domingo, 1 de setembro de 2013

Postos mais distantes ficam sem profissionais do Mais Médicos em SP

Via Estadão
Por Adriana Ferraz e Mônica Reolom
30.08.2013

Na 1ª fase do programa federal, bolsistas escolheram UBSs em regiões menos periféricas e com menos déficit de profissionais; na contramão, locais com alta demanda continuam sem previsão de novas contratações

Ao menos metade dos 16 profissionais selecionados para participar do programa Mais Médicos na capital paulista optou por trabalhar em unidades de saúde em bairros menos periféricos e que têm, no máximo, quatro plantões vagos – nos extremos da cidade, há postos que chegam a ter 16 plantões vagos.

A primeira lista de 12 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contempladas pelo programa do governo federal inclui bairros como a Vila Campestre e a Vila Santa Catarina, além da Favela de Paraisópolis, todos na zona sul e mais próximos da região central. Localidades distantes, como os bairros de Brasilândia, na zona norte, e Vila Curuçá, na zona leste, também foram contemplados. Mas localidades do extremos da zona leste, considerados de vulnerabilidade social, como Jardim Romano, Cidade Tiradentes e Guaianases, ficaram de fora desta primeira fase do programa federal.

A Prefeitura ofereceu uma lista de 80 endereços aos médicos participantes, que tiveram autonomia para escolher seu posto de trabalho. CONTINUA!