terça-feira, 21 de junho de 2011
Pesquisadores brasileiros criam método de identificar eletronicamente várias espécies vegetais
JC e-mail 4283, de 20 de Junho de 2011.
Acredite, árvores têm impressão digital
Pesquisadores brasileiros criam método de identificar eletronicamente várias espécies vegetais.
Mogno ou andiroba? Cedro ou talvez curipixá? A dúvida na identificação das espécies comerciais madeireiras, analisadas apenas visualmente pelos peritos, resultou ao longo das décadas em milhares de toneladas de toras exportadas ilegalmente da Amazônia para diversas partes do mundo. O problema tem tudo para ser solucionado, quando a fiscalização ambiental levar a campo uma nova e poderosa arma contra o comércio clandestino: pistolas que lançam feixes de luz na madeira para a leitura eletrônica de seus componentes químicos, revelando a "impressão digital" e o nome certo daquela espécie vegetal.
Os aparelhos portáteis, que devem ser importados pelo governo federal ao custo de € 21 mil cada, serão calibrados a partir de uma tecnologia inédita desenvolvida no Laboratório de Produtos Florestais, do Serviço Florestal Brasileiro (FSB), em Brasília.
"Pela primeira vez no mundo, a espectroscopia - técnica que mede a absorção de energia luminosa pelos materiais - é aplicada em madeira tropical", afirma a pesquisadora Tereza Cristina Pastore. O método foi publicado neste ano pela equipe brasileira na revista científica da International Association of Wood Anatomists, com foco na identificação do mogno.
A espécie tem comercialização controlada no mundo, figurando no Anexo 2 da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (Cites). No Brasil, só pode ser explorado mediante plano de manejo florestal para a redução de impactos e toda atividade econômica envolvendo a espécie é obrigatoriamente acompanhada pelo Comitê Técnico Científico, do qual participam centros de pesquisa, governo e ONGs. Estima-se que antes das normas, utilizadas desde 2003, foram derrubadas na Amazônia 2 milhões de árvores dessa espécie em 30 anos. Continua
Acredite, árvores têm impressão digital
Pesquisadores brasileiros criam método de identificar eletronicamente várias espécies vegetais.
Mogno ou andiroba? Cedro ou talvez curipixá? A dúvida na identificação das espécies comerciais madeireiras, analisadas apenas visualmente pelos peritos, resultou ao longo das décadas em milhares de toneladas de toras exportadas ilegalmente da Amazônia para diversas partes do mundo. O problema tem tudo para ser solucionado, quando a fiscalização ambiental levar a campo uma nova e poderosa arma contra o comércio clandestino: pistolas que lançam feixes de luz na madeira para a leitura eletrônica de seus componentes químicos, revelando a "impressão digital" e o nome certo daquela espécie vegetal.
Os aparelhos portáteis, que devem ser importados pelo governo federal ao custo de € 21 mil cada, serão calibrados a partir de uma tecnologia inédita desenvolvida no Laboratório de Produtos Florestais, do Serviço Florestal Brasileiro (FSB), em Brasília.
"Pela primeira vez no mundo, a espectroscopia - técnica que mede a absorção de energia luminosa pelos materiais - é aplicada em madeira tropical", afirma a pesquisadora Tereza Cristina Pastore. O método foi publicado neste ano pela equipe brasileira na revista científica da International Association of Wood Anatomists, com foco na identificação do mogno.
A espécie tem comercialização controlada no mundo, figurando no Anexo 2 da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (Cites). No Brasil, só pode ser explorado mediante plano de manejo florestal para a redução de impactos e toda atividade econômica envolvendo a espécie é obrigatoriamente acompanhada pelo Comitê Técnico Científico, do qual participam centros de pesquisa, governo e ONGs. Estima-se que antes das normas, utilizadas desde 2003, foram derrubadas na Amazônia 2 milhões de árvores dessa espécie em 30 anos. Continua