terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Aids: os fracassos da prevenção, artigo de Caio Rosenthal e Mário Scheffer
Via JC e-mail 3652, de 01 de Dezembro de 2008.
12. Aids: os fracassos da prevenção, artigo de Caio Rosenthal e Mário Scheffer
“O Brasil ainda não se deu conta, enfim, da importância de uma política nacional de prevenção mais abrangente”
Caio Rosenthal é médico infectologista e membro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Mário Scheffer é comunicador social e sanitarista e membro do Grupo Pela Vidda/SP. Artigo publicado na “Folha de SP”:
Estima-se que 630 mil pessoas vivam hoje com HIV e Aids no Brasil. Ainda que a relativa estabilização da epidemia e o aumento da sobrevida dos pacientes sejam motivo de comemoração governamental permanente, é preciso também assumir os fracassos da prevenção.
Dobrou em uma década a incidência entre homens e mulheres com mais de 50 anos. Aumentaram os registros de Aids entre a população escolarizada, com oito a 11 anos de estudo. Os homossexuais, sobretudo os mais novos, vivem o "rebote" da epidemia e engrossam as taxas de infecções recentes. As regiões Norte e Nordeste seguem tendência de aumento dos casos. Superlotados, presídios e cadeias continuam a ser campo fértil para a propagação da doença. E nunca deixaram de estar em condições de vulnerabilidade os profissionais do sexo, as mulheres pobres, os jovens que iniciam a vida sexual cada vez mais precocemente, as travestis e as transexuais, os usuários de drogas, os portadores de transtornos mentais, dentre outros estratos da população. Continua.
12. Aids: os fracassos da prevenção, artigo de Caio Rosenthal e Mário Scheffer
“O Brasil ainda não se deu conta, enfim, da importância de uma política nacional de prevenção mais abrangente”
Caio Rosenthal é médico infectologista e membro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Mário Scheffer é comunicador social e sanitarista e membro do Grupo Pela Vidda/SP. Artigo publicado na “Folha de SP”:
Estima-se que 630 mil pessoas vivam hoje com HIV e Aids no Brasil. Ainda que a relativa estabilização da epidemia e o aumento da sobrevida dos pacientes sejam motivo de comemoração governamental permanente, é preciso também assumir os fracassos da prevenção.
Dobrou em uma década a incidência entre homens e mulheres com mais de 50 anos. Aumentaram os registros de Aids entre a população escolarizada, com oito a 11 anos de estudo. Os homossexuais, sobretudo os mais novos, vivem o "rebote" da epidemia e engrossam as taxas de infecções recentes. As regiões Norte e Nordeste seguem tendência de aumento dos casos. Superlotados, presídios e cadeias continuam a ser campo fértil para a propagação da doença. E nunca deixaram de estar em condições de vulnerabilidade os profissionais do sexo, as mulheres pobres, os jovens que iniciam a vida sexual cada vez mais precocemente, as travestis e as transexuais, os usuários de drogas, os portadores de transtornos mentais, dentre outros estratos da população. Continua.