terça-feira, 8 de abril de 2014

Novo site amplia conscientização sobre acidificação dos oceanos

Via EcoDebate
08.04.2014

Com apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), um novo site foi lançado para reunir online os dados e recursos mais atuais sobre o oceano, como infográficos, publicações, informações históricas, apresentações e notícias.
site é dedicado a pesquisadores, gestores de políticas e ao público em geral, com o objetivo de conscientizar, apresentar o fenômeno da acidificação dos oceanos e mostrar os desafios relacionados a esse processo.
O aumento do nível de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera desde o início da Revolução Industrial é de 40%. Os oceanos absorvem apenas parte deste CO2, que chega a cerca de 24 milhões de toneladas todos os dias. Essa absorção provoca reações químicas que reduzem o pH da água do mar, fazendo com que a sua acidez aumente – exatos 26% desde o início da industrialização.
Esse processo é conhecido como acidificação – e é atualmente 10 vezes mais rápido do que o dos últimos 55 milhões de anos – e acaba culminando no aumento de temperatura da água.
A acidificação dos oceanos é um fenômeno complexo e seus impactos são difíceis de serem observados – isolar esse fenômeno de outros fatores que afetam os oceanos é um grande desafio.
No entanto, impactos econômicos já têm sido observados, como por exemplo o aumento no índice de mortalidade de larvas de ostras em incubadoras na costa oeste dos Estados Unidos. Por isso, é necessário agir e procurar uma solução para o problema.
A plataforma digital foi desenvolvida pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI-UNESCO), o Programa Internacional Geosfera-Biosfera (IGBP), o Comitê Científico de Pesquisa Oceânica (SCOR) e o Centro de Coordenação Internacional de Acidificação do Oceano (OA-ICC), operacionalizado pelos Laboratórios Ambientais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Mônaco.
** Acesse a plataforma, em inglês: ocean-acidification.net
Informe da ONU Brasil, publicado pelo EcoDebate, 08/04/2014