segunda-feira, 19 de março de 2012
Governo prevê mais vazamentos na Bacia de Campos
Via blog do Noblat
19.03.2012
Bruno Rosa, Ramona Ordoñez e Luiza Xavier, O Globo
Com o anúncio do segundo derramamento de petróleo no campo de Frade, da Chevron, na Bacia de Campos, o governo trabalha com o pior dos cenários e já prevê vazamentos em série no local.
A hipótese, que estaria em estudo pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Ibama, é que o afundamento do solo e as fissuras nas rochas, detectadas pela petroleira na semana passada, podem estar num raio de 3,5 quilômetros a partir da plataforma, de acordo com uma fonte que acompanha o caso, ou seja, uma área com diâmetro total de sete quilômetros.
De acordo com essa mesma fonte, o cenário é preocupante, pois ainda não há tecnologia disponível para atenuar o problema, classificado como inédito por especialistas. Procurada pelo GLOBO, a Chevron não confirma nem nega as possibilidades de abalo do solo marinho na região e de novos vazamentos.
Mas, por e-mail, afirma que a decisão de pedir autorização à ANP para suspender temporariamente a produção no último dia 15 foi "uma medida de precaução e visa à realização de um amplo estudo técnico para o melhor entendimento da estrutura geológica" do campo.
A gigante americana admite que "o campo é muito mais complexo do que os estudos revelaram". E acrescenta: "Parar a produção vai nos permitir estudar e entender melhor as complexidades geológicas da área."
— A área está muito fragilizada. Todo o solo dessa região, em um diâmetro de sete quilômetros, pode afundar. O óleo está saindo pelas fissuras, que ainda não foram dimensionadas. Ou seja, ninguém tem um conhecimento sobre o que está acontecendo — disse a fonte.
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19.03.2012
Bruno Rosa, Ramona Ordoñez e Luiza Xavier, O Globo
Com o anúncio do segundo derramamento de petróleo no campo de Frade, da Chevron, na Bacia de Campos, o governo trabalha com o pior dos cenários e já prevê vazamentos em série no local.
A hipótese, que estaria em estudo pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Ibama, é que o afundamento do solo e as fissuras nas rochas, detectadas pela petroleira na semana passada, podem estar num raio de 3,5 quilômetros a partir da plataforma, de acordo com uma fonte que acompanha o caso, ou seja, uma área com diâmetro total de sete quilômetros.
De acordo com essa mesma fonte, o cenário é preocupante, pois ainda não há tecnologia disponível para atenuar o problema, classificado como inédito por especialistas. Procurada pelo GLOBO, a Chevron não confirma nem nega as possibilidades de abalo do solo marinho na região e de novos vazamentos.
Mas, por e-mail, afirma que a decisão de pedir autorização à ANP para suspender temporariamente a produção no último dia 15 foi "uma medida de precaução e visa à realização de um amplo estudo técnico para o melhor entendimento da estrutura geológica" do campo.
A gigante americana admite que "o campo é muito mais complexo do que os estudos revelaram". E acrescenta: "Parar a produção vai nos permitir estudar e entender melhor as complexidades geológicas da área."
— A área está muito fragilizada. Todo o solo dessa região, em um diâmetro de sete quilômetros, pode afundar. O óleo está saindo pelas fissuras, que ainda não foram dimensionadas. Ou seja, ninguém tem um conhecimento sobre o que está acontecendo — disse a fonte.
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