sábado, 17 de setembro de 2011

Analistas identificam aceleração no desaparecimento de idiomas no mundo

Via Estadão
15.09.2011

Efe

QUITO - A globalização e a pressão sobre comunidades indígenas de integrarem-se à cultura dominante estão acelerando o desaparecimento de centenas de idiomas no mundo todo, o que representa mais que uma perda de palavras, a destruição de uma forma de levar a vida, avaliam analistas reunidos recentemente em Quito.

Dos 6 mil idiomas recenseados no planeta, mais de 2,5 mil estão em risco de desaparecer, contabiliza a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Entre eles estão, por exemplo, o andoa equatoriano, que tem apenas uma pessoa falante do idioma, e o zapara, com seis idosos fluentes.

Com eles desaparecem seus conhecimentos naturais, além de uma maneira de conceber o espaço, o universo e a relação com outros seres humanos, ressaltou Marleen Haboud, a coordenadora de um congresso internacional sobre o tema que ocorreu recentemente na Pontifícia Universidade Católica de Quito.

Outro exemplo é o mohawk, língua de uma tribo indígena da confederação iroquois que vive entre os Estados Unidos e o Canadá. Esse idioma não segue a estrutura tradicional de sujeito, verbo e predicado, base do inglês, português e espanhol, entre outros.

Seus falantes colocam primeiro a informação que acreditam ser mais importante para o ouvinte, independentemente de ser nome, adjetivo ou ação, explicou Marianne Mithun, uma linguística americana que há décadas trabalha no resgate desse idioma. Continua


Comentário básico:
Como diria o garotinho inconsolável com a morte da formiguinha:
Ki Dó! Ki Dó! Ki dó!