrou os votos de castidade e viveu maritalmente com Blanca Estela Lara (que conheceu quando tinha 18 e ele 56 anos), com quem teve três filhos.

A família apareceu há dias na TV mexicana e uma das crianças, agora adulto, contou com escabrosos pormenores com o seu pai tentou violá-lo e o obrigava a masturbá-lo.

Nossos jornais e revistas não têm correspondentes no México. Mas têm em Roma. Nada disso foi publicado aqui nem no sábado, nem no domingo.

A Legião de Cristo funciona no Brasil desde 1985. Em 2006, quando Bento XVI determinou que Marcial Maciel (então com 84 anos) se dedicasse apenas às orações e penitências, o caso foi escondido. Não era notícia. Esta é uma das centenas de não-notícias que uma imprensa engajada e assumidamente confessional como a nossa não se sente obrigada a publicar. Continua


Via Blog do Noblat

Já abandonou seu cachorro hoje?

Para a Tetezinha, meu amor, que acabou de recolher
uma cachorrinha das ruas de Istambul.




Parte I




Parte II




França proíbe próteses de silicone exportadas para o Brasil

Via BBC-Brasil - Por Daniela Fernandes, de Paris - 31.03.2010


A Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Produtos de Saúde (Afssaps) proibiu a venda, a exportação e a utilização de próteses mamárias de silicone de uma empresa do sul da França, a Poly Implant Prothèse (PIP), por suposta fraude na fabricação do produto.

Os implantes de silicone também eram exportados para vários países, inclusive o Brasil, afirmou uma porta-voz da agência sanitária francesa à BBC Brasil, sem precisar, no entanto, o volume vendido ao país.

Em um comunicado divulgado na terça-feira, a Afssaps informa que o fabricante utilizou nas próteses de silicone um gel não autorizado pelas autoridades sanitárias.

A agência afirmou ainda que as investigações sobre irregularidades nas próteses foram iniciadas há duas semanas, quando tomou conhecimento de que o número de casos de reações inflamatórias e de rompimento das próteses da marca PIP era acima da média normal dos demais fabricantes do setor.

De acordo com Jean-Claude Ghislain, diretor de equipamentos médicos da Afssaps, os casos de trocas das próteses da PIP por motivo de rompimento representam “quase o dobro dos seus concorrentes”. Continua


Legenda da foto:
As próteses são usadas por cerca de 30 mil francesas

Big Bang em laboratório



A experiência foi feita no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que fica na fronteira da Suíça com a França. Foi como assistir ao nascimento do mundo.


Jornal Nacional - 30.03.2010




terça-feira, 30 de março de 2010

Pena de morte no mundo (Exposição virtual)

Via Anistia Internacional

"Y creéis que porque una mañana levanten una horca en sólo unos minutos, porque le pongan la soga al cuello a un hombre, porque un alma escape de un cuerpo miserable entre los gritos del condenado, ¡todo se arreglará! ¡Mezquina brevedad de la justicia humana!"
Victor Hugo (1802-1885)



Condenado a muerte en su celda en el Centro Penitenciario de Pontiac,
Illinois. Estados Unidos. © APGraphicsBank


CONTINUA



Irán ejecutó a 112 presos en las ocho semanas siguientes a la reelección de Ahmadineyad

Via El País - ÁLVARO CORCUERA - Madrid - 30/03/2010


Amnistía Internacional exige que China haga público el número de personas a las que aplica la pena de muerte

Tras la reelección del ultraconservador Mahmud Ahmadineyad en las elecciones presidenciales del 12 de junio de 2009, Irán entró en una espiral represiva, al ejecutar por lo menos a 112 personas en las ocho semanas que pasaron entre la victoria del presidente y su investidura, el 5 de agosto. Los motivos fueron sobre todo políticos, aunque otros sufrieron la pena capital por relaciones extramatrimoniales.

Así lo denuncia Amnistía Internacional en su informe anual sobre la pena de muerte, que hoy se hace público en todo el mundo. En el citado documento, la organización, que lleva casi 50 años dedicada a la defensa de los derechos humanos en todo el planeta señala que Irán ejecutó por lo menos a 388 presos a lo largo del año pasado, 42 personas más que en 2008. Las cifras son sólo un mínimo que Amnistía ha podido certificar por sus propios medios, pero se cree que podrían ser muchas más. Irán, como muchos otros países que aplican la pena de muerte, no ofrece estadísticas oficiales. Continua


Legenda da imagem:
Cinco convictos ahorcados en Mashad, a unos 1.000 kilómetros al noroeste de Teherán (Irán), en 2007.- AP

Justificando o injustificável





29.03.2010


Por que dessa, digamos..., história que você acabou de assistir?
Veja a notícia do G1, de 29.03.2009:



Justiça determina que 'BBB 10' esclareça como se contrai o vírus HIV

Decisão foi motivada por declaração do participante Marcelo Dourado.
TV Globo vai acatar a decisão e transmitirá informe nesta segunda (29).

Uma decisão da Justiça Federal de São Paulo anunciada nesta segunda-feira (29) determina que o reality show "Big Brother Brasil 10", da TV Globo, deve exibir um informe para esclarecer a população de como se contrai o vírus HIV.

O motivo da decisão foi a declaração de um dos participantes do programa, o gaúcho Marcelo Pereira Dourado, de 37 anos. No dia 2 de fevereiro, em conversa com os colegas de confinamento, o professor de artes marciais afirmou que "hetero não pega AIDS, isso eu digo porque eu conversei com médicos e eles disseram isso. Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem". Continua



Bem, foi dado, sim, ontem, um informe pela TV Globo sobre o HIV (não consegui encontrá-lo na net para também postá-lo), mas insuficiente, diante de palavras tão levianas, e de tão grande alcance, fruto de uma profunda desinformação - para dizer o mínimo -, que esse senhor proferiu a todos os lares brasileiros.
Repetindo o que está na matéria do G1, o sr. Marcelo Pereira Dourado, 37 anos!!!, disse no dia 2 de fevereiro : "hetero não pega AIDS, isso eu digo porque eu conversei com médicos e eles disseram isso. Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem."
No mínimo, a TV Globo deveria ter levado lá, para dentro dessa casa, ao vivo!, um especialista que esclarecesse, muito bem esclarecido, como acontece a transmissão do HIV. No mínimo!


Visite o site DST/AIDS da Prefeitura de São Paulo

Adelidia Chiarelli

domingo, 28 de março de 2010

Sete vidas eu tivesse...


A experiência inovadora do ensino vocacional na rede pública de São Paulo nos anos 60, interrompida de modo brutal pelo regime militar em 1969. Documentário realizado pelos alunos da turma de 1963 do Ginásio Estadual Vocacional Osvaldo Aranha. Direção, roteiro e montagem: José Maurício de Oliveira. (Texto Youtube)



Parte I



Parte II



Parte III



Por favor, divulguem este documentário.



Oswaldo Frota-Pessoa



JC e-mail 3977, de 26 de Março de 2010.
Oswaldo Frota-Pessoa, artigo de Bernardo Beiguelman


"Impossível a quem assiste a uma aula ou a uma conferência de Frota-Pessoa não ficar fascinado com sua arte do diálogo e da discussão"

Bernardo Beiguelman é professor emérito da Unicamp. Artigo enviado ao "JC e-mail":

Desde esta quarta-feira (24/3), Oswaldo Frota-Pessoa, professor emérito da USP, não está mais entre nós. Repito o que já havia dito a ele no dia 11 de junho de 2002, quando foi realizada uma homenagem a ele e para a qual me pediram algumas palavras sobre esse grande mestre.

