quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Maioria do Supremo condena deputado João Paulo Cunha por mensalão
Via Folha de São Paulo
DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
29.08.2012
Com o placar de 6 votos a 2, a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha pelos crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos relacionado ao mensalão.
Os ministros, no entanto, ainda estão divididos sobre a acusação de lavagem de dinheiro e em relação à acusação de um segundo peculato.
Candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara.
O voto que definiu maioria pela condenação foi proferido pelo ministro Gilmar Mendes, oitavo a votar sobre o caso no julgamento do mensalão.
Também votaram pela condenação Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber, além do relator, Joaquim Barbosa. O ministro Dias Toffoli seguiu a decisão do revisor, Ricardo Lewandowski, pela absolvição. Três ministros ainda precisam votar.
Segundo Mendes, as provas dos autos mostram "evidência inequivocamente que o valor mencionado não teve origem no PT". Isso rebate a tese de parte dos réus do mensalão de que os desvios apontados correspondem a caixa dois eleitoral, e não compra de votos de parlamentares, como aponta o Ministério Público. CONTINUA!
DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
29.08.2012
Com o placar de 6 votos a 2, a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha pelos crimes de corrupção passiva e peculato por desvio de recursos públicos relacionado ao mensalão.
Os ministros, no entanto, ainda estão divididos sobre a acusação de lavagem de dinheiro e em relação à acusação de um segundo peculato.
Candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara.
O voto que definiu maioria pela condenação foi proferido pelo ministro Gilmar Mendes, oitavo a votar sobre o caso no julgamento do mensalão.
Também votaram pela condenação Cezar Peluso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber, além do relator, Joaquim Barbosa. O ministro Dias Toffoli seguiu a decisão do revisor, Ricardo Lewandowski, pela absolvição. Três ministros ainda precisam votar.
Segundo Mendes, as provas dos autos mostram "evidência inequivocamente que o valor mencionado não teve origem no PT". Isso rebate a tese de parte dos réus do mensalão de que os desvios apontados correspondem a caixa dois eleitoral, e não compra de votos de parlamentares, como aponta o Ministério Público. CONTINUA!