domingo, 22 de abril de 2012
Justiça condena USP a devolver doação de R$ 1 milhão
Via Estadão
21.04.2012
Família considerou que instituição descumpriu acordo de doação ao não batizar sala
A família do banqueiro Pedro Conde (1922-2003) obteve na Justiça a devolução de cerca de R$ 1 milhão que havia doado à USP para construção de um auditório para 90 pessoas na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
A contrapartida da doação previa que a sala fosse batizada com o nome do banqueiro – pela tradição, as salas da São Francisco só recebem nomes de professores da casa. Um quadro com o retrato de Pedro Conde também deveria ser colocado no local.
O contrato foi assinado em abril de 2009, época em que o atual reitor da USP, João Grandino Rodas, era diretor da Faculdade de Direito. A doação foi aprovada pela Congregação da faculdade, órgão deliberativo com representação de diretores, professores e alunos, e a sala chegou a ser batizada.
No entanto, um ano depois, com uma nova direção da faculdade e após protestos de estudantes, a congregação recuou, alegando que não sabia da obrigação de batismo do auditório. Muitos alunos e professores comemoraram a mudança, alegando que uma sala não poderia homenagear alguém que nunca lecionou na universidade. Continua
21.04.2012
Família considerou que instituição descumpriu acordo de doação ao não batizar sala
A família do banqueiro Pedro Conde (1922-2003) obteve na Justiça a devolução de cerca de R$ 1 milhão que havia doado à USP para construção de um auditório para 90 pessoas na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
A contrapartida da doação previa que a sala fosse batizada com o nome do banqueiro – pela tradição, as salas da São Francisco só recebem nomes de professores da casa. Um quadro com o retrato de Pedro Conde também deveria ser colocado no local.
O contrato foi assinado em abril de 2009, época em que o atual reitor da USP, João Grandino Rodas, era diretor da Faculdade de Direito. A doação foi aprovada pela Congregação da faculdade, órgão deliberativo com representação de diretores, professores e alunos, e a sala chegou a ser batizada.
No entanto, um ano depois, com uma nova direção da faculdade e após protestos de estudantes, a congregação recuou, alegando que não sabia da obrigação de batismo do auditório. Muitos alunos e professores comemoraram a mudança, alegando que uma sala não poderia homenagear alguém que nunca lecionou na universidade. Continua