Tarefa muito difícil, por causa das múltiplas facetas igualmente brilhantes, da personalidade de Frota-Pessoa, seus sucessos como pesquisador científico, professor e didata excepcional, divulgador de ciência em livros, revistas e jornais, orientador e aconselhador genético, conferencista eletrizante, além de outros numerosos predicados, que exigem a preparação de alguns compêndios alentados e não podem se restringir a um pequeno texto.

Em vista disso, limito-me a fazer um pequeno comentário a respeito da personalidade de Oswaldo Frota-Pessoa como professor. A partir de 1959, ano em que tive a sorte de ser seu aluno em um curso de especialização em Genética Humana, passei a pautar a minha vida no magistério tomando a de Frota-Pessoa por modelo, embora sem o mesmo talento e a capacidade de manter o espírito e a mente jovens como ele.

Impossível a quem assiste a uma aula ou a uma conferência de Frota-Pessoa não ficar fascinado com sua arte do diálogo e da discussão. Ou com sua capacidade de purificar as mentes das idéias falsas e dos preconceitos, auxiliando seus interlocutores a encontrar respostas às mais variadas questões por intermédio da reflexão disciplinada, que submete qualquer texto, independentemente da autoridade conferida a seu autor, a uma análise rigorosa que obedece apenas às forças da razão.

As propostas de Frota-Pessoa para o desenvolvimento de linhas de pesquisa e para a pós-graduação stricto e lato sensu no Brasil mereceriam um capítulo à parte em sua carreira como professor. Isto por suas características inovadoras no incentivo à implantação de pólos de desenvolvimento científico em regiões distantes dos grandes centros do sul e sudeste do país.

Frota-Pessoa nunca procurou ter seu trabalho recompensado com os conhecidos cinco pês (promoção, poder, prestígio, palmas e pagamento). Quem o conheceu pode testemunhar a respeito de sua vida espartana e de sua constante e generosa disposição em apoiar a todos os que o procuraram em busca de orientação.

Como todo professor, ingressou na carreira e se aposentou décadas depois, sem estar extraordinariamente mais bem pago do que quando nela ingressara.

Em compensação, Frota-Pessoa pode orgulhar-se de já ter entrado para a história da ciência brasileira, não apenas por suas contribuições inestimáveis reconhecidas no país e no exterior, mas, também e principalmente, pelo reconhecimento que merece de um número incalculável de discípulos, nos quais despertou o interesse pela ciência e pelo rigor do método experimental.

Discípulos esses que, tomando-o como modelo, procuram, num efeito multiplicador, transmitir a chama do entusiasmo de Oswaldo Frota-Pessoa para iluminar as mentes dos jovens deste nosso sofrido, mas muito amado Brasil.

***

Leia também:
- A prosa viva de um senhor cientista
- BREVE HISTÓRIA DE UM HOMEM, DO ENSINO E DA GENÉTICA NO BRASIL: OSWALDO FROTA-PESSOA

La tortura no es cultura






Saiba mais aqui, aqui e aqui.



"Ratzinger escondió mi caso"

Via El País - Por LAURA LUCCHINI - 28/03/2010

REPORTAJE: EL ESCÁNDALO DE LA IGLESIA CATÓLICA


Tras abusar de cuatro niños en Essen (Alemania), un sacerdote fue trasladado discretamente a la diócesis regida por el actual Papa, donde continuó ejerciendo sin limitaciones. El escándalo ha sido destapado por una de sus víctimas, que ahora lo cuenta a EL PAÍS

Ataques de pánico. Problemas en el trabajo. Pesadillas. Dificultades para dormir. Cuando tenía 38 años, Wilfried Fesselmann decidió consultar a un psiquiatra. El médico le dijo que su problema se debía a un trauma de infancia. Fue entonces cuando Fesselmann sacó de algún lugar escondido en su cerebro el nombre del sacerdote Peter Hullermann, quien había abusado de él cuando tenía tan sólo 11 años. Con la particularidad de que el sacerdote denunciado como pederasta, entonces un cura de 31 años, fue apartado de su diócesis, en Essen, y enviado al obispado de Múnich cuando el cardenal Joseph Ratzinger, el actual papa Benedicto XVI, era el arzobispo de la diócesis bávara. Continua

Legenda da imagem:
Ratzinger, con un grupo de niños en Múnich, el 23 de mayo de 1977, recién nombrado arzobispo de la diócesis.- ASSOCIATED PRESS

sábado, 27 de março de 2010

Para Isabella...

... que tinha um grande sonho:
aprender a ler.







"Um governo que se preocupa com seus cidadãos nunca deveria apoiar Belo Monte", diz ambientalista

Via amazônia.org.br - Por Fabíola Munhoz - 22.03.2010

Na semana passada, 140 entidades, dos quatro cantos do planeta, redigiram uma carta, endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para lembrar o governante de uma promessa feita por ele, em julho de 2009, a lideranças indígenas e ribeirinhas da região possivelmente afetada pela hidrelétrica de Belo Monte, prevista para o Rio Xingu, no Pará. "Belo Monte não será forçada goela abaixo de ninguém", disse Lula na ocasião.

Porém, mesmo após manifestações da população do entorno do rio Xingu, contrárias à obra, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença ambiental prévia ao empreendimento, que já tem até a data do seu leilão, agendado para 20 de abril.

Diante disso, a carta assinada por entidades da sociedade civil em defesa de direitos humanos, indígenas e ambientais, entre outros, que serão desrespeitados com a construção da usina, faz oposição ao projeto e propõe alternativas de desenvolvimento energético ao Brasil.

O coordenador do Programa do país da Amazon Watch, uma das organizações signatárias do documento, Christian Poirier, concedeu entrevista exclusiva ao site Amazonia.org.br, em que fala sobre a iniciativa e o retorno esperado para essa campanha.

Confira.

Ao não denunciar pedofilia eclesiástica, Igreja incorre em crime de ‘Obstrução de Justiça’

Via Correio da Cidadania - Por Mário Maestri - 23.03.2010


No dia 21 de março, na mensagem tradicional da praça São Pedro, em Roma, o papa Ratzinger defendeu a necessidade de sermos "intransigentes com o pecado (...) e indulgentes com os pecadores". A declaração piedosa foi vinculada pela imprensa à carta publicada na véspera aos "Católicos da Irlanda", sobre as denúncias de graves e freqüentes crimes sexuais contra crianças por parte de padres e religiosos. A carta papal foi publicada em momento de grandes dificuldades do Vaticano. Foi lida como resposta às crescentes denúncias de crimes de pedofilia eclesiástica – e seu encobrimento –, que não cessam de se avolumar na Irlanda, Alemanha, Holanda e Áustria, após causarem enormes estragos à Igreja nos Estados Unidos.

Na Alemanha, terra do pontífice, 23 das 26 dioceses já foram atingidas por denúncias de casos de pedofilia clerical. E, mais e mais, as denúncias aproximam-se do papa alemão, apesar dos desmentidos explícitos do Vaticano. O monsenhor George Ratzinger, irmão do pontífice, inquirido sobre crimes de pedofilia ocorridos na instituição que dirigiu, de 1964 a 1994, afirmou que jamais fora informado sobre eles. Reconheceu que esbofeteava crianças sob sua autoridade. Mais antigas, as acusações ao hoje bispo de Roma referem-se ao encobrimento direto de, ao menos, um crime contra um menor. Mais grave ainda, denunciam a orquestração realizada por Ratzinger para que os bispos de todo o mundo encobrissem tais fatos. Continua

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Dios, ¿esto está bien?"

