quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Algozes da menina estuprada na cadeia estão livres. Ela desapareceu.

Via blog do Noblat
31.07.2013


Branca Nunes, Blog de Augusto Nunes

Em 21 de outubro de 2007, a menor L.A.B. foi presa em Abaetetuba, no Pará, sob a acusação de tentar furtar um telefone celular. Tinha 15 anos, menos de 40 quilos e um metro e meio de altura.

Levada para a delegacia da cidade de 130 mil habitantes, a quase 100 quilômetros de Belém, passou os 26 dias seguintes numa cela ocupada por mais de 20 homens. Durante todo o tempo, o bando de machos serviu-se à vontade da única fêmea disponível.


Estuprada incontáveis vezes, teve cigarros apagados em seu corpo e as plantas dos pés queimadas enquanto procurava dormir. Alguns detentos, aflitos com as cenas repulsivas, apelaram aos carcereiros para que interrompessem o calvário.

Os policiais preferiram cortar o cabelo da adolescente com uma faca para camuflar a aparência feminina. A rotina de cinco ou seis relações sexuais diárias foi suspensa apenas nos três domingos reservados a visitas conjugais.

O tormento só acabou com a intervenção do conselho tutelar, alertado por uma denúncia anônima.

De tão escabroso, os fatos resumidos até aqui parecem extraídos de um filme de ficção. Mas o episódio aconteceu. E a realidade foi um pouco pior.

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