segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Malala Yousafzai - Documentário mostra luta de menina antes de atentado do Talibã





Malala Yousufzai - foto fonte
Via Fantástico
14.10.2012:

No Paquistão, uma menina de apenas 11 anos enfrentou o grupo terrorista Talibã pelo simples direito de estudar

O Fantástico deste domingo traz uma história de coragem e esperança. No Paquistão, uma menina de apenas 11 anos enfrentou o grupo terrorista Talibã pelo simples direito de estudar.

Malala virou um símbolo de liberdade. Mas, esta semana, o sonho dela sofreu um duro golpe.

No Vale de Swat, norte do Paquistão, os rios e montanhas atraíam muitos turistas. Até que em 2007, o Talibã dominou toda a região.

O grupo fundamentalista islâmico impôs a lei religiosa e a violência à toda a população.

Punições públicas passaram a ser comuns em todas as cidades do Vale de Swat. Fuzilamentos em vias públicas e corpos deixados no meio de praças se tornaram parte do cenário cotidiano.

Por causa da violência um quarto dos moradores do Vale, que já foram mais de um milhão e duzentos mil, fugiu, deixando para trás cidades fantasmas. O radicalismo religioso queimou bibliotecas, porque só os livros com ensinamentos islâmicos são aceitos pelo Talibã.

Para as mulheres, a vida no local se tornou ainda pior. Elas não podiam estudar, um privilégio exclusivo dos homens. As escolas para garotas passaram a ser destruídas, foram mais de 200. Mesmo sob pressão, uma ainda resistia aberta. Graças, em parte, à coragem de uma menina, Malala Yousafzai, na época com 11 anos.

Em 2009, ela começou a escrever um blog para a rede inglesa BBC, chamado meu Swat, contando sobre as condições de vida na área de conflito.

O jornal americano The New York Times acompanhou a história da menina que sonhava em ser médica.

O jornalista Adam Ellick passou seis meses no Paquistão, ao lado da família de Malala, exatamente na época em que o Talibã dominava a área onde ela morava. Ele acompanhou o fechamento das escolas para meninas e registrou tudo num documentário.

“Essa é a real medida da tragédia, quando você perde o senso do que é normal. Ir para a escola deveria ser uma coisa normal. Quando o talibã decidiu fechar todas as escolas da região, cinquenta mil meninas ficaram sem escola”, disse Adam. CONTINUA!


Veja também:
- El blog de Malala Yousafzai en la BBC
- The Malala Yousufzai I know
- Trasladada a Reino Unido la menor paquistaní tiroteada por talibanes