Via El País - Por YOLANDA MONGE - Washington - 26.03.2010

Las víctimas del padre Murphy: niños sordos indefensos ante las agresiones

Unas veces sucedía durante la confesión. Otras en medio de la noche, en los dormitorios. El padre Murphy llegaba, les masturbaba y se marchaba. Con 13 años, Arthur Budzinski se escondía bajo su cama llorando, temeroso del siguiente asalto e incapaz de pedir ayuda. El infierno de abusos sexuales en el que vivía a manos del cura al que su familia confió su educación no podía relatárselo a sus padres, que desconocían el lenguaje de signos. Budzinski era sordo e incapaz de hablar. Años después de los abusos sexuales que marcaron su vida para siempre, Budzinski, hoy pasados los 60, pudo relatar las vejaciones a las que fue sometido. Lo hizo con las manos, con el lenguaje que le enseñó su verdugo. Continua


***


Papa é acusado de acobertar padre pedófilo


Jornal Nacional - 25.03.2010



quinta-feira, 25 de março de 2010

A quintessência da frivolidade

Via Observatório da Imprensa - Por Washington Araújo - 23.03.2010

BIG BROTHER BRASIL
A quintessência da frivolidade


Nos últimos dez anos, o canal de maior audiência da TV aberta no Brasil exibiu durante 900 noites seguidas a atração Big Brother Brasil. Em outras palavras, a TV Globo passou mais de dois anos transmitindo, de forma ininterrupta, o programa que segue o formato criado em 1994 pelos holandeses Joop van den Ende e John de Mol, nomes que deságuam na ora famosa marca Endemol.

No conjunto, são dois anos e meio falando de prêmio de dinheiro graúdo. R$ 500 mil, R$ 1 milhão, R$ 1,5 milhão. E também de anjo, monstro, liderança, paredão, eliminação. E tome Pedro Bial pontificando, filosofando, misturando superego, mito do herói, arquétipo e inconsciente coletivo, Brecht e Paulo Coelho, Maiakovski e Paulo Leminski, Renato Russo e Bob Dylan, arrematando tudo com a manjada moral da história extraída possivelmente dos contos da lavra dos irmãos Grimm.

O BBB é mais atração que programa. Programa tem algum tipo de encadeamento, de estrutura enquanto atração: tem pouco de previsibilidade, a "coisa em si" é o que capta os sentidos da audiência. Há a ilusão da imprevisibilidade. Apenas ilusão, porque o que vale mesmo é a realidade fabricada ali na mesa de edição; é ali que se constroem os mocinhos e os bandidos, os "cabeças" e os iletrados, o éticos e os aéticos.

Contrariando a máxima de que homem algum é uma ilha, o BBB termina sendo a própria ilha a ter como mar suas paredes e o tempo todo é desperdiçado com conversa, namoro, intriga, ginástica, bebedeira. No entretempo, os super-heróis do Bial se digladiam para eliminar os outros e vencer. E é o vale-tudo: fazem alianças, traem, simulam, dissimulam, enfim, tentam se aproximar do Santo Graal, aquele objeto de desejo agora representado pelo cheque de R$ 1,5 milhão.

Quem está ali se depara com o dilema da modernidade: se tornará celebridade instantânea ou retornará ao anonimato. Ser celebridade, mesmo que por poucos dias, parece conceder um sentido à vida desses participantes; e renunciar aos holofotes deve, em sua estima, equivaler simbolicamente à própria morte. Continua

Benedicto XVI, acusado de encubrir abusos sexuales de un religioso a 200 menores en EE UU

Via El País - Madrid - 25/03/2010

Correspondencia interna obtenida por 'The New York Times' revela que Ratzinger desoyó en 1996 los avisos del arzobispo de Milwaukee

Destacadas autoridades del Vaticano, incluido el actual Papa Benedicto XVI -por entonces el cardenal Joseph Ratzinger- no tomaron medidas contra un religioso de Wisconsin que abusó sexualmente de al menos 200 niños sordos en EE UU, según varios documentos eclesiásticos que revela hoy el diario The New York Times.

En 1996, Ratzinger no respondió a dos cartas sobre el caso enviadas por el arzobispo de Milwaukee. En ellas se señala como autor de los abusos al cura estadounidense Lawrence C. Murphy, que trabajó en una prestigiosa escuela para niños sordos entre 1950 y 1974. Pese a las repetidas advertencias, se opto por intentar acallar el asunto en vez de expulsar del sacerdocio al eclesiástico. Los documentos se han hecho públicos ahora durante un juicio contra la Archidiócesis de Milwaukee. Continua

terça-feira, 23 de março de 2010

Novas fronteiras da subjetivação




Café Filosófico,
com Benilton Bezerra Jr.



Benilton Bezerra Jr.
clique na imagem para assistir à palestra



Benilton Bezerra Jr. é psicanalista.



Links para outras palestras do Café Filosófico
podem ser encontrados aqui neste blog, à esquerda, em ET C.



segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água 2010

Via Ciência Hoje - 21.03.2010

«Água Limpa para Um Mundo Saudável» é o tema deste ano da iniciativa da ONU


Tentar aumentar a consciência pública da importância da conservação dos recursos de água potável, é o objectivo do Dia Mundial da Água que se assinala a 22 de Março. Este ano é dedicado ao tema «Água Limpa para Um Mundo Saudável».

Nascido em 1993 por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), esta efeméride propõe todos os anos um tema diferente sobre o qual se realizam actividades que visam promover a consciencialização tanto da população com dos governos para problemas relacionados com os recursos hídricos.


Os países em vias de desenvolvimento são este ano os mais visados, pois são também os que mais sofrem com a falta de água potável. Na sua mensagem oficial para este Dia, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, sublinha a ligação da preservação dos recursos hídricos com os objectivos das Nações Unidas.

“A água é o elo que une todos os seres vivos do planeta e está ligada directamente aos objectivos das Nações Unidos: melhorar a saúde materna e das crianças, a esperança de vida, a emancipação das mulheres, o desenvolvimento sustentável, bem como a adaptação e a atenuação das mudanças climáticas”. Continua

Legenda da imagem:
Países pobres são os mais prejudicados com a escassez e a falta de qualidade dos
recursos hídricos

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Leia também:
Dia Mundial da Água

"Vou pedir só Justiça, nada além disso", diz promotor do caso Isabella

Via Notícias UOL - Por Rosanne D'Agostino - 21.03.2010

“A lei diz que, no Brasil, matar alguém é crime. Eu vou pedir só Justiça, nada além disso.” A afirmação é do promotor Francisco Cembranelli, que não esconde: vai pedir a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá nesta segunda-feira (22), no que é considerado o júri do ano e que vai decidir se o casal, pai e madrasta da menina Isabella, são culpados ou inocentes de um crime que chocou a opinião pública em março de 2008.

Para o promotor, Isabella foi jogada pela janela do 6º andar do edifício London, na zona norte da capital paulista, pelo pai. Antes, foi esganada pela madrasta e agredida por ambos. O casal nega as acusações e se diz inocente. Em entrevista ao UOL Notícias, o promotor afirma que há provas categóricas de que, desde que sua denúncia foi apresentada em maio de 2008 por homicídio triplamente qualificado, nada mudou. Cotinua


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Psiquiatra forense Guido Palomba analisa comportamento psicológico do casal Nardoni


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Justiça para Isabella!


