sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Paciente escreve bilhete e diz que houve tentativa de morte em UTI

Via G1
Por Thais Kaniak
21.02.2013

Médica do Hospital Evangélico, em Curitiba, foi presa suspeita de mortes.
Advogado disse que não há provas contra Virgínia Soares.


Uma paciente que ficou internada na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, em dezembro de 2012, pediu aos familiares para sair do local. Segundo a família, a mulher internada escreveu um bilhete fazendo a solicitação. “Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me matar desligando os aparelhos”, diz um trecho. A paciente contou ao G1 que, quando ainda estava entubada, escutou alguém mandando desligar o aparelho. “Eram 8h da manhã, a médica [Virgínia Soares de Souza, presa na terça-feira (19)] disse que queria ver se eu aguentava até as 16h. Mas, assim que ela deu as costas, a enfermeira colocou o respirador e disse que não deixaria que fizessem isso comigo”.

Trechos de gravações do depoimento prestado pela médica Virgínia Soares Souza, indiciada por homicídio qualificado contra pacientes da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foram obtidos com exclusividade pela RPC TV. Nas transcrições, ela afirma que foi mal interpretada por falas como “Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira”. A frase teria sido dita pela médica, mas a origem da gravação não foi informada pela polícia. CONTINUA!


Saiba mais



Denúncia diz que a médica não agia sozinha

Jonal da Record – 21.02.2013






Polícia do Paraná investiga mortes na UTI do segundo maior hospital do Estado

Jornal da Record – 20.02.2013

A suspeita é que no local exista a prática de antecipação de óbitos, ou seja, homicídio qualificado, principalmente com pacientes do SUS. A médica chefe da UTI foi presa acusada de antecipar as mortes para liberar leitos. Todos os funcionários do hospital devem ser investigados.




Após mortes em UTI do SUS, médica foi presa e será investigada

Jorna da Record - 19.02.2013

Em Curitiba (PR), uma médica foi presa depois de várias mortes na UTI de um hospital.
Existe a denúncia que ela desligava os aparelhos de pacientes internados pelo SUS.