11.06.2011
Liana Melo, O Globo
A crise global tornou ainda pior as relações de trabalho e o mundo passou a correr o sério risco de não cumprir as metas de erradicação do trabalho infantil até 2020, assim como a extinção das piores formas de exploração de crianças e jovens no mundo do trabalho até 2016.
A conclusão é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou [ontem] em Genebra, na Suíça, o mais novo relatório sobre o assunto: "Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que precisamos fazer".
Os ministros do Trabalho, da Igualdade Racial e dos Direitos da Mulher estarão em Genebra participando da divulgação do relatório da OIT.
Um total de 215 milhões de crianças e jovens, de 5 a 17 anos, continuam no mercado de trabalho e pouco mais da metade deste universo (53%) é de trabalhadores mirins que exercem funções consideradas extremamente perigosas. São ao todo 115 milhões de crianças e jovens envolvidos com as piores formas de trabalho, e 60% deles são meninos.
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