Entrevistas (2008):

1) Pai e madrasta de Isabella
Partes: I  II  III  IV  V  VI  

2) Mãe de Isabella

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Advogados do casal Nardoni querem transmissão do julgamento ao vivo pela tevê

Cobertura Estadão
Cobertura FolhaOnline
Cobertura Jornal da Globo
Cobertura R7
Cobertura G1


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23.03


Glória Perez acompanha julgamento
Blog da Isabella
twitter




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27.03


Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá são condenados



Imagens de Ana Carolina Oliveira,
mãe de Isabella, após o resultado do julgamento



Sobre a condenação



Via Blog do Noblat:
Caso Isabella - Condenados os assassinos

Condenados Alexandre Nardoni e sua mulher Ana Carolina Jatobá pelo assassinato da menina de cinco anos Isabella, filha de Alexandre e enteada de Ana.
A pena do pai: 31 anos, 1 mês e 10 dias em regime fechado.
A pena da madrasta: 26 anos e 8 meses de regime fechado.
Foi negado aos dois o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade.

Atualização das 00:52 - Na prática, isso significará 13 anos de prisão em regime fechado para o pai e 11 anos para a madrasta.


domingo, 21 de março de 2010

Franco sabía lo que ocurría en Auschwitz

Via El País - Por JUAN DIEGO QUESADA - 21-03-2010


Excelencia, esto ocurre en Auschwitz

El Gobierno de Franco supo de los horrores de los nazis contra los judíos. El joven diplomático Sanz Briz, destinado en 1944 en Budapest, envió a Madrid un informe que avisaba del exterminio en Auschwitz. Hasta ahora tenía el sello de "No mostrar"

Una mañana, de los vagones bajan 45.000 judíos llegados de Salónica, demacrados y hambrientos. Unos 10.000 son seleccionados para los campos de trabajo y al resto los envían directamente al crematorio. Los que se salvan, hacinados en barracones, no soportan las duras condiciones del lugar y al poco tiempo enferman de paludismo. Los guardias alemanes, con sus botas militares y los perros, les recomiendan que vayan al hospital del campo de concentración, algo que desaconsejan los prisioneros veteranos. Saben cómo se las gastan allí. A pesar de las advertencias, los griegos se presentan en el centro médico, donde a medida que van pasando reciben en el corazón una inyección de fenol que acaba con sus vidas. Sus cadáveres se apilan más tarde en la puerta del bloque de enfermería, donde nunca entra el sol. Eso no tiene ninguna importancia aquí, en Auschwitz-Birkenau, 1943. Continua

Legenda da imagem:
Foto de archivo de los supervivientes del campo de concentración de Auschwitz tras la llegada liberadora de los soldados soviéticos, el 27 de enero de 1945.-

sexta-feira, 19 de março de 2010

Porque você está deprimido?

Via Contemporânea - Por Carla Rodrigues

Porque você está deprimido?, pergunta a reportagem de capa da edição de 1 de março da revista New Yorker. O extenso artigo traz um debate que não é novo – o que define a depressão como uma doença, o excesso de medicalização do que pode ser uma simples tristeza e em que condições a indústria farmacêutica tem conseguido aprovar um número cada vez maior de drogas. O que serve de gancho para o trabalho de Louis Menand é o lançamento de dois novos livros nos EUA: “Manufacturing depression”, de Gary Greenberg, e “The emperor’s new drugs”, de Irving Kirsch.

Os dois livros chegam ao mercado editorial norte-americano no rastro de uma estatística impressionante: segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental, a cada ano 14 milhões de pessoas são diagnosticadas como deprimidas, e outros três milhões estariam com uma pequena depressão, cujos sintomas não durariam mais de dois anos. Além da depressão, os transtornos de ansiedade ainda acometeriam 18,7% dos norte-americanos. Esses números, segundo o livro do psicólogo Gary Greenberg, não correspondem a pessoas doentes, mas a pessoas que teriam uma resposta “saudável a um mundo doente”.

Nessa linha de crítica, trata-se de pensar na medicalização do que um dia já foi chamado de melancolia e na medicalização da tristeza como um dos mais graves efeitos do que há de pior no capitalismo: a indústria farmacêutica lucrando para vender pílulas que fazem com que as pessoas sorriam diante de um tipo de vida sobre a qual elas deveriam sentir-se mal. A indústria se sustentaria no discurso de que a infelicidade é um problema químico, como falta de serotonina, e não existencial, e pode ser corrigido com os remédios certos.

O artigo da New Yorker recupera também outra questão: as mudanças no Manual de Doenças Mentais (DSM, sigla em inglês), que estaria por trás da ampliação dos diagnósticos de depressão. Assim, os números são altos não porque haja mais deprimidos, mas porque há mais diagnósticos de depressão, dados por médicos que consideram como depressão uma gama cada vez maior de sintomas. Mas a segunda – e polêmica – edição dessa manual é de 1968, e de lá para cá tem havido, ano após ano, um aumento do número de pessoas que passam da condição de tristes a deprimidos.

O fato é que a indústria farmacêutica tem investido cada vez mais pesado na divulgação de suas novas descobertas, num lobby poderoso e bem sucedido. A revista cita como exemplos a doação de recursos para hospitais, a promoção de congressos em lugares exóticos (despesas pagas, naturalmente). No que a New Yorker chama de “era da ansiedade”, entre os anos 1968 e 1981, o tranquilizante valium foi remédio mais prescrito no mundo ocidental. Engana-se quem pensa nesse cenário como sendo exclusivamente internacional. No Brasil, o remédio mais vendido nas farmácias é o ansiolítico rivotril.

Em dezembro de 2003, depois de ouvi-lo falar uma conferência, fiz uma entrevista com o psicanalista Benilton Bezerra Jr. sobre o aumento do diagnóstico da depressão. Como a reportagem da New Yorker, cuja pergunta principal é até que ponto a depressão está superdimensionada, a entrevista continua atual, e eu reproduzo abaixo:

A busca da eficiência já invadiu o trabalho, a relação afetiva, a relação com o corpo, a alimentação, e a atividade sexual. É nessa idéia de que há uma perfeição ao alcance de todos – e de que há algo errado com os que não chegam lá –, que está uma das explicações para a endemia de depressão que contamina a sociedade nos tempos atuais. A outra razão é a crescente medicalização do cotidiano, como conta, nessa entrevista, o psicanalista e professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Uerj, Benilton Bezerra Jr.:

A depressão está na moda?

- A depressão hoje é o diagnóstico psiquiátrico mais realizado em todo o mundo. Os antidepressivos disputam os primeiros lugares entre os remédios mais vendidos. Há uma proliferação do uso da palavra depressão para explicar estados de alma, como tristeza, tédio ou desânimo. Esse processo de disseminação é complexo, multifacetado, com vários vetores que se articulam. Começa na década de 50, com o surgimento da indústria farmacêutica, passa pela transformação nos critérios do diagnóstico, nos anos 70, e chega na atual e crescente medicalização da vida cotidiana. Sono, comida, sexo, corpo, tudo está medicalizado. Há aumento da importância dos discursos científicos no dia-a-dia. Como todos os outros valores desapareceram, a eficácia se transformou no valor mais fundamental, e a ciência está ocupando esse lugar de principal referência. Ao lado do mercado, a outra grande agência totalizante, forma-se um movimento tentacular que dá a impressão de que depressão está na moda.

Por que o termo médico “depressão” substituiu palavras como tédio e tristeza?

- A palavra depressão tem sido utilizada de forma abusiva, porque o termo extrapolou os limites do jargão técnico e caiu no uso comum. O crescente uso de antidepressivos vem junto com a difusão desse vocabulário. Vive-se numa cultura em que a tolerância com qualquer estado de fracasso e frustração é cada vez menor. A tristeza vem sendo compreendida como desvio de performance, e por isso está virando depressão. O tempo de luto pela perda de um ente querido está cada vez mais reduzido pelo recurso rápido do medicamento que pode apressar a “recuperação”.

