quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Audiência pública na Alerj é marcada por ato denunciando os desaparecimentos no Rio
Via Agência Brasil
Por Flávia Villela
13.08.2013
Rio de Janeiro – Um manequim coberto por um véu e manchas vermelhas simulando sangue chamava a atenção das pessoas que passavam pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da capital fluminense, na manhã de hoje (13). O boneco sem rosto tendo ao lado cartazes, também borrados de tinta vermelha, denunciava o desaparecimento de 5.934 pessoas em 2012 em todo o estado, conforme levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP).
O ato foi organizado pela Anistia Internacional e pela organização não governamental (ONG) Rio de Paz e continuou no interior da Alerj, com mais um manequim e jovens com roupas sujas de tinta vermelha, na audiência pública sobre desaparecidos no Rio de Janeiro. O encontro reuniu promotores do Ministério Público Estadual, representantes da Polícia Civil, especialistas em segurança pública, deputados, sociedade civil organizada e parentes de desaparecidos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo, disse que a audiência pretende impulsionar ações que culminem em políticas públicas eficazes para combater o problema. “O que buscamos aqui é uma articulação e parceria entre o Ministério Público, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o ISP, a Polícia Civil e a sociedade civil para qualificarmos as informações sobre desaparecimentos, termos um cadastro mais confiável e, a partir daí, um diagnóstico real do que acontece com cada um desses desaparecidos e suas famílias, que tipo de assistência e ação concreta o Estado deve ter”, disse.
“Não sabemos quantos desses desaparecidos são crianças, quantos são idosos, o que o Poder Público faz sobre isso. Quantos são homicídios? Quantos retornam às suas casas? Apenas constatamos o número de desaparecidos, mas não temos um bom diagnóstico”, completou. Continua.
Por Flávia Villela
13.08.2013
Rio de Janeiro – Um manequim coberto por um véu e manchas vermelhas simulando sangue chamava a atenção das pessoas que passavam pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da capital fluminense, na manhã de hoje (13). O boneco sem rosto tendo ao lado cartazes, também borrados de tinta vermelha, denunciava o desaparecimento de 5.934 pessoas em 2012 em todo o estado, conforme levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP).
O ato foi organizado pela Anistia Internacional e pela organização não governamental (ONG) Rio de Paz e continuou no interior da Alerj, com mais um manequim e jovens com roupas sujas de tinta vermelha, na audiência pública sobre desaparecidos no Rio de Janeiro. O encontro reuniu promotores do Ministério Público Estadual, representantes da Polícia Civil, especialistas em segurança pública, deputados, sociedade civil organizada e parentes de desaparecidos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo, disse que a audiência pretende impulsionar ações que culminem em políticas públicas eficazes para combater o problema. “O que buscamos aqui é uma articulação e parceria entre o Ministério Público, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o ISP, a Polícia Civil e a sociedade civil para qualificarmos as informações sobre desaparecimentos, termos um cadastro mais confiável e, a partir daí, um diagnóstico real do que acontece com cada um desses desaparecidos e suas famílias, que tipo de assistência e ação concreta o Estado deve ter”, disse.
“Não sabemos quantos desses desaparecidos são crianças, quantos são idosos, o que o Poder Público faz sobre isso. Quantos são homicídios? Quantos retornam às suas casas? Apenas constatamos o número de desaparecidos, mas não temos um bom diagnóstico”, completou. Continua.