16.11.2011
Primeiro vazamento de petróleo no Brasil, acidente com Campo da Chevron se assemelha ao do Golfo do México e alerta sobre moratória em Abrolhos
Na imagem, detectada pelo satélite Modis, da Nasa, o Greenpeace destaca a extensão da mancha de óleo causada pelo vazamento no poço da Chevron, na Bacia de Campos. |
A área da mancha de óleo avistada em alto-mar, e que já foi detectada pelos satélites da Nasa, foi estimada pela Chevron no último domingo em 163 quilômetros quadrados. No entanto, após ver as imagens divulgadas pela Nasa, o geógrafo John Amos, diretor do site SkyTruth, especializado em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, concluiu que o derrame pode chegar a 3.738 barris por dia, mais de dez vezes o que a ANP afirmou. Com isso, não se pode confiar em mais nada.
“A causa ainda é desconhecida. A Chevron declara que o vazamento é resultado de uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não no poço de produção no campo de Frade. Mas essa falha natural não aparecia no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O que aconteceu em Frade para a ‘falha natural’ começar a jorrar petróleo? Onde está o EIA de Frade, para que a população possa acessá-lo?”, questiona Leandra Gonçalves, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. Continua
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