O que está acontecendo na sociedade para que a depressão seja uma espécie de endemia?

- Pelas exigências que faz ao indivíduo, a sociedade produz um caminho para o sofrimento que pode levar à depressão. No século 19, por exemplo, as condições eram propícias à histeria, que era a expressão da revolta do desejo, contido pelos mecanismos de repressão. A depressão é um sintoma que evidencia algo fundamental da cultura, que é a busca imperativa da felicidade, da alegria, como um estado necessário ao reconhecimento do sujeito nos laços sociais em que ele está inserido. A exigência de perfomance, otimizada em todos os níveis da vida, não faz as pessoas ficarem mais felizes. Ao contrário, faz com que fiquem mais expostas ao fato de que não são tão felizes quanto deveriam ser. Vivemos cada vez menos constrangidos por regras coercitivas, somos cada vez mais livres para gozar do jeito que nos parecer adequado. Hoje, acredita-se ser possível moldar a sua existência conforme o seu desejo. A liberdade carrega esses dois grandes paradoxos. O primeiro é que somos obrigados a ser livres, o outro é que sabe-se muito pouco o que fazer com a liberdade. Busca-se um discurso competente porque é preciso saber o que fazer com toda essa autonomia.

A ineficiência, ou insucesso, tem sido sentida pelo sujeito como depressão?

- O sujeito está cada vez mais livre, e justamente por isso é cada vez menos capaz de ter referenciais seguros para fazer suas escolhas. A medicalização é uma das faces do que Marilena Chauí já chamou de “discurso competente”. Para todas as áreas da vida se constrói discursos cientificamente embasados, que servem para suprir a deficiência sentida na hora de fazer escolhas. A depressão crescente é a expressão desse descompasso entre uma liberdade cada vez mais ampla, um horizonte de satisfação cada vez mais aberto, e a vida cada vez mais vazia dessa satisfação. As pessoas muito freqüentemente se sentem aquém desse ideal. Ninguém é tão jovem, tão belo, tão saudável nem tão feliz quanto os modelos idealizados querem nos fazer crer possível.

O que há é uma grande mudança cultural e de comportamento?

- Um dos tentáculos dessa maior disseminação da depressão na sociedade é a construção de novas regras de subjetivação. Na sociedade moderna que Freud estudou, as regras de funcionamento produziram o homem psicológico, um indivíduo com mundo interior, cuja essência era localizada na interioridade da sua experiência. Foi na análise desse tipo de indivíduo que a psicanálise se constituiu. Mas há uma transformação aí também. Hoje em dia, há um declínio da importância da interioridade em prol de uma progressiva importância do plano da exterioridade, das sensações. Mudou a maneira como as pessoas se constroem frente a si próprias e aos outros, e com isso mudou também a forma se vivencia o sofrimento. No homem neurótico moderno, havia um conflito interno entre desejos e interdições, um enigma que clamava por uma interpretação. Toda essa maneira de pensar o sofrimento vem cedendo espaço a uma outra forma de sofrer, que não é mais uma dilaceração interior, mas um sentimento de insuficiência, de ineficiência, de incapacidade de atender expectativas externas que são impostas. A psicanálise ainda se preocupa com o sentido da existência. Cada vez mais o que se procura é a recuperação da performance, a idéia de que se alguém está deficiente, pode ficar eficiente.

A indústria farmacêutica teve um papel importante nesse processo de popularização do diagnóstico da depressão?

- Os primeiros remédios para psicóticos surgiram depois da Segunda Guerra Mundial e atingiam pequena parcela da população, apenas os internos nos hospitais. Até o final dos anos 60, o sistema de classificação das doenças na psiquiatria era fortemente influenciado pela psicanálise, de um lado, e pela fenomenologia, de outro. No diagnóstico da depressão havia uma presença muito forte do componente da experiência, do que é a vivência do deprimido. Na década de 70 houve uma virada. Em primeiro lugar na psiquiatria americana, e depois no resto do mundo, passa a haver um afastamento da psicanálise e da fenomenologia como elementos na abordagem diagnóstica. Surge um modelo de classificação que pretende ser meramente descritivo, ateórico, com metodologia simplificada, num movimento estimulado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que visava a criação de um vocabulário comum a todos os psiquiatras. Havia essa justificativa de uma unificação.

Quais foram as conseqüências dessas mudanças?

- É curioso observar que o aumento expressivo e progressivo da depressão acontece junto com o surgimento dos antidepressivos e dessa ampliação da base de diagnóstico. Hoje o diagnóstico de depressão está disponível para a população de uma maneira geral. Nas bancas de jornal existem revistas que publicam listas de sintomas, uma espécie de grade dentro da qual é possível se encaixar. Com os tranqüilizantes e os antidepressivos, a psiquiatria mudou de alvo, deixou de combater o sofrimento para otimizar o bem-estar. Ao invés de tratar da doença, passou a se preocupar com a promoção do bem-estar psicológico. Nos EUA, remédios psiquiátricos e antidepressivos são anunciados diretamente ao consumidor. Aqui, já existe uma pressão indústria farmacêutica no Brasil para vender esses remédios em propagandas na TV. Já naturalizamos os tranqüilizantes, por exemplo, que fazem parte das farmácias de primeiros-socorros de qualquer família, como os analgésicos.


Blog da Carla Rodrigues

Papa promete respostas claras à pedofilia na carta aos irlandeses

Via Público - Por Ana Fonseca Pereira - 19.03.2010

Bento XVI tenta reassumir a iniciativa e reparar os danos causados à Igreja pela vaga de denúncias na Europa


O Vaticano confirmou que a carta pastoral de Bento XVI à Igreja irlandesa, onde durante décadas foi dada cobertura a dezenas de padres pedófilos, será divulgada amanhã.

Esta missiva será crucial para reparar os danos causados à hierarquia católica pela sucessão de escândalos na Europa. O serviço de imprensa da Santa Sé adiantou que o texto será publicado ao meio-dia e indicará "claramente as iniciativas a adoptar para responder à situação" actual.

Poucos documentos do Vaticano atraíram tanta curiosidade como a carta prometida por Bento XVI depois de, em Fevereiro, ter discutido com os bispos irlandeses as centenas de abusos sexuais cometidos por padres daquela igreja, desde 1940. E atenção aumentou depois de terem surgido denúncias noutros países e de o próprio Papa ter sido implicado - em 1980, enquanto arcebispo de Munique, aceitou na diocese um padre suspeito de abusos e que anos depois viria a ser condenado por pedofilia.

Na audiência geral de quarta-feira, Bento XVI revelou que iria assinar a carta hoje (dia de S. José, "patrono da Igreja universal") e, mesmo sem se referir ao escândalo no seu país natal, disse que ela se dirige "a todos os fiéis" e que visa "ajudar no processo de arrependimento, cura e recomeço". Continua

Legenda da Imagem:
Poucos documentos do Vaticano atraíram tanta curiosidade como a carta prometida por Bento XVI (Alessandro Bianchi/Reuters)

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Leia também:
- La Iglesia expulsa al cura pederasta de la diócesis de Múnich
- Los obispos alemanes admiten que encubrieron la pederastia
- Ex-diocese do papa enfrenta "tsunami" de novas denúncias de abusos

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Atualização - 20.03.2010
- Carta pastoral del Papa a los católicos de Irlanda (Documento em PDF)
- El Papa abrirá una investigación en las diócesis irlandesas con casos de pederastia
- Asociaciones irlandesas de víctimas se sienten "decepcionadas" por la misiva del Papa
- Holanda conta 1.100 denúncias de abusos cometidos por sacerdotes


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Comentário básico:
Cadeia! Cadeia para todos os pedófilos!!!


quinta-feira, 18 de março de 2010

BBBasta

Via Blog do Noblat - Por Carolina Nogueira - 18.03.2010

As televisões públicas francesas estão em plena guerra contra os reality-shows - e sua principal arma é, adivinhem?, um reality-show.

