sábado, 14 de agosto de 2010

Para Lula, pescadores afetados por hidrelétrica devem substituir rios por tanques

Via Folha.com
Por FÁBIO AMATO
ENVIADO A PORTO VELHO (RO)
13.08.2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que alegar prejuízo à população de peixes de um rio e aos pescadores não é mais um argumento válido para se impedir a construção de uma hidrelétrica por que a tecnologia permite hoje que se criem peixes em tanques e açudes.

"Às vezes um companheiro comenta o seguinte: eu moro na beira do rio, eu vivo de pesca e vai acabar todos os peixes do rio [se uma hidrelétrica for construída]. Hoje isso já não é mais verdade. Hoje o crescimento do conhecimento cientifico e a tecnologia moderna permitem que você crie qualquer tipo de peixe em qualquer lago, em qualquer tanque, em qualquer açude."

Lula fez a declaração durante visita às obras da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho (RO). O presidente argumentou ainda que criar peixes em cativeiro é mais rentável do que pescá-los na natureza.

"Quando uma dourada desova, de um milhão de ovas que ela coloca os predadores comem 999 mil, às vezes sobra 1, às vezes sobra 10, às vezes 15. A natureza trata de fazer com que outras espécies comam as ovas", disse

"Quando você cria isso num laboratório, de 10 mil ovas você pode fazer nascer 9.000 peixinhos. O produto reprodutor é muito mais seguro", completou.

Lula comparou ainda as vantagens da tecnologia usada na criação de peixes com o parto humano em um hospital. "A gente vai no hospital e faz um parto seguro com médico e enfermeira, ou a gente tinha o parto como eu nasci, no tempo da parteira, às vezes sem nenhuma assistência. A probabilidade de morrer era muito maior." fonte

Sugestão básica:
Então, ficamos assim: construiremos imensos açudes. Aproveitando o ensejo, construiremos também imensas jaulas onde trancafiaremos pássaros e todos os tipos de animais silvestres. Tais jaulas seriam colocadas nas praças. Podemos colocá-las também ao longo das rodovias. Dos dois lados. E trancaremos nos apartamentos o que restar da nossa humanidade.

Adelidia Chiarelli