quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Mudança no ensino médio
Via Estadão - 22 de Dezembro de 2008
Um ano depois de ter afirmado que o ensino médio vive uma "crise aguda" e reconhecido que as políticas adotadas pelo governo para enfrentá-la não surtiram efeito, o ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a tratar da questão. Agora, ele está anunciando uma proposta de alteração do currículo desse ciclo de ensino, para torná-lo mais técnico e voltado à realidade do mercado de trabalho. Preparada por um grupo interministerial encarregado de formular projetos de qualificação de jovens, a proposta acaba de ser apresentada ao Conselho Nacional de Educação.
Destinado aos estudantes na faixa etária entre 15 e 17 anos e com um currículo reconhecidamente anacrônico, o ensino médio é considerado o principal gargalo do sistema educacional brasileiro. Os índices de aproveitamento dos estudantes, nos mecanismos de avaliação, têm sido assustadoramente baixos. A maioria dos alunos apresenta graves deficiências em matérias básicas, como português, matemática e ciências. Sem saber fazer operações geométricas e ler textos mais complexos, eles têm dificuldade para discutir questões abstratas. Continua
Um ano depois de ter afirmado que o ensino médio vive uma "crise aguda" e reconhecido que as políticas adotadas pelo governo para enfrentá-la não surtiram efeito, o ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a tratar da questão. Agora, ele está anunciando uma proposta de alteração do currículo desse ciclo de ensino, para torná-lo mais técnico e voltado à realidade do mercado de trabalho. Preparada por um grupo interministerial encarregado de formular projetos de qualificação de jovens, a proposta acaba de ser apresentada ao Conselho Nacional de Educação.
Destinado aos estudantes na faixa etária entre 15 e 17 anos e com um currículo reconhecidamente anacrônico, o ensino médio é considerado o principal gargalo do sistema educacional brasileiro. Os índices de aproveitamento dos estudantes, nos mecanismos de avaliação, têm sido assustadoramente baixos. A maioria dos alunos apresenta graves deficiências em matérias básicas, como português, matemática e ciências. Sem saber fazer operações geométricas e ler textos mais complexos, eles têm dificuldade para discutir questões abstratas. Continua