quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lojistas já encaram fuga de clientes

Via Estadão
Por Diego Zanchetta
27.09.2011

Praça de alimentação, antes com filas, tem cadeiras vazias no almoço após alertas. Funcionários dizem que não há clareza sobre risco

SÃO PAULO - Nem é preciso perguntar a algum lojista se caiu o movimento no Center Norte. É na hora do almoço que os vazios aparecem em cantos antes disputados em filas intermináveis. Por volta das 13h desta terça-feira, 27, sobravam cadeiras em redes populares como Giraffas e McDonald’s, algo incomum em um lugar por onde passam, em dias "normais", cerca de 120 mil pessoas - contingente maior do que a população de mais de 400 cidades paulistas.

A preocupação com a queda do movimento, no entanto, nem incomoda tanto. O que funcionários e donos de lojas querem saber de uma vez por todas é se podem ir trabalhar sem risco de não voltar para casa no fim do dia. Alguns já cogitam baixar as portas a partir desta quarta.

"Vou sair de casa de manhã e meu filho de 9 anos pergunta se o shopping vai explodir. Não dá mais para vir trabalhar assim. Se é para fechar, que feche logo e que se resolva o problema", desabafa Mariana Viera, de 36 anos, gerente de uma cafeteria que funciona perto de uma das entradas principais do Center Norte. Continua

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