quarta-feira, 18 de abril de 2012

Missão vai explorar placa de lixo que flutua no nordeste do Pacífico

Via Correio Braziliense

France Presse

Publicação: 16/04/2012 16:14 Atualização:

Caiena - Guiada por satélites "high-tech", uma escuna francesa da década de 1930 vai, em breve, partir ao encontro do "7º continente" - uma gigantesca placa de lixo plástico que flutua no oceano Pacífico, seis vezes maior do que a França.

"Chocado pelos detritos encontrados no mar" durante sua participação numa competição de remo, em 2009, o explorador Patrick Deixonne decidiu realizar esta expedição científica para alertar o mundo sobre a "catástrofe ecológica" em curso, no nordeste do Pacífico.

Esta placa de lixo "fica em águas pouco usadas pela marinha mercante e o turismo, e a comunidade internacional não se preocupa por enquanto", disse ele.

Membro da Sociedade de Exploradores franceses (SEF), que patrocina a aventura, e fundador da Ocean Scientific Logistic (OSL), com sede em Caiena, na Guiana Francesa (América do Sul), Deixonne afirmou à AFP querer "ser os olhos dos franceses e dos europeus para este fenômeno".

Ex-bombeiro do Centro Espacial de Kourou e conhecedor da floresta guianense, Patrick Deixonne, 47 anos, define-se como um "explorador de uma nova geração que deve documentar os grandes problemas ambientais, porque a informação é a chave da mudança".

A missão "7º Continente" sairá no dia 2 de maio de San Diego (Estados Unidos) a bordo da L'Elan, uma escuna de dois mastros construída em 1938, para um mês de navegação e um périplo de 2.500 milhas náuticas (4.630 km) entre a Califórnia e o Havaí, onde o explorador Charles Moore descobriu, por acaso, em 1997, esta incrível massa de resíduos plásticos. Continua





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