25.11.2011
Após denúncias do Observatório Social, foram responsabilizadas três siderúrgicas de Marabá: a Sidepar, a Cosipar e a Siderúrgica Ibérica
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) está embargando as maiores siderúrgicas de Marabá, no Pará. O órgão comprovou o que foi apontado pela pesquisa "O Aço da Devastação", publicada em junho de 2011 pela revista do Observatório Social.
Segundo a pesquisa e a apuração do Ibama, as siderúrgicas usam carvão oriundo da devastação ambiental e do trabalho escravo. Pelos cálculos do órgão, nos últimos quatro anos as siderúrgicas foram responsáveis pela destruição de 27,3 mil hectares de floresta Amazônia. Foram responsabilizadas a Sidepar, a Cosipar e a Siderúrgica Ibérica.
“As siderúrgicas fomentam o desmatamento da floresta amazônica em todo o sul e sudeste paraense para obter o carvão que precisam, acobertando essa origem irregular com Guias Florestais fraudadas", afirma o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama em Marabá, Luciano da Silva, que coordenou a operação Saldo Negro, que desvendou o esquema. Continua