Ontem foi ao ar na France 2 um documentário chocante sobre um falso jogo de TV produzido com o objetivo de desmascarar este tipo de programa.

Parte de uma pesquisa sobre os impactos da comunicação de massa, o "jogo da morte" selecionou 80 participantes reais que se imaginavam em um programa de auditório - com direito a cenário, câmeras, plateia.

Com o objetivo de ganhar um prêmio final, sua missão seria de aplicar choques elétricos em um outro participante caso ele não respondesse corretamente determinadas questões. Sem que os jogadores soubessem disso, o outro participante era um ator instruído a gritar e a pedir para deixar o jogo, simulando dor com os supostos choques.

O formato do "jogo" é uma releitura fiel da pesquisa realizada em Harvard por Stanley Milgram, em 1960, que colocava em causa a explicação dada por Adolphe Eichmann, carrasco nazista julgado em Israel, de que ao organizar a morte de milhares de judeus ele teria apenas "obedecido ordens".

A pesquisa acadêmica realizada então, sem palco nem apresentadores, teve um resultado já surpreendente: mais de 60% dos indivíduos que participaram da investigação travestida de "jogo" não hesitaram em aplicar nos outros "jogadores" a descarga elétrica mortal de 450 volts.

No documentário produzido pela France 2, sob a pressão de uma plateia, de uma equipe de filmagem e da figura de autoridade representada pela apresentadora, a resposta foi ainda mais expressiva: 81% dos participantes aplicaram a voltagem máxima proposta pelo jogo - de 460 volts, mais que o dobro da potência da descarga elétrica de uma tomada doméstica. Continua


***

Atualização - 19.03.2010 - Pela manhã:
Qualquer semelhança com o artigo acima, não é mera coincidência. Veja!(*)


Para mim isso é tortura. Tortura em rede nacional! E mundial!

Veja o que diz a página da Globo:

"O apresentador Pedro Bial explica as regras: "Não podem sentar no chão, não podem deitar, não podem fazer necessidades fisiológicas e não podem gritar. Vocês podem andar, ficar parados, se apoiar no carro, se encostar".

Além de conviverem com inimigos ocultos - os integrantes de cada grupo não saberão quem já saiu do outro grupo – os brothers ainda enfrentam outras dificuldades: o público pode alterar a temperatura, a intensidade de vento, da chuva e da luminosidade que os competidores ficarão expostos dentro dos ambientes.

A qualquer instante, porém, quando uma luz vermelha acender, os competidores podem ganhar uma colher de chá e as equipes podem aproveitar alguns instantes de conforto dentro do Linea.

Vence a prova e a liderança o último brother a sair do ambiente. O felizardo ainda ganha um Fiat Linea zero km, o carro mais completo e moderno da categoria. O sedan alinha um design elegante com muito conforto e tecnologia de ponta."

Se eu tivesse de comprar um carro, a marca jamais seria essa!!!!

Adelidia Chiarelli


(*) Atualização - 19.03.2010 - À tarde:
Quando coloquei este adendo, o programa estava sendo retransmitido ao vivo, na página da Globo. Saí. Quando voltei, não estava mais.



Não negocio com dissidentes!







Via Charges do Benett




Cubanas são presas em protesto por dissidentes




Jornal Nacional - 17.03.2010


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Via El País - MAURICIO VICENT | La Habana - 17.03.2010:

Acoso a las Damas de Blanco en su tercera jornada de protestas en Cuba

La manifestación de los familiares de los presos deriva casi en una batalla campal en las calles de La Habana

De los insultos y gritos de la jornada anterior, se ha pasado abiertamente a los empujones y a los golpes. El tercer día de protesta de las Damas de Blanco para reclamar la liberación de sus esposos y familiares, prisioneros en Cuba desde la primavera de 2003 por "conspirar" con Estados Unidos, ha derivado casi en una batalla campal en plena calle, tan increíble como triste. La cosa por suerte no ha llegado a mayores, aunque varias mujeres fueron arrastradas y sufrieron lesiones leves y magulladuras.

A diferencia del martes, cuando una contramanifestación progubernamental interrumpió a gritos el desfile de las Damas de Blanco en el céntrico barrio del Vedado, en el suburbio de Párraga, la situación se ha calentado mucho más y ha llegado a haber violencia.

Las mujeres esta vez eran una treintena, e iban encabezas por Reina Tamayo, madre de Orlando Zapata Tamayo, fallecido el 23 de febrero tras 85 días en huelga de hambre. Después de asistir a una misa en la iglesia de Santa Bárbara, la divinidad Changó en las religiones africanas, salieron caminando hacia la casa cercana de un ex preso político que hace días se declaró en huelga de hambre. Continua

Estado é obrigado a custear remédios caros, diz STF

Via Blog do Josias de Souza - 18.03.2010

Em decisão unânime, o STF reconheceu o direito dos brasileiros de recorrer ao Judiciário para obter remédios e tratamentos sonegados pelo SUS.

Mais: deliberou-se que é obrigação do Estado custear remédios e tratamentos de alto custo a portadores de doenças graves.

O tribunal manteve de pé nove liminares concedidas a pacientes. A União e os Estados afetados pediam que fossem revogadas.

O relator do processo foi Gilmar Mendes. O voto dele foi acompanhado por todos os demais ministros.

Ficou assentado que, excetuando-se os tratamentos experimentais, cuja eficácia ainda não tenha sido atestada, o Estado é obrigado a atender às demandas da clientela.

Eis o que anotou Gilmar Mendes“O direito à saúde representa um pressuposto de quase todos os demais direitos...”

“...É essencial que se preserve esse estado de bem-estar físico e psíquico em favor da população, que é titular desse direito público subjetivo de estatura constitucional”.

Um dos casos analisados envolve uma paciente de 21 anos. Mora em Fortaleza (CE). É portadora de patologia rara: Niemann-Pick Tipo C.

Os médicos receitaram uma droga chamada Zavesca. O SUS negou-se a fornecer. E a família da moça pediu socorro ao Judiciário. Continua

quarta-feira, 17 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Os efeitos da música no cérebro humano

Via Revista ComCiência - Por Por Carolina Octaviano





A música, assim como outras manifestações culturais e artísticas, é capaz de despertar sentimentos e reviver lembranças. É um universo de significados, representações e percepções distintas, tornando possível afirmar que cada pessoa a perceberá de um modo diferente. Esse tipo de arte aciona diversas áreas do cérebro humano, podendo ainda induzir atos, pensamentos e emoções, como ocorre com a música religiosa, romântica ou com uma mais agitada.

Para a docente e pesquisadora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto, Sílvia Nassif, a música representa um dos sistemas simbólicos mais significativos culturalmente. “Ela acompanha praticamente todos os momentos ritualisticamente importantes nas nossas vidas. Esse fato faz com que sigamos construindo relações de afeto com certos tipos de música, relações essas que são acessadas em presença de determinadas músicas. Podemos dizer que há, portanto, um nível coletivo (grupos culturais com determinadas identidades tendem a ouvir afetivamente de modo semelhante) e um nível individual (experiências pessoais, audições afetivamente individualizadas), nos modos de apreensão emotiva da música”, diz Nassif, que trata dessa questão também no artigo “Musicalidade, desenvolvimento e educação: um olhar pela psicologia vigotskiana”.

