Por Danielle Nogueira e Liana Melo, O Globo
19.11.2011
Vazamento no fundo do mar. Foto: Divulgação / ANP |
De acordo com essas fontes, quem identificou a presença de óleo em alto-mar no dia 7 foi a Petrobras, que, além de parceira da Chevron no Campo do Frade, opera outra plataforma numa área contígua, o Campo de Roncador.
Foi a estatal quem verificou que a fonte de vazamento de petróleo não estava na área de Roncador e, imediatamente, avisou a operadora do campo vizinho. Só então a Chevron mobilizou sua equipe e usou um robô para tentar identificar a origem do derrame.
O equipamento, no entanto, tinha capacidade limitada de operação e não conseguia fazer uma leitura precisa das coordenadas do local de onde vinha o petróleo.
Por falta de equipamento adequado, a Chevron teve de recorrer à Petrobras, que lhe emprestou dois robôs capazes de colher dados mais precisos.Foi a partir desses dados que a petrolífera americana pôde, finalmente, arregaçar as mangas para tentar conter o vazamento.
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