sábado, 14 de julho de 2012
FIFA ADMITE “PRECONCEITO” DE SEUS ADVOGADOS E PEDE “DESCULPAS”
Via Estadão
Por Jamil Chade
13.07.2012
A Fifa admitiu que seus advogados foram “preconceituosos” ao declararem ao tribunal de Zug que a “maioria da população” de países da América do Sul e África recebe subornos como parte de seus salários. A entidade, em nota divulgada hoje, pediu “desculpas”, mais de dois anos depois do incidente e só depois que o caso foi exposto pela imprensa.
As declarações foram reveladas por este blog na última quinta-feira. Nos documentos da Justiça suíça que revelaram o pagamento de subornos a Ricardo Teixeira e João Havelange no valor de R$ 45 milhões, advogados da Fifa abertamente defendiam os dois brasileiros. Num esforço de justificar que seria difíci receber o dinheiro de volta, os advogados explicaram ao juiz que, na América do Sul, todos recebem subornos. [PARA A FIFA, SOMOS TODOS CORRUPTOS]
Hoje, já tentando abafar o caso antes que se transformasse em outro ponto de polêmica com o Brasil, a Fifa se apressou em explicar que o argumento foi apresentado por seus advogados externos, contratados por ela. Mas tentando se distanciar dos fatos. Continua
Por Jamil Chade
13.07.2012
A Fifa admitiu que seus advogados foram “preconceituosos” ao declararem ao tribunal de Zug que a “maioria da população” de países da América do Sul e África recebe subornos como parte de seus salários. A entidade, em nota divulgada hoje, pediu “desculpas”, mais de dois anos depois do incidente e só depois que o caso foi exposto pela imprensa.
As declarações foram reveladas por este blog na última quinta-feira. Nos documentos da Justiça suíça que revelaram o pagamento de subornos a Ricardo Teixeira e João Havelange no valor de R$ 45 milhões, advogados da Fifa abertamente defendiam os dois brasileiros. Num esforço de justificar que seria difíci receber o dinheiro de volta, os advogados explicaram ao juiz que, na América do Sul, todos recebem subornos. [PARA A FIFA, SOMOS TODOS CORRUPTOS]
Hoje, já tentando abafar o caso antes que se transformasse em outro ponto de polêmica com o Brasil, a Fifa se apressou em explicar que o argumento foi apresentado por seus advogados externos, contratados por ela. Mas tentando se distanciar dos fatos. Continua