As investigações da PF e da Procuradoria conferiram à gestão José Roberto Arruda a aparência de um sistema que gira em torno de verbas e privilégios.
Verbas para o próprio governador, auxiliares dele, e deputados que se dispuseram a vender as consciências.
Privilégios para as empresas que toparam retirar de suas caixas registradoras o dinheiro que abasteceu a folia subterrânea de Brasília.
À medida que a apuração avança, vai-se iluminando outro flagelo: o fisiologismo. O rateio de cargos completa o tripé de perversões em que se escorou Arruda.
Em discursos e comerciais televisivos, Arruda se vendia como um gestor moderno. Na prática cotidiana da gestão, entregava-se ao arcaísmo.
Documentos apreendidos pela PF na casa de um amigo e ex-assessor de Arruda mostram que o o governador fatiou entre amigos e aliados rateio 4.463 cargos.
São cargos de confiança, nomeados politicamente, sem concurso. A prática é comum. Está presente no governo federal e eem outras gestões estaduais e municipais. Continua
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Sob Arruda, fisiologia teve esmero do registro em ata
Via Blog do Josias de Souza - 15.02.2010