quarta-feira, 11 de abril de 2012
CPI para investigar ONG de Ronaldinho é aprovada em Porto Alegre
Via Folha.com
Por NATÁLIA CANCIAN
10.04.2012
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar supostas irregularidades em convênios com o Instituto Ronaldinho Gaúcho, no valor de R$ 5,7 milhões.
O presidente da Casa, Mauro Zacher (PDT), diz que irá instalar a CPI assim que receber o relatório da votação.
Os convênios com a ONG, que é administrada pela família do jogador, ocorreram entre 2007 e 2010. Um deles, no valor de R$ 2,3 milhões, foi intermediado pela prefeitura com recursos liberados pelo Ministério da Justiça.
Segundo o vereador Mauro Pinheiro (PT), que colheu as assinaturas dos vereadores para que a investigação fosse aberta, há suspeita de desvios e superfaturamento em parte dos contratos, além de problemas na prestação de serviços.
Em um dos casos, o irmão do jogador e presidente do instituto, Roberto de Assis Moreira, assina documentos também como ocupante dos cargos de tesoureiro e chefe do conselho fiscal.
A secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, diz a administração encontrou problemas na prestação de contas do convênio com recursos federais ainda durante a execução do contrato. Continua
Por NATÁLIA CANCIAN
10.04.2012
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar supostas irregularidades em convênios com o Instituto Ronaldinho Gaúcho, no valor de R$ 5,7 milhões.
O presidente da Casa, Mauro Zacher (PDT), diz que irá instalar a CPI assim que receber o relatório da votação.
Os convênios com a ONG, que é administrada pela família do jogador, ocorreram entre 2007 e 2010. Um deles, no valor de R$ 2,3 milhões, foi intermediado pela prefeitura com recursos liberados pelo Ministério da Justiça.
Segundo o vereador Mauro Pinheiro (PT), que colheu as assinaturas dos vereadores para que a investigação fosse aberta, há suspeita de desvios e superfaturamento em parte dos contratos, além de problemas na prestação de serviços.
Em um dos casos, o irmão do jogador e presidente do instituto, Roberto de Assis Moreira, assina documentos também como ocupante dos cargos de tesoureiro e chefe do conselho fiscal.
A secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, diz a administração encontrou problemas na prestação de contas do convênio com recursos federais ainda durante a execução do contrato. Continua