Caroline Pacheco, mestre em cognição e filosofia da música pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), também explora esse caráter social e pessoal das experiências musicais. Segundo ela, “dificilmente, uma pessoa irá se sentir feliz ou realizada ouvindo uma música que faz com que ela recorde um momento triste. Ou, ainda, ninguém vai a uma festa para dançar ao som do Réquiem, de Mozart, uma vez que tal música está associada à morte”. Ou seja, as construções sociais do grupo no qual estamos engajados, são também responsáveis pelo tipo de reação que teremos ao ouvir ou fazer uma música. “Nossas experiências pessoais e sociais, além de nossa memória (evidentemente) é que dirão que lembrança, desejo ou emoção será ativada ao ouvir, dançar, cantar ou tocar determinada música”, explica Pacheco.

Mas como a música é recebida pelo cérebro? Quais áreas são afetadas e que reações ela provoca no organismo humano?

Após o som ser transmitido por moléculas através do ar, ele chega ao tímpano, que se agita para dentro ou para fora, conforme a amplitude e volume do som que recebe, e também da altura desse som, isto é, se ele é grave ou agudo. Entretanto, nesse estágio, o cérebro recebe apenas uma informação incompleta, sem distinção do que o barulho realmente representa – se ele é de vozes, do vento, de máquinas etc. O resultado final, decodificado pelo cérebro, representa uma imagem mental do mundo físico, que é gerado a partir de uma longa cadeia de eventos mentais.

O primeiro processo dessa cadeia, pode-se dizer que é a “extração de características”, quando o cérebro apenas percebe as características básicas da música, por meio das redes neurais especializadas. Nessa fase, o som é decomposto em elementos básicos como altura, timbre, localização no espaço, intensidade, entre outros. Isso ocorre nas partes periféricas do cérebro. O segundo passo ocorre nas partes superiores cerebrais, quando é preciso integrar essas informações básicas adquiridas, de forma a obter uma percepção completa. Continua


Imagem: capturada do filme
indicado no final do artigo.



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Fórum Internacional Criança e Consumo


Fórum Internacional Criança e Consumo - Transmissão ao vivo - 16 a 18 de março


domingo, 14 de março de 2010

Professor vítima de bullying preferiu morrer

Via Público - Portugal - Por Romana Borja-Santos - 12.03.2010 :

Na véspera das aulas com aquela turma, Luís ficava nervoso. Isolava-se no quarto e desejava que o amanhã não chegasse. Não queria voltar a ouvir que era um "careca", um "gordo" ou um "cão". Não queria que o burburinho constante do 9.º B e as atitudes provocatórias de alguns alunos continuassem a fazê-lo sentir aquela angústia. O peso no peito. O sufocante nó na garganta. Luís não era um aluno. Tinha 51 anos e era professor de Música na Escola Básica 2.3 de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra. Era. Na semana antes do Carnaval, decidiu que não voltaria a ser enxovalhado. Pegou no carro e parou na Ponte 25 de Abril. Na manhã do dia 9 de Fevereiro, atirou-se ao rio. Continua


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Na escola do professor que se matou os casos de violência são constantes
Via Público - Portugal - Por Romana Borja-Santos - 13.03.2010 :

Na Escola Básica de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra, continua a imperar o silêncio. Mas agora vem acompanhado de apreensão. De ainda mais medo. Muitos docentes olham para o caso do professor de Música que se suicidou e revêem-se no seu desespero. Luís atirou-se da Ponte 25 de Abril a 9 de Fevereiro por não aguentar a indisciplina dos alunos. Não era caso único. Era a ponta de um novelo que, ao ser desenrolado, revela histórias de professores agredidos por alunos e pais. Insultos verbais. O último caso grave aconteceu na semana passada. Uma professora de Educação Visual desmaiou depois de ter sido empurrada pelos alunos. Teve um traumatismo craniano. Continua

sábado, 13 de março de 2010

Amy Dickson






Amy Dickson




Glauco e a arte da anarquia

Via Folha Online - Por Luiz Caversan - 12.03.2010


Menino, deixa de anarquia, dizia minha velha tia ranzinza quando eu fazia alguma coisa errada, aprontava alguma travessura.

Anarquia, ali, não tinha nada a ver com anarquismo, mas sim com a capacidade sobretudo das crianças ou daqueles que mantêm a alma juvenil de dar uma esculhambada básica para tornar a vida mais leve, aceitável.

Em paulistês, anarquia é isso.

E assim era o Glauco, assim são os personagens do Glauco, em permanente anarquia para rir da vida e de si mesmo.

Difícil pensar em vida leve e aceitável para falar do Glauco agora que ele foi morto a tiros junto com o filho, numa tragédia medonha.

Difícil lembrar o quanto ele era engraçado, o quanto anarquizava seus amigos e colegas de trabalho, entre os quais me inclui durante muitos anos, com todo o orgulho do mundo.

Talvez fosse o caso de deixar as histórias engraçadas para outro dia, mas vou assumir o risco da heresia, porque o que rola é admiração, respeito e desde já saudades.

Na Folha, onde vivi em tempo integral 21 anos, o Glauco era, ele mesmo, um personagem.

No tempo em que os desenhos de cartunistas e chargistas eram feitos na base do papel e caneta, virava e mexia lá estava aquele cara magrelo com um envelope pardo na mão, entrando meio que furtivamente pelos corredores do quarto andar da Alameda Barão de Limeira, 425, sede da Folha.

Sempre, sempre e sempre tinha uma piadinha, um sarrinho para tirar, e eu, entre outros, costumava ser uma de suas vítimas, assim como o editor de arte Jair de Oliveira (vítima preferencial), o desenhista Emílio Damiani, o Carlos Alberto Faraó, também editor, o Orlando, entre tantos outros.

O humor era sua arma sobretudo quanto ele estava atrasado com seu trabalho --e ele sempre estava atrasado com seja lá o que tivesse que fazer para o jornal.

Numa ocasião, ele tinha que produzir uma charge para a editoria de política e não aparecia. Desesperado, o editor foi ao secretário de redação, Caio Túlio Costa, dizendo que o Glauco não entregara seu trabalho e que não havia o que colocar no lugar. Depois de muitas ligações, Caio conseguiu localizar o artista ao telefone. Diálogo que rolou, logo depois reproduzido pelo Caio:

- Glauco, cadê a charge?

- Não fiz.

- Como não fez? Venha para cá e traga imediatamente o desenho.

- Não vou!

- Como não vem, vem sim! (gritando)

- E se eu não for?

- Se não vier será demitido! (gritando mais ainda)

- Ah, é?

- É, sim!

- Então eu vou... Continua

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cartunista Glauco é assassinado durante assalto em Osasco

Via Estadão, há 224 dias sob censura - 12.03.2010



SÃO PAULO - O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, 12, após ser baleado durante uma suposta tentativa de assalto na Estrada Alpina, altura do número 90, no bairro Jardim Santa Fé, em Osasco, na Grande São Paulo, segundo informações preliminares da Polícia Militar.

De acordo com o Hospital Albert Sabin, o cartunista deu entrada no pronto-socorro por volta da 0h30 e morreu cerca de meia hora depois. O filho dele, Raoni, de 25 anos, também foi atingido pelos disparos e morreu a caminho do hospital. Ninguém foi preso.

O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o Instituo Médico Legal da cidade.

