Por João Rodrigo Maroni
08.08.2011
Municípios vão precisar achar novos mananciais até 2015. Consumo crescente exige fontes cada vez mais distantes e caras
Um estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), publicado recentemente, revela que 33 municípios do Paraná vão precisar de novas fontes de água para o abastecimento público até 2015 – incluindo algumas das maiores regiões metropolitanas do estado, como as de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. O investimento é necessário para evitar futuros déficits no abastecimento público, principalmente nos períodos de pouca chuva.
Neste cenário, seis cidades da região metropolitana da capital (RMC) vão necessitar de novos mananciais (rios, aquíferos, poços, reservatórios) e outras sete precisarão ampliar os sistemas existentes. No total do estado, além das 33 novas fontes, 113 municípios devem ampliar seus sistemas até 2015 para garantir água o ano todo.
Dos 399 municípios paranaenses, 344 (86%) são atendidos pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), enquanto os sistemas das demais cidades são operados pelas próprias prefeituras. Apenas o sistema de Paranaguá é administrado por empresa privada. A maior parte da água usada para o abastecimento desses municípios é retirada de mananciais subterrâneos (aquíferos e poços – 56%), enquanto 22% das sedes urbanas são atendidas por mananciais superficiais (rios e reservatórios). Outros 22% têm regimes mistos (superficiais e subterrâneos). Continua