Viva o seu Chiarelli! Viva a dona Bélia! Viva a Vila Tibério!
Comentário nem tão básico assim:
Quando eu era criança, ouvia pessoas que não eram do bairro dizerem, de uma maneira muito preconceituosa, discriminatória, que os habitantes da Vila Tibério eram índios. Isso porque éramos pessoas simples. Meu pai, seu Domingos Chiarelli, sempre extremamente bem humorado, ao ouvir esse tipo de comentário, batia no peito e se dizia o cacique de lá, o que divertia muito toda a família e os amigos.
Amo a Vila Tibério. A Vila Tibério da minha infância e da minha adolescência, com as ruas arborizadas, revestidas por paralelepípedos, vive inteira, intacta dentro de mim.
E por falar em família, e por falar em amigos:
Viva o Kiki, a Bebé, o vovô Zezé, a vovó Izidra, o vovô José, a vovó Adelina, a Brasilina, a Elisete, a Neuza, a Marilena, a Neli, a Mirta, o Nilo, a dona Irma, o seu Dante, a dona Clarice, o seu Antônio, o Carlos, a Diva, a Fefé, a Lé, a Juliana, o Cé, a Dedé, o Tal, o Dema, a Didi, a tia Carminha, a tia Antônia, a tia Liberata, o tio Ângelo, o tio Thomaz,o tio Zé, a Leda, a Terezinha, o Carlinhos, o Robertinho, o Pedrinho, a Maria Auxilia, a Cecília, a Maria Lídia, as Célias, a Arlete, o seu Pedro, o Zé Del Lama, a Denise, a dona Tereza, a Luíza, a Baixinha, a dona Elvira, o seu Miguel, a Clélia, a dona Thereza, o seu Ítalo, o Marinho, a Marilda, a tia Maria, o tio Mário, o tio Ignácio, a tia Nena, a Elisete, a tia Generosa, o tio Joaquim, a tia Leonor, o Ózio, a tia Albertina, a Lidinha, a Leonor, a Baccega, a Cidinha Pasqualim, a Vera, a irmã da Vera, o seu Chico da farmácia, a Maria Cristina, o seu Arthur, o Clodoaldo, o Vandinho, a vó do Vandinho, a mãe do Vandinho, a Meire, a Matilde, a mãe da Meire, a Litamar, o Luíz, o seu Vespa, a dona Angelina, VIVA O BOTAFOGO - A PANTERA DA MOGIANA, VIVA todas as pessoas que apareceram no vídeo, e VIVA todas as pessoas que esqueci de citar!!!
Que a Era de Aquarius nos traga mesmo paz, amor, harmonia, compreensão, confiança. Que os Homens entendam, de uma vez por todas, que ninguém tem o direito de humilhar, subjugar o outro. Que retire das mentes a ilusão do poder. A ilusão de um mundo feito de aparências. A ilusão de um mundo cinzelado para poucos. Que retire, das mentes daqueles que sonharam, a desilusão dos sonhos usurpados. Que a humanidade volte a olhar para o céu. Que a humanidade possa, finalmente, enxergar os pequenos milagres do cotidiano. E faça, com eles, um rosário de luzes que iluminem todos os caminhos. E que esses caminhos nos levem ao que de mais divino existir dentro de nós. Somos parte de um todo. Somos o todo. Somos também o milagre.