26.07.2012
(Agência Brasil) Na 19ª Conferência Internacional sobre Aids, em Washington, nos Estados Unidos, especialistas alertaram que as mulheres estão mais vulneráveis à doença. Segundo eles, é necessário ampliar a rede de programas para além das grávidas e lactantes. Só em 2011, 1,2 milhão de mulheres, incluindo adolescentes e jovens, foram infectadas, a maioria nos países em desenvolvimento.
"Não podemos sequer começar a falar em pôr fim à aids enquanto uma parte tão importante do impacto da epidemia continuar a afetar tão fortemente as mulheres", disse a professora de medicina da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e copresidente da conferência de Washington, Diane Havlir. A conferência reúne cerca de 20 mil delegados de 190 países.
Para a professora de medicina, é necessário adotar novas abordagens de prevenção utilizando antirretrovirais e microbicidas (substâncias aplicadas no órgão genital que diminuem infecções por doenças sexualmente transmissíveis, como em forma de creme e gel, por exemplo). Diane Havlir lembrou que o hábito de sexo sem preservativo ainda é frequente. Segundo ela, em vários países, a cultura da relação sexual sem proteção é a comum, assim como os abusos sexuais.
Leia em pdf: Programas de prevenção e tratamento da aids devem focar nas mulheres, advertem especialistas (Agência Brasil - 26/07/2012)