Por Luana Caires
18.08.2011
foto: Pietra Chaves
Você já deve ter ouvido isso algumas vezes, mas a baixa umidade do ar volta a castigar a capital paulista. Em estado de alerta pelo segundo dia consecutivo, o índice caiu de 29 para 18% no fim da tarde de ontem. Além de aumentar o risco de incêndios em pastagens e áreas verdes, o clima seco é extremamente desfavorável à dispersão de poluentes. Não é de se estranhar que, ontem, das 11 estações de medição da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em operação na cidade, duas delas apontavam qualidade do ar inadequada, denunciando alta concentração de ozônio, e nove identificaram níveis regulares de poluição. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP, que analisou 1 252 autópsias de mortes ocorridas em agosto do ano passado, mês mais seco desde 1961, a baixa umidade relativa do ar pode triplicar o risco de morte.
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