07.08.2013
O biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez, assassinado em Rio Claro, em foto da família. |
Em depoimento à polícia, a viúva de Gonzalo, Maria de Lurdes Pena Campos, afirmou que ele brigava com caçadores e palmiteiros ilegais da região. Gonçalo vivia num sítio dentro do parque estadual Cunhambebe, unidade de conservação administrada pelo Inea.
Ao jornal El Pais, Maria de Lurdes afirmou não ter dúvidas sobre o assassino de seu marido ser algum dos inimigos que ele fez por denunciar crimes contra o meio ambiente.
Gonzalo, desaparecido desde a tarde de domingo, foi encontrado por um vizinho na manhã de ontem (06/08). Ele retirou o corpo da água, cobriu a vítima com folhas de bananeiras e saiu para chamar a polícia, que já havia sido informada do desaparecimento por Maria de Lourdes.
A polícia espera o resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) e da análise de imagens de uma câmera de vídeo do Inea para continuar as investigações que apura a morte do biólogo.