Por CHICO ARAÚJO
chicoaraujo@agenciaamazonia.com.br
14.08.2011
Cientistas do Inpa, em Manaus (AM), testam a substância Zerumbona no tratamento da doença. Os testos são feitos com o caule do gengibre amargo (Zingiber zerumbet), espécie nativa da região
BRASÍLIA – Poderá vir da Amazônia a solução para o combate e a prevenção do câncer. É o que apostam os cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) por meio de uma pesquisa feita com o caule do gengibre amargo (Zingiber zerumbet), planta nativa e facilmente encontrada na região. A nova droga – um remédio natural – é agora a esperança para milhares de pessoas na fila da morte em decorrência do câncer.
Da planta é extraída a substância Zerumbona. Até agora, os testes feitos pelos cientistas da Coordenação de Pesquisas e Produtos Naturais (CPPN), do Inpa, comprovaram que a substância do caule do gengibre amargo possui forte ação do combate às células cancerígenas, afirma o pesquisador Carlos Cleomir. Há cinco anos, a Agência Amazônia revelou que a espécie nativa estava sendo testada no combate ao câncer. À época, os cientistas já comemoravam os resultados apresentados.
O assunto voltou a ser destaque hoje. Em matéria da jornalista Marina Souza, o Portal da Amazônia detalhe o avanço dos testes feitos pelos cientistas do Inpa. Trechos da reportagem são aqui reproduzidos. Segundo o texto, a substância Zerumbona, extraída do caule do gengibre amargo (Zingiber zerumbet), possui forte ação no combate à células cancerígenas.
Explica ainda, a exemplo do que já fez a Agência Amazônia, que a espécie é também encontrada na Ásia, onde também é encontrada, a planta é usada na culinária e, como reflexo, a região possui baixo índice da doença. No Brasil, o gengibre amargo é utilizado para ornamentação de ambientes. A planta, diferente do gengibre comum (mangarataia), possui gosto forte que não agrada o paladar da população brasileira. Continua