Celular será extensão do cérebro, aponta inventor
Um aparelho que reconhece com quem você está falando e lista as últimas vezes que encontrou essa pessoa. Ou que permite conversar em português com alguém que só se comunica em inglês. E que, de quebra, armazena e reproduz filmes.
Mais e mais, todas essas funções estarão agregadas num único e velho conhecido: o celular. É o que sinaliza Irwin Jacobs, um pioneiro dessa tecnologia. Ele inventou o CDMA, um dos mais importantes padrões de transmissão dos celulares. Criou a Qualcomm, empresa que é a maior desenvolvedora mundial de chips para aparelhos móveis.
Ex-professor universitário, Jacobs estabeleceu-se há anos na lista das pessoas mais ricas do mundo (a revista "Forbes" estima sua fortuna em US$ 1,6 bilhão). E, sobrevivente de uma forma rara de câncer na glândula parótida, diz não ser possível afirmar com segurança que a tecnologia móvel é segura para a saúde - neste ano, a OMS listou o celular como um possível agente cancerígeno. Continua