Por Diego Zanchetta
27.09.2011
Praça de alimentação, antes com filas, tem cadeiras vazias no almoço após alertas. Funcionários dizem que não há clareza sobre risco
SÃO PAULO - Nem é preciso perguntar a algum lojista se caiu o movimento no Center Norte. É na hora do almoço que os vazios aparecem em cantos antes disputados em filas intermináveis. Por volta das 13h desta terça-feira, 27, sobravam cadeiras em redes populares como Giraffas e McDonald’s, algo incomum em um lugar por onde passam, em dias "normais", cerca de 120 mil pessoas - contingente maior do que a população de mais de 400 cidades paulistas.
A preocupação com a queda do movimento, no entanto, nem incomoda tanto. O que funcionários e donos de lojas querem saber de uma vez por todas é se podem ir trabalhar sem risco de não voltar para casa no fim do dia. Alguns já cogitam baixar as portas a partir desta quarta.
"Vou sair de casa de manhã e meu filho de 9 anos pergunta se o shopping vai explodir. Não dá mais para vir trabalhar assim. Se é para fechar, que feche logo e que se resolva o problema", desabafa Mariana Viera, de 36 anos, gerente de uma cafeteria que funciona perto de uma das entradas principais do Center Norte. Continua
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