segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

É rodoviária, mas parece aeroporto

Via Estadão
Por LUÍSA ALCALDE
18.12.2011

Com a ascensão da classe C e a fuga de passageiros de ônibus para os aviões, o Terminal Rodoviário do Tietê, na zona norte da capital, contra-atacou para não perder ainda mais clientes e tratou de oferecer serviços e comodidades antes acessíveis apenas a quem cruzava o País a bordo de aeronaves. As mudanças, que começaram a ocorrer de três anos para cá, fizeram o maior terminal de ônibus do Brasil ficar cada vez mais com jeito de aeroporto.

Agora, quem aguarda parentes ou conhecidos vindos de outras partes do País acompanha os horários de chegada dos ônibus por meio de nove painéis eletrônicos instalados nos saguões do 1.º andar. Desde julho, mensagens pelos alto-falantes são passadas, além do português, em espanhol e inglês. Quem parte, pode comprar passagens pela internet com cartões de crédito. No dia da viagem, basta imprimir o tíquete antes do embarque em máquinas de autoatendimento, sem filas.

As viagens podem ainda ser parceladas em três ou dez vezes sem juros ou em até 15 vezes. As parcelas mensais do trajeto ida e volta de Curitiba a São Paulo, por exemplo, saem por R$ 41,60 para uma família com quatro pessoas. A novidade ganhou força entre as empresas de ônibus, de junho para cá. “Com o tempo, a tendência será a maioria aderir”, acredita Eduardo Cardoso, diretor da Socicam, empresa que administra os terminais rodoviários de São Paulo.

Até check-in com despacho de bagagem tem empresa fazendo. Caso da Itapemirim, que pesa as malas dos clientes e, depois, se encarrega de levá-las ao bagageiro dos ônibus. Só é cobrada tarifa se o peso exceder 30 quilos. Continua