sábado, 5 de janeiro de 2013
Índice de suicídio aumenta em homens na cidade de São Paulo
Via Agência USP de Notícias
Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
03.01.2013
O índice de suicídio entre homens na cidade de São Paulo aumentou 2,5% ao ano entre 2002 e 2009, aponta pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O estudo do geógrafo Daniel Hideki Bando também mostra que o maior aumento aconteceu na faixa etária de 25 a 44 anos, depois de 2004. Segundo o trabalho, os maiores riscos estão em pessoas do sexo masculino, solteiras e de origem asiática. O meio de suicídio mais comum entre homens é o enforcamento, enquanto nas mulheres é o envenenamento.
A pesquisa utilizou dados do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM), mantido pela prefeitura, apurados entre os anos de 1996 e 2009. “Nesse período, há registro de um total de 6.002 casos de suicídio, o que representa uma taxa de 4,6 por 100.000 habitantes (7,5 para homens e 2,0 em mulheres)”, diz o geógrafo. Os números são analisados em tese de doutorado defendida na FMUSP em maio do ano passado, orientada pelo professor Paulo Lotufo, da FMUSP. Os resultados foram publicados na edição de outubro de 2012 da “Revista Brasileira de Psiquiatria”. CONTINUA!
Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
03.01.2013
O índice de suicídio entre homens na cidade de São Paulo aumentou 2,5% ao ano entre 2002 e 2009, aponta pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O estudo do geógrafo Daniel Hideki Bando também mostra que o maior aumento aconteceu na faixa etária de 25 a 44 anos, depois de 2004. Segundo o trabalho, os maiores riscos estão em pessoas do sexo masculino, solteiras e de origem asiática. O meio de suicídio mais comum entre homens é o enforcamento, enquanto nas mulheres é o envenenamento.
A pesquisa utilizou dados do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM), mantido pela prefeitura, apurados entre os anos de 1996 e 2009. “Nesse período, há registro de um total de 6.002 casos de suicídio, o que representa uma taxa de 4,6 por 100.000 habitantes (7,5 para homens e 2,0 em mulheres)”, diz o geógrafo. Os números são analisados em tese de doutorado defendida na FMUSP em maio do ano passado, orientada pelo professor Paulo Lotufo, da FMUSP. Os resultados foram publicados na edição de outubro de 2012 da “Revista Brasileira de Psiquiatria”. CONTINUA!