História

Glauco Villas-Boas, paranaense de Jandaia do Sul, começou a carreira de cartunista ainda na década de 70, no Diário da Manhã, de Ribeirão Preto. Premiado em 1976 no Salão de Humor de Piracicaba, passou a ter algumas tiras publicadas na Folha de S. Paulo já um ano depois. Continua




Glauco - Site oficial


Glauco


GLAUCO - HOMENAGENS(I)
GLAUCO - HOMENAGENS(II)


Comentário:
Estou arrasada!




Atualizações (13.03.2010):

A polícia diz que estão esclarecidos os assassinatos






Metrópolis


Entrevista (2002)



Brasiliana Digital







BRASILIANA DIGITAL




Geração de crianças pode viver menos que os pais




Bom Dia Brasil - 12.03.2009




Fim da reprovação até o 3º ano



JC e-mail 3966, de 11 de Março de 2010.
Fim da reprovação até o 3º ano


Projeto a ser aprovado em maio transforma primeiros anos escolares em um ciclo de alfabetização e provoca divergências

As novas diretrizes nacionais para o ensino fundamental, com aprovação prevista para maio, devem recomendar a abolição da reprovação até o terceiro ano. O Ministério da Educação (MEC) apresentará a proposta em audiências públicas que ocorrem neste mês e em abril.

A intenção é transformar os três primeiros anos em uma espécie de ciclo de alfabetização, durante o qual o aluno não deve ser retido.

Aideia ganhou força com a divulgação dos dados do Censo Escolar de 2008, que revelou a reprovação de 74 mil crianças de seis anos no primeiro ano do novo ensino fundamental de nove anos. O dado alarmou o ministério. A interpretação é que a reprovação contraria o espírito da reformulação do primário. O novo Fundamental, criado em 2005, antecipou o ingresso para seis anos com a intenção de dar mais tempo para o aluno se alfabetizar.

O plano de não reprovar está em consonância com o parecer já aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, e o Ministério da Educação dá como certo que a orientação será incluída nas diretrizes do Fundamental que estão em preparo. A medida funcionará como uma recomendação para todas as redes de ensino, mas não terá força de lei. Se estivesse valendo em 2008, poderia ter evitado 521 mil reprovações apenas naquele ano. Ao todo, beneficiaria cerca de 6 milhões de crianças das duas séries iniciais.

A adoção da progressão automática gera preocupação entre especialistas. O grande risco é que o aluno promovido chegue ao final do ciclo sem ter aprendido. Para a professora de psicologia da Educação da UFRGS Tania Marques, a estratégia traz vantagens e riscos. Continua

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Terra continua tremendo

Via El Mundo - Por Teresa Guerrero | Madrid - 11.03.2010


Un seísmo de magnitud 7,2 sacude Chile


Detalle de la zona en la que se produjo el terremoto
del 27 de febrero en Chile. | NASA


. Las réplicas de un seísmo fuerte pueden darse durante meses
. La magnitud suele ir disminuyendo aunque excepcionalmente no ocurre así
. Los terremotos de Chile, Haití y Turquía no guardan relación entre sí
. Los geólogos saben en qué zonas es probable que se dé un fuerte seísmo
. Sin embargo, no pueden precisar si ocurrirá de forma inmediata o en 20 años


Un fuerte seísmo de magnitud 7,2 en la escala de Richter ha vuelto a causar la alarma en Chile. Según el Instituto de Geología de EEUU, se trataría de una nueva réplica del terremoto de magnitud 8,8 que el pasado 27 de febrero sacudió el país.

Tras un fuerte temblor se producen decenas de réplicas aunque, como señala el director de la Red Sísmica Nacional de España, Emilio Carreño, a veces es difícil determinar si se trata de una réplica o de un terremoto: "Entendemos que son réplicas los que se producen en la misma falla pero a veces se confunden con terremotos en zonas próximas". Un fuerte seísmo puede desatar otro en un área cercana. Continua

Suplicy repudia posicionamento de Lula sobre Cuba

Via Blog do Josias de Souza - 10.03.2010

*Jungmann protocola no Planalto a carta dos ‘dissidentes’


Em discurso feito na tribuna do Senado, Eduardo Suplicy (PT-SP) cobrou de Lula posições mais firmes e coerentes sobre a falta de demcocracia em Cuba.

Para Suplicy, o “respeito” que Lula devota aos irmãos Raúl e Fidel Castro não deveria impedi-lo de lembrar aos amigos cubanos alguns valores básicos.

Por exemplo: a necessidade de observar os direitos humanos e a conveniência de valorizar as liberdades democráticas, sobretudo a liberdade de expressão.

O senador petista lembrou que, em 1998, numa visita que fez a Cuba, o então papa João Paulo Segundo não se furtara a mencionar o essencial.

Segundo Suplicy, o papa defendera o fim do embargo dos EUA à ilha. Mas também mencionara que Cuba deveria render-se à liberdade e ao pluralismo político.

Em entrevista concedida à Associated Press, Lula comparou os presos políticos de Cuba aos criminosos comuns de São Paulo. E condenou a greve de fome.

Em seu discurso, Suplicy cuidou de recordar ao presidente que há enorme diferença entre os presos de consciência de Cuba e os bandidos paulistas. Acrescentou:

“Gostaria que Lula se recordasse de algumas das pessoas da história que fizeram greve de fome para alcançar um objetivo importante na história dos povos”.

Suplicy mencionou o líder indiano Mahatma Gandhi. Citou também o ícone sul-africano Nelson Mandela. Continua

Imagem:
O jornalista e sociólogo cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 15 dias. (Rolando Pujol/Efe)

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Veja também:

- Estado de dissidente cubano se deteriora
- Europa pede libertação de presos políticos de Cuba
- Ativista cubano em greve de fome desmaia e é internado em hospital
- Los presos políticos con un delicado estado de salud (pdf)

River Flows in You




Yiruma - River Flows in You



quarta-feira, 10 de março de 2010

Yo soy yo y mis microbios

Via El Mundo - Por CRISTINA DE MARTOS - 03.03.2010

. Por primera vez, se ha secuenciado el genoma de estos microorganismos, el microbioma
. Las células de los microbios son 10 veces más numerosas que las del cuerpo
. Sus genes multiplican por 150 a los humanos y cumplen funciones vitales para el hombre


MADRID.- ¿Cuál es el tipo de célula más abundante en el cuerpo humano? Las de la piel... no. Glóbulos rojos... Tampoco. Ni blancos ni fibroblastos... Las células con mayor presencia en el organismo son los microbios. Sí, bacterias, hongos y demás seres vivos que cohabitan con nosotros y de los que depende nuestra fisiología, nutrición y salud. Un estudio ha secuenciado por primera vez sus genes.

Se estima que los microbios de nuestro cuerpo suman unos 100 billones de células, 10 veces más que las que conforman el organismo humano. Traducido en genes, estos seres vivos codifican 150 veces más que los contenidos en nuestro genoma. Para muestra, un botón: "De todos los genes del intestino humano, el 99% son bacterianos". Así lo explica a ELMUNDO.es Jun Wang, director del BGI-Shenzhen (China) y principal autor del artículo.

"Este estudio recoge por primera vez el catálogo de genes no humanos que participan en la vida humana", señala a este medio Francisco Guarner, responsable del grupo de investigación en Fisiología y Fisiopatología Digestiva del Institut de Recerca-Hospital Vall d'Hebron (Barcelona), y miembro de Consorcio MetaHIT, financiado por la Comisión Europea, que está detrás de este trabajo. Continua


Legenda da imagem:
'Bacteroides termitidis', uno de los microbios que viven en el instestino humano. (Foto: Brian J. Beck | CDC)